O setor fotovoltaico não para de crescer, mesmo durante a pandemia do Covid-19. Muitos dos projetos de energia solar são feitos com base nos financiamentos, sejam públicos ou privados. Nesse sentido, os prazos de financiamento foram estendidos.
Para saber mais sobre esse importante assunto, preparamos esse artigo. Acompanhe com a gente do Dica Solar e descubra mais.
Crescimento do setor solar
Embora estejamos enfrentando uma pandemia, o setor fotovoltaico já expandiu 45%. Apenas no primeiro semestre de 2020, foram registradas mais de 126.219 novas conexões. Em comparação com o mesmo período no ano anterior, onde o número era de 120.858 conexões.
Como resultado desse crescimento de demanda, foram criados mais de 50 mil novos postos de trabalho em toda a cadeia de produção.
O impacto do home office no setor fotovoltaico
Com o isolamento social, as pessoas passaram a ficar mais tempo em suas casas e consequentemente, o valor gasto em consumo de energia aumentou.
Uma família com quatro pessoas, gasta em média 190 quilowatt-hora por mês. Embora a instalação de um sistema fotovoltaico possa ser orçada entre 10 a 15 mil reais, o valor é recuperado em 4 a 7 anos. A durabilidade do sistema é de, em média, 25 anos e causa uma redução de 80 ou 90% no valor a pagar em energia.
Um sistema construído com 5 mil reais, poderia produzir 70% do consumo de eletricidade mensal de uma família de baixa renda, estima a ABSolar. Essa é uma das ações de inclusão tecnológica habitacional, a recém lançada ‘Casa Verde e Amarela”.
Nesse sentido, o segmento solar que mais cresceu foi a de demanda por instalações fotovoltaicas residenciais. Dos mais de 126,219 novos sistemas, 72% destes eram para residências. Sendo então, mais de 305 mil telhados solares residenciais implantados.
Diminuição dos preços
Primeiramente, o motivo que mais leva a aquisição do sistema solar é a diminuição dos preços. Desde 2010, os custos para a instalação caíram em média 85%. As placas solares, por exemplo, tiveram seus preços diminuídos em 90%.
A diminuição dos preços está associada a nacionalização da produção, assim como programas governamentais. Em julho deste ano, o Presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou uma lei que zerou os impostos de equipamentos solares vindos do exterior. A medida vale até o final de 2021, e se aplica a painéis solares, amortecedores, trackers e vários outros equipamentos. Anteriormente, os produtos tinham uma tarifa de 12 a 14%, e eles vem majoritariamente da China.
Aumento do prazo de financiamento
Com a pandemia do Covid-19, os bancos estão criando iniciativas para os interessados em investir em energia limpa.
Santander
O Santander anunciou a expansão do tempo de pagamento. Antes, os financiamentos eram de 60 meses. Agora, é possível alongar para 72 meses o pagamento, isso por causa de uma linha especial de financiamento fotovoltaico.
O banco ampliou também o período de carência no vencimento da primeira parcela, indo de 90 para 120 dias. As taxas foram congeladas a partir de 0,79% ao mês.
De acordo com o superintendente de estratégia de negócios do banco, as mudanças são para facilitar o pagamento, já que a redução do custo da energia só acontece em média, no 4 mês. Esse tempo corresponde a decisão de compra, instalação e o começo da diminuição dos custos.
Itaú
Outro banco que fez significativas mudanças foi o Itaú. O banco passou a usar uma carência de 90 dias nos pagamentos. Assim como o parcelamento aumentou, agora é possível fazer o financiamento em até 57 meses. Embora não saibamos as taxas ofertadas pelo banco, houve nelas também uma mudança.
Foram várias as medidas tomadas por todos os envolvidos no setor para facilitar e ampliar a aquisição da energia fotovoltaica. Além de renovável, limpa e sustentável, ela está sendo essencial para a chamada “retomada verde”.
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