Painel Solar Fotovoltaico: 8 dicas para escolher o melhor

Existem algumas informações extremamente importantes que precisam ser levadas em conta na hora de você escolher o seu painel de energia solar. Confira 8 motivos que vão levar você a pensar e pesquisar melhor para encontrar os painéis fotovoltaicos mais indicados à sua necessidade.

1. Garantia do painel fotovoltaico

Olhando apenas o orçamento do painel solar, não é possível determinar sua qualidade. A maioria dos painéis fotovoltaicos possuem garantia de potência mínima de 25 anos e a 80% da sua potência original. É extremamente importante verificar se a garantia tem o apoio de uma entidade brasileira, que terá que cumprir as leis de garantias do consumidor caso haja alguma falha ou problema no desempenho do painel fotovoltaico em questão.

  • Ainda sobre a qualidade: mais um indicador geral de boa qualidade do painel é a “moldura” de alumínio do painel fotovoltaico. É importante prestar atenção nessa “moldura”, que é o quadro de alumínio que vai ao redor do seu painel de energia solar. Fique atento nas suas junções (cantinhos) para saber se eles estão perfeitamente unidos, se a moldura foi colada (o que não é aconselhável), aparafusada ou soldada. São pequenos detalhes que importam na hora da escolha do melhor.

2. Eficiência do painel de energia solar

A eficiência do painel é calculada em porcentagem (%) na relação energia solar capturada pela placa fotovoltaica e no quanto ela é transformada em energia elétrica para consumo. Em suma, quantos W/h por m2 o painel é capaz de gerar em energia.

Existem diversas potências de placas solares, variando de 305W a 405W, fabricante, necessidade e com 72 células solares em cada placa, normalmente.

Portanto, o que pode determinar a escolha da eficiência do seu painel solar é o seu objetivo e, não necessariamente, a escolha ser em cima do mais eficiente. Porque quanto maior a eficiência, mais caro é, mas também menor será a quantidade de painéis, já que produz mais watts por metro quadrado, resultando numa maior produção de energia. O ideal é fazer a conta de R$ por Watt, para saber qual irá atender melhor a sua necessidade.

Potência do painel solar x consumo: 0,21W – 200kWh; 0,45W – 330kWh; 0,55W – 400kWh; 0,91W – 660kWh; 1,11W – 800kWh – 2,05W – 1480kWh

3. Fabricante do painel solar

No Brasil, ainda é maioria os fabricantes de painéis fotovoltaicos importados, existindo diversas opções no mercado, sendo algumas mais famosas que outras.

Os principais pontos a serem considerados na hora da pesquisa são: garantia, como falamos anteriormente, e se há apoio de uma entidade brasileira para te dar todo apoio necessário; se eles têm filial no Brasil (para qualquer tipo de contato necessário) e não menos importante, fazer aquela pesquisa de reclamações e classificação do site.

Os principais fabricantes do mercado: JinkoSolar, Trina Solar, Canadian Solar, JA Solar, Hanwha Q-CELLS, Globo Brasil entre outras.

4. Tipo de painéis fotovoltaicos

A princípio, existem no mercado 8 tipos de painéis solares, mas os mais conhecidos são os monocristalinos, policristalinos, filme fino e híbridos. O ideal é procurar saber mais sobre todos eles, analisar “prós e contras” e fazer a escolha da tecnologia que mais atenderá as suas necessidades.

5. Tolerância de potência do painel solar

A tolerância de potência mostra a variação da potência, que vem indicada na folha técnica do painel adquirido, com a produção real de energia gerada. Um painel solar fotovoltaico tem uma variação de tolerância entre +5% e -5%. Sendo assim, um painel de 330W pode produzir entre 313,5W até 346W. Importante a atenção nesses números, pois é ele que afeta a quantidade de energia produzida.

6. Camada inferior do painel solar fotovoltaico (backsheet)

As placas fotovoltaicas possuem uma folha inferior de plástico, coladas na parte de trás do painel fotovoltaico para proteger as células fotovoltaicas. Essas folhas não podem apresentar bolhas de ar ou sinais de descolamento. Portando, é extremamente importante prestar atenção para não adquirir painéis de baixa qualidade.

7. Coeficiente de temperatura do painel solar

Primeiramente, o coeficiente de temperatura é a forma em que o painel solar reage a temperaturas quentes (quente nesse caso, definido por temperaturas maiores que 25C°). Em segundo lugar, o coeficiente é representado em unidades expressas em % por graus Celsius.

No Brasil, como é um país com temperaturas mais altas, é bem importante. Já que, quanto menor esse número, melhor. Quanto mais sol bater em suas placas solares, mais energia produzirá. Quanto menor, menos energia e maior é esse número.

Um coeficiente com número entre 0,3% e 0,4%, significa uma excelência no seu painel. Entre 0,4% e 0,5%, é um coeficiente razoável. Acima de 0,6% é um alerta, já que é um coeficiente alto, podendo demonstrar que seu painel é de baixa qualidade.

8. Custo do painel fotovoltaico

Produzimos um artigo falando sobre o custo dos kits de painéis solares fotovoltaicos. Não é possível indicar com valores precisos o quanto você vai gastar no projeto, por isso sempre indicamos pedir um orçamento que será pensado em cima de todas as suas necessidades e escolhas.

Tenha em mente todas essas dicas citadas anteriormente e que cada escolha influencia no resultado. Desde a qualidade do painel escolhido, fabricante, garantia, até a instalação, que influencia bastante (há vários fatores envolvidos) no valor final.

Em conclusão, o mais importante é o projeto caber dentro do seu budget e atender, da melhor maneira, as suas necessidades.

A evolução da Energia Solar no Brasil: princípios básicos à atualidade

Nos artigos anteriores, falamos bastante sobre o que é a energia solar fotovoltaica, como é gerada, seus benefícios, além de outros assuntos. Mas nunca explicamos e demos um contexto simples, sobre o que é e a evolução da energia solar no Brasil. Portanto, hoje, nossos olhos estarão voltados para te explicar suas origens.

Começando pelo mais importante de todos: O Sol

O Sol é a estrela central do Sistema Solar que se formou cerca de 4,57 bilhões de anos atrás. Indispensável para a manutenção da vida em nosso planeta, incluindo a nossa, tem a luz solar como nossa principal fonte de energia. O Sol possui uma massa 332 900 vezes maior que a da Terra e é composto primariamente de hidrogênio (74% de sua massa) e hélio. Mas tem outros traços de elementos como, por exemplo, o oxigênio.

Em cerca de 5 bilhões de anos, o hidrogênio no núcleo solar esgotará. Significa que, quando isso acontecer, ele entrará em contração devido à sua própria gravidade. A terra sofrerá bastante com isso, mas por enquanto, sobreviveremos e podemos aproveitá-lo de diversas maneiras.

Uma delas é capturando a energia solar através das células solares para gerar a produção de energia elétrica. Fonte limpa e renovável, que precisa apenas da nossa estrela maior. Mas não só através da energia fotovoltaica que conseguimos gerar eletricidade. Também geramos através dos raios de sol, conseguimos gerar calor que também gera energia, mostrando mais uma fonte de energia limpa e renovável.

Energia Solar: conceitos

Nos referimos ao termo energia solar, à energia proveniente da luz e do calor do Sol. Há vários meios diferentes que conseguimos aproveitar essa energia. Principalmente de maneiras tecnológicas: como o aquecimento solar, a energia solar fotovoltaica, a energia heliotérmica, a arquitetura solar e a fotossíntese artificial. 

Podemos classificar as tecnologias de duas formas: ativas ou passivas, e essa classificação vai depender de fatores como a forma em que são capturadas, como convertem e distribuem a energia solar. Dentre as técnicas solares ativas estão o uso de painéis fotovoltaicos, que são nosso ponto focal, concentradores solares térmicos das usinas heliotérmicas e os aquecedores solares. Já nas técnicas solares passivas estão a orientação de um edifício em relação ao Sol, projeção de espaços que façam o ar circular naturalmente, dentre outros exemplos.

A evolução da energia solar

Qual sua origem?

A origem da energia solar fotovoltaica aconteceu em 1839, quando o um físico francês chamado Edmond Becquerel, descobriu a tecnologia em sua pesquisa e estudo sobre efeito fotovoltaico. Em 1883, Charles Fritts criou a primeira célula fotovoltaica composta por selênio, que conseguiu gerar uma corrente contínua e constante, com uma conversão elétrica máxima de 2% (sendo hoje produzida 20% – 10x mais).

Logo depois, em 1905, Albert Einstein modernizou os conceitos do efeito fotoelétrico, que foi descoberto anteriormente pelo físico Heinrich Hertz. Einstein, através dos seus experimentos apresentou o efeito fotoelétrico através da emissão de elétrons de uma superfície em interação com uma onda eletromagnética. E em 1922, ganhou seu primeiro Prêmio Nobel, após apresentar esse método, que é o responsável por estabelecer a energia solar como fonte de energia limpa e renovável.

Em 1958, iniciou-se uma das primeiras utilizações dos painéis solares, no espaço, através do satélite Vanguard I, que foi lançado com o auxílio de um painel de 1W destinado a alimentar seu rádio durante a viagem. Logo após, começaram as construções das primeiras instalações de painéis fotovoltaicos em casas, comércios, transportes públicos etc.

Mas foi apenas nos anos 2000 que foram construídos os sistemas conectados à rede. E em 2012, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) criou a Regulamentação RN 482 no Brasil, que permite a qualquer consumidor gerar sua própria energia renovável conectada à rede de distribuição e com o acúmulo de créditos energéticos.

Energia solar no Brasil

Você sabia que, do total da matriz energética brasileira, 1,2% é produzido através sistemas solares fotovoltaicos? O Brasil recebe uma insolação, que é o número de horas de brilho do Sol, superior a 3000 horas por ano, e na região Nordeste há uma incidência média diária entre 4,5 a 6 kWh. Sendo assim, nosso país tem a maior taxa de irradiação solar do mundo.

Dos estados que mais utilizam da tecnologia e geram energia solar através dos painéis solares fotovoltaicos, Minas Gerais está no topo, com 35.499,60 kW instalados. Vindo logo após São Paulo e Rio Grande do Sul, em segundo e terceiro lugar, respectivamente.

Como ela está sendo utilizada?

Aqui no Brasil é extremamente comum o uso da energia solar em residências, comércios, indústrias, regiões com negócios agrícolas e em usinas solares. Utilizamos, como falado anteriormente, dois tipos de geração de energia solar: através do aquecimento da água e dos painéis fotovoltaicos.

Em conclusão, a energia solar no Brasil auxilia na redução dos valores da conta de luz, ajuda a diminuir a carga energética das redes distribuidoras, uma vez seu sistema esteja ligado a rede e, não só no Brasil como no mundo, ajuda a diminuir os impactos ambientais. Lembrando sempre dos benefícios que ela traz e um dos mais importantes: a geração de energia limpa e renovável, sem poluição e utilização de combustíveis fósseis, que além de terem uma vida útil no planeta, poluem também.

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