Brasil ultrapassa meio milhão de unidades com geração solar distribuída

O Brasil acaba de bater outro recorde na geração de energia solar distribuída. Agora, o país conta com mais de 500 mil unidades consumidoras dessa energia renovável, verde e ecológica!

Essa é outra boa notícia que nós, do Dica Solar, viemos trazer com grande alegria para você. Temos em nosso blog diversas notícias que mostram o avanço que a energia fotovoltaica distribuída tem alcançado. São através desses recordes que batemos, que tornamos cada vez mais conhecida essa fonte inesgotável e benéfica de energia. Então, acompanhe com a gente mais essa boa notícia.

500 mil unidades com geração de energia fotovoltaica distribuída

No começo de fevereiro, o Brasil bateu a meta de 500 mil unidades usando da geração distribuída como fonte energética. A maior parte das instalações foram feitas em residências, correspondendo a 73,6% do total instalado. Hoje, são 287.772 casas com energia solar distribuída instalada. Dessa mesma forma, ainda está nas residências, a maior demanda de instalações.

De acordo com a AbSolar, Associação Brasileira de Energia Solar, seguido das residências, os pequenos comércios correspondem a 16,6% das instalações, com 64.830 sistemas instalados em todo o país. Em seguida, aparece o setor rural com 7% do total instalado, com 27.487 sistemas.

A indústria é responsável por 2,4% da demanda instalada, com 9.509 instalações. Por último, de acordo com os dados disponibilizados pela AbSolar, está o setor público, com menos de 1%. A maior parte dessa produção de energia é usada para abastecer o consumo de prédios públicos.

Marco na instalação de novos sistemas

Para abastecer os mais de meio milhão de usuários, foram necessárias as instalações de 400 mil sistemas solares, outro marco alcançado. As construções desses sistemas fotovoltaicos já somaram mais de R$ 23,1 bilhões de investimentos.

Os investimentos para a energia solar vêm da iniciativa privada nacional e internacional, como também, do governo federal. Além dos incentivos para a construção de novos sistemas, com a flexibilização de regras por parte de bancos e a liberação de crédito. Ocorre também a diminuição dos preços que, no ano passado, as alíquotas em dezenas de produtos fotovoltaicos foram zeradas. Em outras palavras, isso significa que as compras desses produtos até o fim de 2022 não pagarão impostos ao governo federal brasileiro.

Embora ainda seja pequeno o número de usuários da energia fotovoltaica, que hoje corresponde a meio por cento dos brasileiros usando da geração distribuída, podemos ver um movimento do mercado para ampliar esses números em poucos anos.

Projeções para o mercado brasileiro

O Brasil possui uma posição de vantagem em relação aos demais países. Isso por ser um país de dimensões continentais e com grande quantidade de radiação solar em todos os meses do ano.

Quando comparamos o percentual de usuários brasileiros da energia fotovoltaica distribuída com os da Austrália, podemos ver como o setor ainda precisa crescer. A Austrália tem 1 a cada 5 habitantes usando a energia solar. Nesse sentido, o país tem mais de 2,5 milhões de sistemas instalados para uma população de 25 milhões de habitantes. Para termos a mesma proporção, precisaríamos ter 20 milhões de sistemas instalados. E isso é possível alcançar em poucos anos.

Estados com todos os seus municípios usando energia solar

Recentemente postamos em nosso site um artigo sobre o recorde alcançado pelo estado do Rio de Janeiro, que conta com todos os seus 92 municípios com sistemas de energia distribuída. O mesmo acontece com o estado do Espírito Santo, que em seus 78 municípios, contam com a energia distribuída instalada.

Os estados do norte e nordeste tem recebido investimentos milionário e com isso, tendo os números de adeptos dessa fonte de energia dobrados.

Mesmo com o Covid-19, foram adicionados 2 gigawatts, GW, de potência ao sistema elétrico brasileiro. Para este ano, a previsão é de mais 3 GW. O Brasil conta, no total, com 4,8 GW de potência instalada.

Nós, do Dica Solar, queremos ajudar na democratização da energia solar! Por isso, gerenciamos a maior plataforma que conecta instaladores e clientes fotovoltaicos. Venha você também fazer parte e aproveitar de todos os nossos benefícios.

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Revisão da REN 482 deve ser concluída até começo de 2021

O ano de 2021 parece ser agitado para o setor da energia solar. Isso, devido ao fato da Resolução Normativa 482 estar em debate no Congresso Nacional. A revisão do texto é necessária para oferecer mais vantagens e segurança ao setor fotovoltaico, porém, seu texto tem levantado polemicas acerca das possíveis mudanças.

A REN é a primeira resolução sobre energias limpas e sustentáveis, sua mudança, positiva ou não, trará forte impacto ao mercado fotovoltaico. Quer saber mais sobre o assunto? Então, acompanhe com a gente do Dica Solar mais esse artigo.

Resolução 482

Primeiramente, vamos falar brevemente sobre o que é a resolução 482/2012.

A Resolução Normativa no 482 criou o Sistema de Compensação de Energia Elétrica. Dessa forma, ela estabeleceu condições gerais para o acesso a micro geração e mini geração e tornou possível a produção de energia para o consumo próprio. A partir dela, todo consumidor que for ativamente cadastrado no Ministério da Fazenda tem concessão para ter um gerador de energia elétrica própria vindo de fontes renováveis.

Conhecida como a “lei de incentivo a energia solar”, a resolução permite que a energia fotovoltaica produzida em excesso seja ‘emprestada’ e creditada. Dessa forma, há um desconto na fatura do consumidor, já que ele empresta energia para a rede energética da concessionária.

Além disso, a resolução apresenta outros importantes regulamentos, que, com o passar dos anos, receberam algumas modificações e outras normativas que a completam. Exemplos disso são as REN 687 e 786, embora a 482 continue sendo a mais importante.

Necessidade de mudanças

A energia solar vem se popularizando e recebendo muitos adeptos, embora seja apenas 2% da fonte energética nacional. O mercado solar vem diminuindo seus custos e desenvolvendo novas tecnologias. Nesse sentido, já existia a vários anos a necessidade de mudanças no marco regulamentar.

Inicialmente, em 2018, a ANEEL, Agência Nacional de Energia Elétrica, começou a criar um projeto regulamentar para complementar e substituir a REM 482. Dessa forma, no ano seguinte a agência apresentou seu novo texto base para a sociedade. Porém, ele não foi bem aceito, já que alterava diversas questões em relação à compensação solar e outros pontos.

A sociedade via também a necessidade de uma mudança não ser apenas administrativa, mas sim, nacional, indo para o Congresso, o que ofereceria mais segurança para o setor. Assim como tornaria a energia fotovoltaica ainda mais propensa a investimentos. E, assim foi feito.

As mudanças propostas pela ANEEL passaram a tramitar em Brasília, onde receberam um relator que influencia diretamente nas mudanças do texto base.

Quer saber quais são às três principais mudanças do texto? Então siga com a gente!

Créditos de energia

Embora não tenha sido tão grande a mudança, a nova proposta apresenta maior valorização dos créditos energéticos. A princípio, a proposta de 2019 da ANEEL, visava compensar apenas o componente de energia da tarifa. Por outro lado, o novo texto apresenta uma margem maior para o pagamento dos créditos de maneira integral. Dessa forma, será possível o pagamento nos 5 componentes de tarifação, sendo eles: encargos da TUSD, encargos da TE, perdas, distribuição e transmissão.

Porém, é importante ressaltar que haverá variação conforme a modalidade e o ano da compensação. Sendo assim, especialistas afirmam ser inviável e negativa a aprovação desse trecho da proposta. Isso porque, impediria que muitos outros projetos benéficos ao setor surgissem e fossem aprovados.

Veja a tabela de compensação conforme proposto.

Tabela 01
Fonte: https://genyx.com.br/revisao-da-ren-482entenda-a-nova-proposta-apresentada-pela-aneel/

Direito adquirido

A proposta da ANELL é que, as unidades consumidoras que tiverem efetuado o pedido dos sistemas fotovoltaicos até a data da aprovação e sanção presidencial do texto, mantenham as regras atuais. Ou seja, esses, por 12 anos, não sofreriam as mudanças propostas pela nova resolução. Assim como seria facultativo se haveria ou não a inclusão em futuras regras.

Esse movimento vai contrário as sinalizações dadas pela ANEEL de desburocratização desde 2018.

Valorização de atributos

Outra proposta da ANEEL é de que em 24 meses seja criada uma nova regulação para metodologia de valorização dos atributos dos sistemas de micro e mini geração distribuída.

Embora seja uma regulamentação positiva para o setor, ela ainda é muito vaga, sem listar quais atributos seriam valorizados. Nesse sentido, a mudança pouco é efetiva ou alcançável. Além disso, a mudança ocorreria apenas 24 meses depois da aprovação total da lei.

Essas são as principais mudanças que o novo texto apresenta, porém, a agência ainda deve fazer mais algumas mudanças. Não só isso, mas é necessário ter em mente que o texto sofrerá mudanças conforme tramita pela casa legislativa.

O esperado é que após as alterações, a nova mudança possa completar as diretrizes da Resolução nº 15 de 2020, trazidas pelo Conselho Nacional de Política Energética, CNPE.

Como você pode ver, a tramitação da revisão da REN 482 promete movimentar o setor fotovoltaico ao longo de 2021. Nós, do Dica Solar, estamos sempre acompanhando todas as movimentações do setor solar. Com essa movimentação, não será diferente. Principalmente porque ela deve trazer ainda mais confiabilidade para instalações e investimentos.

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Vantagens e Desvantagens da energia solar fotovoltaica

Você provavelmente já parou para pensar quais são as vantagens e desvantagens da energia solar. Fala-se muito sobre as vantagens. Claro que elas fazem total diferença e, não é à toa que é uma das energias alternativas que mais cresce ao longo dos anos.

Nesse artigo, vamos trazer uma lista das vantagens e desvantagens da energia solar, com certeza você já deve conhecer alguma delas, mas deixaremos você decidir no final, se ela realmente é vantajosa para o seu caso. Além de deixar ainda mais claro o porquê da energia solar está em constante crescimento não só no Brasil, como no mundo.

Confira as Vantagens:

1. Não são poluentes, reduzindo as taxas de poluição e de carbono

O processo de geração de energia solar fotovoltaica através dos painéis solares, não emitem dióxido de carbono (CO2), óxidos de nitrogênio (NOX) ou dióxido de enxofre (SO2), que são os principais poluentes, que contribuem para o efeito estufa, e com efeitos nocivos à saúde. A sua geração de energia é totalmente limpa.

2. Recurso renovável e infinita

Como citado no início do texto, a energia solar é considerada uma fonte de energia limpa, renovável e inesgotável/infinita. Diferente de outras fontes que costumamos utilizar como combustíveis fósseis, que são uma fonte finita e que um dia vai se esgotar.

3. Baixa necessidade de manutenção

Um ponto extremamente positivo para quem opta em instalar os painéis solares para gerar energia solar, é que os painéis têm baixa necessidade de manutenção, necessitando apenas de uma limpeza anual, além de terem uma vida útil bem longa, podendo chegar a 25 anos.

4. Custo x benefício e redução da conta de luz

Apesar de ter um custo mais elevado para instalação, o custo x benefício ao longo dos anos, compensa. Com a geração da sua própria energia, dependendo do seu consumo, você consegue gerar até 100% da sua energia, sendo ela residencial, comercial ou industrial.

5. Sustentabilidade

Como já mencionamos mais de uma vez, a geração de energia solar é totalmente limpa e renovável, isso inclui o seu processo de geração de energia que também é natural e precisa apenas da radiação solar para funcionar. Isso diminui qualquer tipo de poluição e de resíduo, além de não impacto negativamente na natureza. Outro ponto positivo é de não ser necessário lugares amplos e produção de larga escala para gerar a energia, como acontece com as hidrelétricas.

6. Valorização do Imóvel

Sabemos que o custo de implementação e investimento de um painel solar é mais elevado, mas como falado acima, o custo x benefício ao longo dos anos compensa, não só na sua economia da conta de luz, mas também em relação ao seu imóvel. De acordo com o mercado imobiliário, o valor do imóvel que tem instalado painéis solares, tem sua propriedade valorizada em até 30%.

7. A Energia Solar é a fonte de energia mais barata do mundo

Segundo a Bloomberg New Energy Finance, a energia mais barata do mundo é a Energia solar, já superando a energia eólica. Por ser gerada a partir da captação da luz do sol, é uma fonte de energia gratuita, além de ser limpa, inesgotável, sustentável e renovável. Inclusive, estima-se que até o ano de 2050 ela será a fonte mais utilizada em todos os países. Sendo sempre uma fonte gratuita de energia.

8. A Energia Solar pode ser usada em áreas isoladas da rede elétrica

A energia solar fotovoltaica é uma das melhores alternativas em regiões isoladas onde não se tem rede elétrica, muito mais barata que geradores a diesel ou óleo combustível.

Apesar de vermos que a energia solar é muito vantajosa em vários aspectos, sempre tem pontos negativos a serem considerados. Confira a seguir algumas das desvantagens da energia solar fotovoltaica.

Confira as desvantagens:

1. Alto custo de aquisição

O custo de um projeto é sempre assustador, um dos motivos das quais muitas pessoas desistem de colocar painéis solares em suas casas ou empresas, o custo de aquisição é alto e competitivo. Embora sua vida útil seja bem alta, como falamos anteriormente, desembolsar esses valores, ainda pode ser desafiador para muita gente.

2. Não há produção de energia solar durante a noite

Como vocês sabem, para produção de energia é necessário a luz do sol para que esse processo aconteça. Apesar de conseguir gerar energia em tempos nublados (quando há pouca incisão de raios solares), durante a noite, não há nenhum raio de luz, sendo assim inviável a produção de energia nesse período. Sendo assim, necessário ter um armazenamento de energia para esses períodos e dias chuvosos, por exemplo.

3. Falta de Incentivos Governamentais Brasileiros

Um dos motivos que muitas pessoas devem perceber é a falta de incentivo fiscal do governo em relação a energia solar no Brasil. Essa é uma das principais desvantagens que demonstra ser, muitas vezes, uma solução pouco acessível. Mas essa realidade já está mudando, o mercado está encontrando maneiras de deixar essa tecnologia cada vez mais em conta. Existem linhas de financiamento efetivas para a aquisição desse sistema e com taxas de juros condizentes.

4. Impactos à fauna

Como a instalação é necessariamente feita no telado dos imóveis, através do reflexo da luz do sol nas placas, pode confundir os pássaros, por exemplo! Tanto na área urbana, como na área rural, as placas podem servir como espelhos e com os raios de luz incidentes nas placas, elas podem refletir confundindo esses animais. Além de, dos projetistas precisarem ter cuidado com fatores como aquecimento, para evitar queimar esses animais devido ao calor excessivo para gerar essa energia.

5. Baixa capacidade de armazenamento

Em comparação à outras energias alternativas, a energia solar é uma das que possui menor capacidade de armazenamento, sendo possível apenas armazenas pequenas quantidades.

6. Anti-ilhamento

O desligamento automático do sistema causa o anti-ilhamento, isso acontece quando há intervalo de energia na rede elétrica. Por conta disso, podem ocorrer alguns problemas técnicos no inversor solar, já que ele depende da rede para sincronizar a corrente. Sendo assim, em sistemas fotovoltaicos on grid, ou seja, conectado à rede, há possibilidades do isolamento da rede pública não ser detectado, que ocasionará uma pausa no funcionamento do sistema, que fará o corte do fornecimento de energia limpa. Esse problema pode ocorrer de maneira externa ou no próprio inversor solar.

Painel Solar Fotovoltaico: 8 dicas para escolher o melhor

Existem algumas informações extremamente importantes que precisam ser levadas em conta na hora de você escolher o seu painel de energia solar. Confira 8 motivos que vão levar você a pensar e pesquisar melhor para encontrar os painéis fotovoltaicos mais indicados à sua necessidade.

1. Garantia do painel fotovoltaico

Olhando apenas o orçamento do painel solar, não é possível determinar sua qualidade. A maioria dos painéis fotovoltaicos possuem garantia de potência mínima de 25 anos e a 80% da sua potência original. É extremamente importante verificar se a garantia tem o apoio de uma entidade brasileira, que terá que cumprir as leis de garantias do consumidor caso haja alguma falha ou problema no desempenho do painel fotovoltaico em questão.

  • Ainda sobre a qualidade: mais um indicador geral de boa qualidade do painel é a “moldura” de alumínio do painel fotovoltaico. É importante prestar atenção nessa “moldura”, que é o quadro de alumínio que vai ao redor do seu painel de energia solar. Fique atento nas suas junções (cantinhos) para saber se eles estão perfeitamente unidos, se a moldura foi colada (o que não é aconselhável), aparafusada ou soldada. São pequenos detalhes que importam na hora da escolha do melhor.

2. Eficiência do painel de energia solar

A eficiência do painel é calculada em porcentagem (%) na relação energia solar capturada pela placa fotovoltaica e no quanto ela é transformada em energia elétrica para consumo. Em suma, quantos W/h por m2 o painel é capaz de gerar em energia.

Existem diversas potências de placas solares, variando de 305W a 405W, fabricante, necessidade e com 72 células solares em cada placa, normalmente.

Portanto, o que pode determinar a escolha da eficiência do seu painel solar é o seu objetivo e, não necessariamente, a escolha ser em cima do mais eficiente. Porque quanto maior a eficiência, mais caro é, mas também menor será a quantidade de painéis, já que produz mais watts por metro quadrado, resultando numa maior produção de energia. O ideal é fazer a conta de R$ por Watt, para saber qual irá atender melhor a sua necessidade.

Potência do painel solar x consumo: 0,21W – 200kWh; 0,45W – 330kWh; 0,55W – 400kWh; 0,91W – 660kWh; 1,11W – 800kWh – 2,05W – 1480kWh

3. Fabricante do painel solar

No Brasil, ainda é maioria os fabricantes de painéis fotovoltaicos importados, existindo diversas opções no mercado, sendo algumas mais famosas que outras.

Os principais pontos a serem considerados na hora da pesquisa são: garantia, como falamos anteriormente, e se há apoio de uma entidade brasileira para te dar todo apoio necessário; se eles têm filial no Brasil (para qualquer tipo de contato necessário) e não menos importante, fazer aquela pesquisa de reclamações e classificação do site.

Os principais fabricantes do mercado: JinkoSolar, Trina Solar, Canadian Solar, JA Solar, Hanwha Q-CELLS, Globo Brasil entre outras.

4. Tipo de painéis fotovoltaicos

A princípio, existem no mercado 8 tipos de painéis solares, mas os mais conhecidos são os monocristalinos, policristalinos, filme fino e híbridos. O ideal é procurar saber mais sobre todos eles, analisar “prós e contras” e fazer a escolha da tecnologia que mais atenderá as suas necessidades.

5. Tolerância de potência do painel solar

A tolerância de potência mostra a variação da potência, que vem indicada na folha técnica do painel adquirido, com a produção real de energia gerada. Um painel solar fotovoltaico tem uma variação de tolerância entre +5% e -5%. Sendo assim, um painel de 330W pode produzir entre 313,5W até 346W. Importante a atenção nesses números, pois é ele que afeta a quantidade de energia produzida.

6. Camada inferior do painel solar fotovoltaico (backsheet)

As placas fotovoltaicas possuem uma folha inferior de plástico, coladas na parte de trás do painel fotovoltaico para proteger as células fotovoltaicas. Essas folhas não podem apresentar bolhas de ar ou sinais de descolamento. Portando, é extremamente importante prestar atenção para não adquirir painéis de baixa qualidade.

7. Coeficiente de temperatura do painel solar

Primeiramente, o coeficiente de temperatura é a forma em que o painel solar reage a temperaturas quentes (quente nesse caso, definido por temperaturas maiores que 25C°). Em segundo lugar, o coeficiente é representado em unidades expressas em % por graus Celsius.

No Brasil, como é um país com temperaturas mais altas, é bem importante. Já que, quanto menor esse número, melhor. Quanto mais sol bater em suas placas solares, mais energia produzirá. Quanto menor, menos energia e maior é esse número.

Um coeficiente com número entre 0,3% e 0,4%, significa uma excelência no seu painel. Entre 0,4% e 0,5%, é um coeficiente razoável. Acima de 0,6% é um alerta, já que é um coeficiente alto, podendo demonstrar que seu painel é de baixa qualidade.

8. Custo do painel fotovoltaico

Produzimos um artigo falando sobre o custo dos kits de painéis solares fotovoltaicos. Não é possível indicar com valores precisos o quanto você vai gastar no projeto, por isso sempre indicamos pedir um orçamento que será pensado em cima de todas as suas necessidades e escolhas.

Tenha em mente todas essas dicas citadas anteriormente e que cada escolha influencia no resultado. Desde a qualidade do painel escolhido, fabricante, garantia, até a instalação, que influencia bastante (há vários fatores envolvidos) no valor final.

Em conclusão, o mais importante é o projeto caber dentro do seu budget e atender, da melhor maneira, as suas necessidades.

A evolução da Energia Solar no Brasil: princípios básicos à atualidade

Nos artigos anteriores, falamos bastante sobre o que é a energia solar fotovoltaica, como é gerada, seus benefícios, além de outros assuntos. Mas nunca explicamos e demos um contexto simples, sobre o que é e a evolução da energia solar no Brasil. Portanto, hoje, nossos olhos estarão voltados para te explicar suas origens.

Começando pelo mais importante de todos: O Sol

O Sol é a estrela central do Sistema Solar que se formou cerca de 4,57 bilhões de anos atrás. Indispensável para a manutenção da vida em nosso planeta, incluindo a nossa, tem a luz solar como nossa principal fonte de energia. O Sol possui uma massa 332 900 vezes maior que a da Terra e é composto primariamente de hidrogênio (74% de sua massa) e hélio. Mas tem outros traços de elementos como, por exemplo, o oxigênio.

Em cerca de 5 bilhões de anos, o hidrogênio no núcleo solar esgotará. Significa que, quando isso acontecer, ele entrará em contração devido à sua própria gravidade. A terra sofrerá bastante com isso, mas por enquanto, sobreviveremos e podemos aproveitá-lo de diversas maneiras.

Uma delas é capturando a energia solar através das células solares para gerar a produção de energia elétrica. Fonte limpa e renovável, que precisa apenas da nossa estrela maior. Mas não só através da energia fotovoltaica que conseguimos gerar eletricidade. Também geramos através dos raios de sol, conseguimos gerar calor que também gera energia, mostrando mais uma fonte de energia limpa e renovável.

Energia Solar: conceitos

Nos referimos ao termo energia solar, à energia proveniente da luz e do calor do Sol. Há vários meios diferentes que conseguimos aproveitar essa energia. Principalmente de maneiras tecnológicas: como o aquecimento solar, a energia solar fotovoltaica, a energia heliotérmica, a arquitetura solar e a fotossíntese artificial. 

Podemos classificar as tecnologias de duas formas: ativas ou passivas, e essa classificação vai depender de fatores como a forma em que são capturadas, como convertem e distribuem a energia solar. Dentre as técnicas solares ativas estão o uso de painéis fotovoltaicos, que são nosso ponto focal, concentradores solares térmicos das usinas heliotérmicas e os aquecedores solares. Já nas técnicas solares passivas estão a orientação de um edifício em relação ao Sol, projeção de espaços que façam o ar circular naturalmente, dentre outros exemplos.

A evolução da energia solar

Qual sua origem?

A origem da energia solar fotovoltaica aconteceu em 1839, quando o um físico francês chamado Edmond Becquerel, descobriu a tecnologia em sua pesquisa e estudo sobre efeito fotovoltaico. Em 1883, Charles Fritts criou a primeira célula fotovoltaica composta por selênio, que conseguiu gerar uma corrente contínua e constante, com uma conversão elétrica máxima de 2% (sendo hoje produzida 20% – 10x mais).

Logo depois, em 1905, Albert Einstein modernizou os conceitos do efeito fotoelétrico, que foi descoberto anteriormente pelo físico Heinrich Hertz. Einstein, através dos seus experimentos apresentou o efeito fotoelétrico através da emissão de elétrons de uma superfície em interação com uma onda eletromagnética. E em 1922, ganhou seu primeiro Prêmio Nobel, após apresentar esse método, que é o responsável por estabelecer a energia solar como fonte de energia limpa e renovável.

Em 1958, iniciou-se uma das primeiras utilizações dos painéis solares, no espaço, através do satélite Vanguard I, que foi lançado com o auxílio de um painel de 1W destinado a alimentar seu rádio durante a viagem. Logo após, começaram as construções das primeiras instalações de painéis fotovoltaicos em casas, comércios, transportes públicos etc.

Mas foi apenas nos anos 2000 que foram construídos os sistemas conectados à rede. E em 2012, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) criou a Regulamentação RN 482 no Brasil, que permite a qualquer consumidor gerar sua própria energia renovável conectada à rede de distribuição e com o acúmulo de créditos energéticos.

Energia solar no Brasil

Você sabia que, do total da matriz energética brasileira, 1,2% é produzido através sistemas solares fotovoltaicos? O Brasil recebe uma insolação, que é o número de horas de brilho do Sol, superior a 3000 horas por ano, e na região Nordeste há uma incidência média diária entre 4,5 a 6 kWh. Sendo assim, nosso país tem a maior taxa de irradiação solar do mundo.

Dos estados que mais utilizam da tecnologia e geram energia solar através dos painéis solares fotovoltaicos, Minas Gerais está no topo, com 35.499,60 kW instalados. Vindo logo após São Paulo e Rio Grande do Sul, em segundo e terceiro lugar, respectivamente.

Como ela está sendo utilizada?

Aqui no Brasil é extremamente comum o uso da energia solar em residências, comércios, indústrias, regiões com negócios agrícolas e em usinas solares. Utilizamos, como falado anteriormente, dois tipos de geração de energia solar: através do aquecimento da água e dos painéis fotovoltaicos.

Em conclusão, a energia solar no Brasil auxilia na redução dos valores da conta de luz, ajuda a diminuir a carga energética das redes distribuidoras, uma vez seu sistema esteja ligado a rede e, não só no Brasil como no mundo, ajuda a diminuir os impactos ambientais. Lembrando sempre dos benefícios que ela traz e um dos mais importantes: a geração de energia limpa e renovável, sem poluição e utilização de combustíveis fósseis, que além de terem uma vida útil no planeta, poluem também.

Quanto custa um sistema de energia fotovoltaica?

Embora seja uma dúvida extremamente recorrente, é muito difícil definir um valor exato para um projeto de sistema de energia fotovoltaica, no geral. Há muitos fatores envolvidos, como tamanho do local onde será instalado, consumo médio de energia mensal (kWh) e as condições para instalação, que também influenciam bastante no preço. O preço final vai variar proporcionalmente a necessidade encontrada diante essas variáveis e a potência que precisará ser utilizada. Então, para isso, o melhor é acionar a empresa escolhida para fazer um orçamento pensado especialmente às suas necessidades. 

Mas afinal, tem algum valor médio?

Existe um valor médio do kit no marcado, porém para fazer a conta, é necessário ter as informações que citamos cima. Os dados mostrados a seguir, foram tirados da última pesquisa de mercado realizada pela Greener, empresa de Pesquisa e Consultoria especializada no setor de energia solar fotovoltaica, chamado “Estudo Estratégico: Mercado Fotovoltaico de Geração Distribuída 4º Trimestre de 2019”.

Preços médios para sistemas:

  • Residenciais
  • Comerciais
  • Industriais

Os dados fornecidos nas imagens acima foram calculados pela Greener que estimam um valor médio de payback, levaram em consideração a produtividade do local, o custo médio dos sistemas, a tarifa das concessionárias, um PR e índice de simultaneidade.

No caso dos valores residenciais, foram levados em conta o valor médio dos sistemas de R$4,84/Wp, um PR de 75% e índice de simultaneidade de 30%. No caso comercial, o valor médio dos sistemas de e R$3,62/Wp, com um PR de 75% e índice de simultaneidade de 70%. E para indústrias, o valor médio dos sistemas de e R$3,30/Wp, um PR de 75% e índice de simultaneidade de 50%.            

Como falamos nesse artigo sobre 6 dívidas mais frequentes sobre a energia fotovoltaica para residências, não há diferença entre os sistemas para elas, comércios e indústria. O que vai variar o preço é a potência total dos módulos necessários para o local e, por consequência, o inversor. Esses valores vão servir de base para a conta que vocês precisarão fazer.

Para entender melhor:

Qual a diferença entre W, kW, kWh e kWp?

Em primeiro lugar estamos falando de unidades de medida, onde W é a representação de “watts”. Quando falamos de kW, estamos falando de quilowatts, onde o “k” corresponde a mil. Sendo então, kW correspondente a 1000W. Bem como kWh e kWp são unidades que correspondem a quilowatt hora e quilowatt pico, respectivamente. Eles são os responsáveis por medir a energia produzida pelo gerador fotovoltaico (kWh) e sua energia máxima (kWp).

Como é calculado kWh?

No caso do quilowatt hora, nos referimos à unidade energia. Portanto, calculamos sua potência e energia medindo o período de tempo em que um equipamento elétrico estiver ligado produzindo X Watts de potência.

ex: 1000W ligados por 1 hora equivalem a 1kWh.

Por quê passamos essas informações?

Para que vocês consigam entender melhor os valores citados acima e como converter kWp em kWh que é a informação que você recebe na sua conta de luz. Fornecemos informações suficientes para você fazer uma estimativa. Reforçando, faça um orçamento pensado paras suas necessidades para saber o real valor do seu projeto.

 

6 dúvidas sobre Energia Solar Fotovoltaica para Residências

Anteriormente explicamos para vocês o que é a energia solar fotovoltaica, como funciona e seus benefícios. No texto de hoje, trouxemos algumas das principais dúvidas referentes ao processo para contratação da energia solar residencial.

Há diferença entre painéis solares residenciais, comerciais e industriais?

Não existe diferença, pois o equipamento utilizado é o mesmo. O que irá diferenciar é a potência total dos módulos que precisará ser utilizado e, por consequência disso, o inversor solar.

Quais os pré-requisitos a casa deve ter para produzir energia solar fotovoltaica?

Em primeiro lugar avaliar se a casa recebe luz solar, requisito principal e primordial para que tenha a produção de energia solar. Ou seja, ela não poderá ter um sombreamento constante. Além disso, a casa precisa de cerca de 18 m² e estar ligado à uma concessionária distribuidora de energia.

Moro em apartamento, posso instalar os painéis solares?

De forma genérica, considerando um prédio com vários apartamentos, não é possível fazer a instalação direcionada a um apartamento específico. Em primeiro lugar, porque os painéis necessitam ser instalados no telhado e o telhado não seria suficiente para atender a todas as unidades, além de algumas questões técnicas que envolveriam a instalação para cada uma das unidades. Portanto, em um prédio, o normal é fazer a instalação que beneficie a energia comum do condomínio.

Uma hipótese de um apartamento se beneficiar, seria o caso de uma cobertura. Mesmo assim, teria que preencher alguns requisitos, além de ter a aprovação dos condôminos permitindo a instalação.

Outra hipótese, seria o caso de uma pessoa ter dois imóveis, uma casa e um apartamento. Na casa, a pessoa faria a instalação dos painéis solares, se beneficiaria da energia solar e, em caso de gerar energia excedente, ao invés de devolver ao sistema e receber créditos, vincularia a conta do seu apartamento. O que geraria uma diminuição de valores em sua conta.

Qual o custo/valor para a instalação dos painéis?

Não há como precisar um valor exato. Existem algumas variantes que farão diferença no custo final, mas a principal delas é o tipo do telhado. Cada residência possui uma estrutura diferente e, por conta disso, há variações nos valores finais.

Onde é instalado os equipamentos (painéis e inversores)?

É recomendado que os painéis sejam instalados no telhado, com uma certa inclinação entre 15° e 20º, de preferência e que dependerá da região da instalação, e quanto mais próximo da orientação norte, melhor. Quanto ao inversor, podem ser instalados ao lado do quadro de luz, próximo aos módulos fotovoltaicos.

Quanto tempo dura um equipamento?

Um ponto extremamente positivo para quem opta em instalar os painéis solares para gerar energia solar, é que os painéis têm baixa necessidade de manutenção, necessitando apenas de uma limpeza anual, além de terem uma vida útil bem longa, podendo chegar a 25 anos.

Cursos de Energia Solar no Brasil: listamos 10 para te ajudar

Se você está procurando algum curso para se especializar ou atualizar suas qualificações, você veio ao lugar certo! Vamos listar para você alguns cursos que achamos interessante dentro da área de energia solar fotovoltaica. Procuramos focar nesse texto te mostrar o porque fazer o curso e mesclando desde o iniciante quanto para os mais avançados.

Para quem são os cursos?

Normalmente esses cursos são voltados para profissionais de Engenharia, Administração, Arquitetos, Vendedores, Técnicos Instaladores e para estudantes que querem ingressar nesse ramo de energia solar. Mas também nada impede que, se você estiver interessado nessa área, possa fazer os cursos básicos que não exija alguma escolaridade específica.

Qual objetivo dos cursos?

Como anteriormente citado, listaremos cursos que pessoas que estão interessadas em Energia Solar e que possam fazer sem nenhum conhecimento prévio, até quem pretende fazer uma especialização. Portanto, os cursos objetivam explorar opções desde conceitos básicos, planejamento, dimensionamento e integração de sistemas fotovoltaicos, instalações na prática até técnicas e ferramentas de venda.

Quais são eles?

Cursos Básicos:

Fundamentos e Aplicações: Destinado ao público em geral apresenta de forma concisa e clara os fundamentos da energia solar e da tecnologia fotovoltaica. Curso oferecido pela Elektsolar.

Introdução à Energia Solar Fotovoltaica – Sistemas Isolados e Conectados à Rede: O curso destina-se a qualquer pessoa que tenha interesse em conhecer a energia solar fotovoltaica. Pessoas com conhecimentos básicos de eletricidade têm um melhor aproveitamento do curso, entretanto a metodologia empregada já foi testada e possibilita um bom nível de satisfação mesmo para pessoas que não têm conhecimentos técnicos.  Pessoas de todas as faixas etárias e com níveis de formação diversos, já fizeram esse curso como:

  • Engenheiros, arquitetos e técnicos
  • Profissionais da indústria e comércio
  • Representantes e revendedores
  • Projetistas e instaladores
  • Empreendedores
  • Estudantes e professores 

Curso oferecido pela UNICAMP, Universidade Estadual de Campinas.

Cursos Especializados:

Energia Solar On Grid – Teórico + Instalação : Tem como objetivo preparar profissionais de alto nível para ter conhecimento completo em energia solar fotovoltaica, equipamentos necessários, normas exigidas, configurações de sistemas, além de ser capaz de elaborar propostas, realizar dimensionamentos e instalar, supervisionar e comissionar projetos fotovoltaicos conectados à rede.

O curso de Energia Solar On Grid – Teórico + Instalação vem com a missão de proporcionar aos alunos a oportunidade de conhecer o mercado de energia solar fotovoltaica, bem como explorar os aspectos técnicos e regulatórios da geração distribuída. Também inclui dimensionamento e equipamentos necessários para um sistema On Grid completo e ter a capacidade de instalar, supervisionar e comissionar projetos fotovoltaicos.

Energia Solar: Sistemas Híbridos Com Bateria: Tem como objetivo apresentar de forma dinâmica e objetiva as soluções desenvolvidas pela NeoSolar para Sistemas de Nobreak e Backup com o uso de energia solar fotovoltaica.

Energia Solar Off Grid C/ Bateria – Online: Tem como objetivo apresentar ao aluno, de maneira clara e concisa, o conceito do sistema que é adequado tanto às pessoas que não tem acesso a energia elétrica, quanto aquelas que já possuem, mas querem ficar protegidos contra quedas de energia, além de apresentar os tipos de aplicações mais comuns e capacitar o aluno quanto ao dimensionamento correto de um sistema com baterias.

Cursos oferecidos pela Neosolar.

Curso Online Com Aulas Ao Vivo De Vendas De Sistemas De Energia Solar: Esse curso tem o objetivo de fornecer todas as ferramentas necessárias para que o profissional atue como representante comercial no ramo de vendas de sistemas fotovoltaicos. De modo a fornecer o máximo de informações relevantes ao seu cliente, o representante comercial deve conhecer a fundo a tecnologia fotovoltaica, as variáveis de projeto e operação, além de dominar os possíveis modelos de negócio e retorno financeiro do investimento feito pelos futuros clientes. Todas essas ferramentas são ensinadas durante o curso de maneira clara e objetiva, visando otimizar o processo de venda e entendimento do cliente.

Curso oferecido pela Elektsolar.

Curso para Instaladores:

Instalação e Integração de Sistemas Fotovoltaicos Conectados à Rede: O objetivo deste curso é propiciar ao aluno um contato prático e profissionalizante com sistemas fotovoltaicos conectados à rede.

O curso aborda inicialmente a concepção, o projeto e a configuração de um sistema fotovoltaico ligado à rede, com 4 horas de teoria, e em seguida os alunos são instruídos a realizar uma instalação fotovoltaica completa, incluindo a montagem de módulos solares em telhado e a construção da parte elétrica.

Curso oferecido pela UNICAMP, Universidade Estadual de Campinas.

Curso Trabalho Em Altura: Nr35 Com Ênfase Em Instalações Fotovoltaicas: Auxiliar no gerenciamento e execução de atividades em alturas, abordando as principais metodologias de trabalho. O objetivo principal é capacitar profissionais da área fotovoltaica, garantindo controle e boa técnica em atividades acima de dois metros do nível do solo.

Mapeamento Aéreo Com Drones Para Desenvolvimento De Projetos De Energia Solar: O drone é ferramenta moderna que está conquistando as empresas que instalam sistemas fotovoltaicos. O uso se aplica ao levantamento do terreno, inspeção predial e a modelagem 3D do cenário em software especializado.
Durante a instalação, a filmagem da planta documenta o progresso e o vídeo final serve para marketing, com alto potencial de viralização.
Os drones ainda podem ser usados para análise dos módulos por termografia e apontar problemas nas células.

Cursos oferecidos pela Neosolar.

Curso Prático De Instalação De Energia Solar: Destinado a arquitetos, engenheiros, técnicos, construtores e eletricistas, apresenta os aspectos técnicos e práticos da instalação de sistemas fotovoltaicos conectados à rede em microgeração distribuída.

Curso oferecido pela Elektsolar.

Definitivamente existem muitos cursos bons para a área, mas listamos alguns que achamos interessantes. A dica que passamos para vocês é procurar com muita cautela e atenção os assuntos e todas as possibilidades que eles possam trazer a você. E se você for apenas um interessado, ou que está querendo se aprofundar no assunto, os cursos básicos foram feitos com esse objetivo.

Energia Solar: como funciona?

Já comentamos aqui algumas vezes como funciona o processo da captação de energia solar para a produção da energia elétrica. Mas o nosso objetivo, hoje, é mostrar todos os benefícios que a produção da própria energia lhe trará no futuro. Além disso, apesar de ser um investimento maior no início, ele só trará benefícios tanto para sua casa ou empresa, quando para o seu bolso.

O sistema de energia solar fotovoltaica utiliza os painéis solares para a captação da luz e, através do que chamamos de efeito fotovoltaico, consegue gerar energia elétrica pronta para ser utilizada. Cada placa de energia solar é composta de células fotovoltaicas que são semicondutores feitos, normalmente, com silício. Quando expostas à luz solar, absorvem os fótons e liberam elétrons para gerar a corrente elétrica.

Logo após a geração dessa energia elétrica, dentro do kit que compõe o painel solar, um aparelho chamado inversor solar, fica como responsável de distribuir essa corrente para sua casa de maneira que você não desperdice e distribua melhor essa energia.

Processo de Captação Solar
Processo de Captação da Energia Solar

Acima você consegue acompanhar exatamente o caminho que a energia percorre:

  1. Incidência dos raios solares nos painéis solares;
  2. Após o efeito fotovoltaico, a energia gerada vai para o inversor escolhido por você para ser convertido e;
  3. É distribuído para sua casa, como nesse caso, ou empresa;
  4. Energia pronta para ser utilizada;
  5. A sobra da energia vai para a rede de distribuição urbana que pode voltar em créditos para você.

O papel do inversor solar: qual a sua importância?

Anteriormente, esclarecemos que após a geração de energia das células fotovoltaicas, o inversor seria o responsável por fazer a troca da corrente para que você possa utilizá-la, certo? Explicando melhor, o inversor solar tem um papel extremamente importante no processo. É ele que vai transformar a energia com corrente contínua (CC) em corrente alternada (CA) para que distribua para o seu quadro de luz e possa utilizar na sua casa, empresa ou indústria. Tudo que estiver conectado a rede de energia, irá utilizar essa energia elétrica produzida.

Da mesma forma que, escolher o tipo de inversor é importante, não esqueça que definir qual é o melhor tipo para o seu caso, faz toda a diferença. Então, não deixe de conferi e entender quais são os existentes no mercado e qual você vai precisar comprar.

Quando definido isso, a energia passa para o seu quadro de luz é utilizada por você e gera créditos na sua conta!

Como a energia que saiu do inversor e que passou para o seu quadro de luz foi gerada por você, utilizar a energia da rede pública não será mais necessário. Se a energia gerada for suficiente para o seu uso e até gerar um excedente, será possível reduzir o valor da sua conta de luz!

Um dos benefícios da energia solar fotovoltaica é que, além de ser uma fonte infinita, renovável e não poluente, traz benefício para o seu bolso. Logo após instalado seu sistema, é necessário que contate com a empresa responsável pela distribuição da rede de energia de onde você reside ou trabalha. O relógio que era utilizado para medir o gasto de luz, precisará ser substituído por um novo que é bidirecional (mede a entrada e a saída da energia).

Esse novo relógio medirá a energia da rua que será consumida quando não tiver sol e a energia solar gerada em excesso, quando houver uma produção maior que o seu consumo, será colocada na rede da distribuidora. Isso gerará créditos de energia, que são medidos em kWh, e para cada kWh gerado em excesso pelo seu sistema, você receberá um crédito que precisará ser consumido nos próximos meses.

Logo, no final do mês você terá noção do quanto de energia consumiu da rede e quanta energia colocou na rede. Se você “deu” mais que consumiu, isso trará créditos a você e terá uma economia na conta de luz. Em suma, você produz energia limpa, ajudando a não poluir mais o meio ambiente e ainda economiza para isso. Portanto, quando falamos inicialmente que, o investimento no início é maior, mas que ao logo do tempo ele dá retorno, não é mentira!

Como funcionam os Painéis Fotovoltaicos?

Você sabe como a Placa de Energia Solar funciona? No texto passado, explicamos o que é a energia fotovoltaica e, hoje, explicaremos mais a fundo como os Painéis funcionam. Então, se você ainda não tinha entendido exatamente como o processo ocorre, no texto de hoje você vai entender melhor do assunto.

Em primeiro lugar, é necessário entender como o processo acontece. Basicamente, a energia elétrica é produzida através da incisão de raios solares nas placas fotovoltaicas que irão produzir essa energia.

Mas como eles funcionam?

Cada placa de energia solar ou painel solar, é composto de células fotovoltaicas que são semicondutores compostas, normalmente, por silício. Quando expostas à luz solar, elas absorvem os fótons e liberam elétrons para gerar a corrente elétrica pronta para ser usada. O nome dado a esse fenômeno é efeito fotovoltaico.

Sendo assim, é interessante saber o significado da palavra “fotovoltaico” e, para isso, vamos dividi-la em dois segmentos: “foto” e “voltaico”. A primeira, é um radical grego que significa “fogo”, “luz”. A segunda, refere-se a fenômenos causados por corrente elétrica, especialmente àqueles gerados por reação química. Assim, ao unir-se as duas palavras tem-se o significado de “aquele que desenvolve força eletromotriz (reação química) pela ação da luz (foto)”.

célula fotovoltaica
Célula Fotovoltaica em um Efeito Fotovoltaico – Imagem: Blog Bluesol

Para se obter esse processo de transformar o poder do sol em energia, é necessário se reunir vários elementos, que irão compor a placa, ou painel solar. São eles:

Silicio

silicio
Pedra Silício

As células de silício são, sem dúvida, o principal componente dos painéis solares. É por meio delas que a energia elétrica é produzida.

O silício é o segundo elemento mais abundante na crosta terrestre (27,7%), ficando atrás somente do oxigênio. Ele é encontrado em praticamente todas as rochas, areias, barros e solos, já que não é encontrado isolado na natureza. Do mesmo modo que esses elementos são os mais abundantes, quando encontrados juntos inclusive, formam a sílica (SiO2 – dióxido de silício). No Brasil é muito abundante, e se apresenta na forma de quartzo, de areia.

Por ser um semicondutor, ou seja, por estar entre ser condutor e ser um não condutor, os cientistas o aproveitaram para produzir energia. Desse modo, após um processo industrial de purificação, o silício é transformado em grandes lingotes (com purificação de 99.9999% ou superior), que são cortados em finas laminas ou “wafers”, com fios diamantados, as denominadas “células fotovoltaicas”.

Essas finas fatias, já purificadas, terão um de seus lados “contaminados” com outro elemento químico, o Boro, que será o responsável pela carga positiva, formando o “lado P”, e o outro lado será “contaminado” por Fósforo, que irá formar o “lado N”, portando a carga negativa.

Feito isso, o “wafer” irá ficar com o lado superior da célula (que contém o elemento químico Fósforo) formando o polo negativo, e o lado oposto (que contém o elemento químico Boro) formando o polo positivo da célula.

Prata

Logo após todo esse processo de “contaminação”, as células recebem os circuitos impressos com prata (contatos), que têm por objetivo aumentar a capacidade de coletar eletricidade da célula. Essas linhas, que são muito finas, formam uma grade de circuito por cima da célula, que será utilizada para solda das denominadas “tabwires”.

Cobre

Os “tabwires” são finas fitas de cobres soldadas sobre as células para formar uma série de células, ou mais conhecida como string. Posteriormente a todo esse processo, as células são finalizadas e classificadas, sendo a melhor a grade “A”, que não tem defeito, e de ótima qualidade. As demais na ordem “B”, “C” etc., sempre observando os critérios de aceitação de defeitos como um quebradiço, manchas etc.

Montada a “string” de células, elas serão encapsuladas na forma de sanduiche e aplicado um vácuo, para remover todo o ar eliminando, assim, a formação de bolhas. Prontas, cada célula é montada de forma plana, em série, uma após a outra, e conectadas usando uma faixa condutora extremamente fina, de modo que todas as células fotovoltaicas do painel solar fotovoltaico estejam ligadas. Criando assim, um circuito, que ainda são cobertas com uma lamina de vidro temperado, tratado com uma substância antiaderente e antirreflexo, emoldurado usando um quadro de alumínio.

Uma caixa de junção, na parte traseira do painel fotovoltaico, contém dois condutores, que são usados para ligar as placas fotovoltaicas em conjunto, que são então conectados por meio de cabos de corrente contínua ao inversor solar.

composição do painel solar
Composição de uma Placa Fotovoltaica

Pronto! Dessa forma, de maneira bem objetiva, você tem agora noção de como é o processo, desde o início, de um painel fotovoltaico. E como podemos perceber, definitivamente, esse processo não é apenas trabalhoso e técnico, mas exige muitos elementos da natureza, que são inclusive preciosos. Tudo para garantir qualidade e melhor aproveitamento do sol.

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