A história da Energia Solar no Brasil

Você já parou para pensar sobre qual a história por trás da energia solar no Brasil? Já que a energia fotovoltaica se tornou uma aliada para um mundo mais sustentável, além de ser uma matriz muito econômica aos usuários. 

Essa é uma curiosidade que muitas pessoas possuem. Por isso, hoje vamos  te contar sobre como a energia fotovoltaica começou e a sua chegada no Brasil. Acompanhe com a gente e descubra mais sobre a energia do futuro.

A descoberta da energia solar

Primeiramente, vamos falar sobre a descoberta da energia solar e quem foi o responsável por transformar essa energia na forma que temos hoje.

A energia solar foi descoberta pelo físico francês Alexandre Edmond Becquerel, em 1839, que descobriu o efeito fotovoltaico. Apenas em 1883, que outro físico, Charles Fritts, criou a primeira célula fotovoltaica que absorvia radiação.

Muitas décadas se passaram até termos a energia solar como conhecemos hoje. Apenas em 1954, que Russell Shoemaker Ohl criou a célula solar moderna, iniciando então, a “era moderna da energia solar”. Porém, antes disso, o setor contou com a contribuição de grandes nomes como Einstein e Calvin Fuller. Além de vários outros cientistas.

A chegada da energia solar no Brasil

Os painéis fotovoltaicos começaram a ser usados em 1958, com um painel de 1 W sendo anexado ao satélite Vanguard I, para alimentar seu rádio na viagem. Porém, no Brasil, a chegada foi apenas em 2012, com a Resolução Normativa n0 482 publicada pela ANEEL. Colocada em vigor em abril daquele ano, estabeleceu condições gerais para o acesso de microgeração e minigeração distribuída aos sistemas de energia elétrica. 

A partir da resolução, os consumidores poderiam fazer a instalação e uso de energia solar On-Grid, energia conectada à rede. Desde que fossem brasileiros, ou naturalizados no país, e tivesse o cadastro ativo no Ministério da Fazendo.

Outra grande novidade que a normativa n0 482 trouxe, foi a possibilidade do empréstimo energético. Dessa forma, tornou-se possível que o consumidor emprestasse a energia gerada em excesso para a rede de distribuição pública, e com isso, recebesse créditos ou descontos nas faturas de energia. Sendo, então, uma das formas que o consumidor fotovoltaico consegue economizar, se possuir um sistema fotovoltaico conectado à rede.

No mesmo ano, em 2014, ocorreu a primeira contratação de energia solar centralizada e, no ano seguinte, os dois primeiros leilões da indústria fotovoltaica nacional.

Grupos de consumidores

Uma importante regulamentação da NR n0 482 foi a divisão dos consumidores em dois grupos, o grupo A e grupo B. Agora, entenda quais são as diretrizes sobre o assunto.

Grupo A 

Nesse grupo, estão os consumidores de alta tensão, onde o gasto é igual ou superior a 2,3kv de energia solar. Ou por sistema subterrâneo de distribuição, caracterizado pela tarifa binômia, onde ocorre o consumo e demanda faturável. Dessa forma, a potência total da central geradora é limitada de acordo com a contratada.

Que também é influenciado pelo horário de pico. Gerando diferentes valores ao decorrer do dia, que geralmente ocorre entre às 18 e 21 horas, e possui valores superiores.

Grupo B 

Nesse grupo estão os consumidores de tensões inferiores a 2,3 kV e a tarifa monômia, que é apenas o consumo. O valor cobrado pela distribuidora é o da disponibilidade mais o valor da energia usada a mais, quando há essa necessidade.

Resolução Normativa 687/2015

O mercado fotovoltaico começou a crescer rapidamente, tendo um grande desenvolvimento no primeiro ano. Porém, haviam várias incertezas que a normativa 482/2012 não solucionava. Nesse sentido o mercado exigiu uma nova normativa ou a atualização da vigente. Dessa forma, surge então a Normativa n0 687 de 2015. 

A resolução vinha, então, para completar a anterior, com modificações na potência máxima considerada microgeração, por exemplo. Com isso, a microgeração passava a ser até 75kw, enquanto a minegeração passava a ser até 5mw.

Além disso, outra modificação que foi muito positiva, foi a possibilidade de inclusão de centrais geradoras de energia junto às concessionárias. Em suma, a Resolução Normativa n0  687 veio para desburocratizar o setor, principalmente diminuindo os prazos para a aprovação dos sistemas fotovoltaicos. Dessa forma, tornava o mercado fotovoltaico ainda mais atrativo e possibilitava a expansão da criação de novos postos de trabalho.

Créditos energéticos

Anteriormente, foi falado sobre os créditos energéticos, mas agora, vamos explicar de forma simplificada o assunto.

Os créditos energéticos nada mais são do que a energia produzida em excesso pelo sistema fotovoltaico. Essa energia é armazenada na distribuidora, que a converte em créditos descontados na conta quando há a necessidade de utilizar novamente a energia.

Muitas pessoas acreditam que a energia solar só é produzida em dias de muito calor e sol. Mas, isso é um engano. Isso porque, a energia solar é produzida através dos raios solares. Podendo, então, ocorrer a produção energética em dias nublados ou chuvosos, mesmo que em menor escala. Dessa forma, surge a necessidade do uso desses créditos energéticos para o abastecimento da residência ou empresa.

A normativa de 2015 foi muito positiva também nesse quesito, já que desburocratizava, regulamentava de forma ampla e estendia os prazos para os pagamentos dos créditos.

Crescimento da energia solar

A energia solar tem crescido rapidamente e, hoje, já é 6ª matriz energética nacional, atendendo a quase 2% de toda a demanda energética brasileira. Além disso, vem tendo um papel de destaque na retomada econômica verde nacional.

Estamos entre os 10 países que mais investem em energia solar, isso porque já são mais de 49,8 bilhões de reais em investimentos. Somando mais de R$ 15,7 bilhões arrecadados em tributos. Dessa forma, foram criados mais de 283 mil novos postos de empregos. Estima-se que sejam criadas 150 novas empresas todos os meses no Brasil.

Todo esse esforço e investimento faz com que sejam mais de 9,4 GW de energia fotovoltaica instalada, segundo a Absolar, Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica. 

Novas regulamentações e o futuro da NR 482

A demanda por energia solar cresceu, como você pode ver, por isso, foram criadas novas tecnologias e necessidades para o setor. Nesse sentido, detectou-se a necessidade de novas regulamentações ou atualizações das normativas e, é justamente isso que está em trâmite no Congresso Federal.

Esse ano, a NR n0 482 será finalmente atualizada e colocada em prática. O que vai mudar? Muitas coisas. Que, inclusive, já estão listadas em um blog que fizemos sobre o assunto. Sendo assim, o setor fotovoltaico espera grandes avanços depois dessas mudanças, por isso, todos os olhos estão voltados para a tramitação da normativa.

Nós, do Dica Solar, estamos de olho em tudo o que acontece no mercado fotovoltaico. Dessa forma, se você quiser ficar por dentro das novidades, mudanças e acontecimentos, siga a gente nas redes sociais.

Somos o Dica Solar e acreditamos na democratização do setor fotovoltaico. Se junte a nós nessa missão.

Horário de pico da energia solar: tudo o que você precisa saber

Você já ouviu falar sobre o horário de pico da energia solar? O horário de pico é um momento onde a energia fotovoltaica fica mais cara. Porém, da mesma forma que existem horários onde a energia está mais caro, existe um onde ela está mais barata.

Quer saber mais sobre o horário de pico da energia solar fotovoltaica e os principais pontos sobre o assunto? Então, continua com a gente, do Dica Solar, em mais esse artigo.

Horário de pico da energia solar

O horário de pico, onde o valor da energia é maior, é o horário onde ocorre a maior demanda por energia elétrica na região. Normalmente, esse horário de pico dura 4 horas e ocorre entre as 17 e 21 horas. Esse período corresponde ao momento onde as pessoas mais usam a energia. Entretanto, esse horário varia de acordo com cada estado, como você pode ver na tabela abaixo.

tabela de horário de pico de energia

As tarifas e bandeiras para uso da energia em residências tentem a ser fixas, porém, existe a classificação em “horário de ponta, intermediário e fora de ponta”. Por outro lado, as tarifas para empresas e indústrias podem variar mais.

Bandeiras de energia

Visando o melhor tarifamento, a ANEEL, Agência Nacional de Energia Elétrica, possui um sistema de tarifamento com base em cores de bandeiras. Dessa forma, elas determinam os valores a serem pagos. São três tipos de bandeiras:

→ Bandeira verde: É a bandeira em que o valor é menor. Indica também a hora mais barata.

→ Bandeira Amarela:  Essa bandeira é um sinal de alerta para uma possível escassez energética. Dessa forma, a conta passa por um reajuste de um centavo para cada quilowatt-hora. Ou seja, R$1,00 para cada 100 kWh consumidos.

→ Bandeira Vermelha: Essa é a última bandeira de consumo e é dividida em dois patamares.

Patamar 1 – Crítico e possui um reajuste de R$3,00 para cada 100 kWh consumidos.

Patamar 2 – Estado muito crítico, com um reajuste de R$5,00 para cada 100 kWh consumidos.

Esses valores podem variar da fonte energética e da localidade, porém, é a base nacional.

Energia solar e os picos de consumo

A energia fotovoltaica também é afetada pelos horários de pico, por causa dos créditos energéticos. Mas como assim? A gente explica.

Quando o seu sistema fotovoltaico produz mais energia do que pode usar, e é conectado a rede, ocorre o empréstimo de energia para a concessionária. Nesse sentido, a concessionária devolve a energia em créditos e economia na próxima conta. Dessa forma, o horário do consumo da energia impactará diretamente no valor desses créditos.

Como economizar energia

Além de dar preferência aos horários fora de ponta, você pode realizar o cálculo médio do seu gasto. Para realizar o cálculo, você precisa apenas fazer uma simulação com base em seus hábitos de consumo e equipamentos utilizados.

Além disso, você pode optar por equipamentos que consumam menos energia. Para saber qual o gasto energético, consulte as etiquetas atrás de cada equipamento e, em seguida, multiplique a potência pelas horas de uso mensal. Assim, você terá o valor médio de sua conta de luz.

Nesse sentido, outra opção é investir em baterias e armazenamento para a energia solar. O mercado tem desenvolvido baterias e tecnologias cada vez mais eficientes e baratas. Sendo assim, essa é uma excelente opção para fugir das variações e dos horários de pico.

Como você pode ver, saber os horários de pico é muito importante se você espera ter ainda mais economia na sua conta de energia. Se você ficou com alguma dúvida, conta pra gente do Dica Solar que vamos te ajudar. E, se quiser começar a economizar até 95% na sua conta de energia, peça já orçamentos para os instaladores em sua região. Comesse a usar a energia do futuro, a energia fotovoltaica.

Prefeitura de Campo Grande concede benefícios fiscais para uso da energia solar

No último ano a energia solar cresceu de maneira exorbitante e, em outubro de 2020, o Brasil bateu 7 GW de potência instalada em energia fotovoltaica. Muito desse crescimento é vindo de incentivos e benefícios fiscais, oferecidos por municípios e pelo governo federal, como no caso de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

Quer saber mais sobre o novo decreto, que torna Campo Grande outro município que busca a sustentabilidade energética? Então acompanhe esse artigo que nós, do Dica Solar, preparamos para você.

Brasil, líder de instalações fotovoltaicas na América Latina

A energia fotovoltaica está se tornando cada vez mais democrática e acessível em todo o mundo. Foi o que mostrou o relatório internacional Renewables Global Status Report, de autoria da REN21. Em 2020, a energia solar aumentou 22,5% no mundo, significando 115 gigawatts de energia instalada.  E o Brasil foi o líder em instalações na América Latina.

De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, Absolar, o Brasil assumiu a dianteira no crescimento, com a adição de 2,1 gigawatts em 2019, que ultrapassaram R$ 24 bilhões ao final daquele ano.

Já em outubro de 2020, o Brasil bateu 7 GW de potência instalada, sendo mais de 4 GW de toda micro e minigeração distribuída para residências, comércios, indústrias e propriedades rurais. Por outro lado, a geração centralizada, obtém 2,955 GW gerados pela energia fotovoltaica, sendo 1,6% de toda a matriz energética brasileira.

Programa Campo Grande Solar

Em 25 de novembro de 2020, a Prefeitura Municipal de Campo Grande publicou, no Diário Oficial, o decreto n. 14.529, chamado de “Programa Campo Grande Solar”. O decreto determina benefícios para imóveis que usarem a energia solar. A medida vale para quem já tem instalado o sistema fotovoltaico ou para quem venha a implementar. 

O objetivo é tornar a cidade mais sustentável e ajudar na retomada econômica verde, tornando-a um modelo de urbanismo sustentável para as demais cidades.

Campo Grande- MS, não tinha uma legislação que colaborasse com a sustentabilidade e modernização do setor solar. Nesse sentido, o decreto vem para desburocratizar a geração de energia. Da mesma forma que visa impulsionar a implementação da energia renovável e limpa.

Como conseguir o benefício?

Para ter direito ao benefício, o munícipio deve gerar energia elétrica por meio de células fotovoltaicas e consumir esta energia diariamente. Com isso, reduzir seu consumo de energia elétrica tradicional, advinda de hidrelétricas.

Elaboração das diretrizes

Por ser um novo decreto, ainda é necessário que as demais regras sejam criadas e estabelecidas. Caberá a uma Comissão Especial as diretrizes do programa. De acordo com o decreto n. 14.529, em seu artigo 3º:

Art. 3° A Comissão Especial prevista no art. 2° deste Decreto terá a seguinte composição:

I – 01 representante da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana – SEMADUR;

II – 01 representante da Secretaria Municipal de Governo e Relações Institucionais – SEGOV;

III – 01 representante da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia – SEDESC;

IV – 01 representante da Secretaria Municipal de Finanças e Planejamento – SEFIN;

IV – 01 representante do Setor de Geração de Energia Solar Distribuída;

V – 02 representantes do Setor da Indústria e Comércio;

VI – 01 representante de Autarquia Pública Federal;

Vale ressaltar que tudo o que for estabelecido pela comissão, deverá ser apresentado ao executivo local, de acordo com o determinado pelo artigo seguinte.

Art. 4° A Comissão Especial deverá apresentar ao Executivo Municipal as propostas de normatizações e demais ações necessárias ao desenvolvimento do Programa Campo Grandes Solares.

Futuro fotovoltaico no país

A estimativa é que, até 2024, sejam conectados aproximadamente 887 mil sistemas de energia solar a rede no território brasileiro.  

Já podemos notar a tendência mundial da adoção da energia fotovoltaica, e o governo federal tem dado diversos incentivos, seja com a redução de impostos ou com desburocratização. Além disso, em junho de 2021 estão previstos outros dois grandes leilões energéticos, que vão garantir às empresas vencedoras, contratos de 3 e 4 anos.

Como você pode ver, o setor solar não para de crescer. E nós, do Dica Solar, estamos ajudando nessa mudança mundial para a sustentabilidade. Em nossa plataforma conectamos instaladores com clientes, de maneira rápida e prática. Além disso, oferecemos os melhores conteúdos sobre o assunto. Acompanhe as nossas redes sociais para estar por dentro de tudo o que acontece no setor fotovoltaico.

Brasil atinge a marca de 400 mil UCs que utilizam energia solar

A energia solar não para de crescer no país e, mais uma vez, alcançou números recordes em instalações de sistemas fotovoltaicos. Com isso, o Brasil atinge a marca de 400 mil unidades consumidoras de energia fotovoltaica (UCs), apenas a partir da geração distribuída.

Essa é uma excelente notícia para o setor solar, que vê constantemente seus números de adeptos se multiplicarem, mesmo no cenário de recuperação pós-pandemia que vivemos. Por isso, acompanhe com a gente, do Dica Solar, mais essa ótima informação sobre o setor!

Geração distribuída

Primeiramente, vamos relembrar o que é a geração de energia distribuída.

Geração distribuída é o nome dado à energia elétrica produzida para ser distribuída a diversas residências ou empresas. A geração distribuída não precisa necessariamente ser fotovoltaica, ela pode ser, por exemplo, eólica ou hídrica. Entretanto, o artigo 14 do Decreto Lei nº 5.163 de 2004, determina que deve ser uma energia advinda de fontes renováveis. O artigo que regulamenta a distribuição determina que:

“Considera-se geração distribuída a produção de energia elétrica proveniente de agentes concessionários, permissionários ou autorizados, conectados diretamente no sistema elétrico de distribuição do comprador, exceto aquela proveniente de:

I – hidrelétrico com capacidade instalada superior a 30 MW;

II – termelétrico, inclusive de cogeração, com eficiência energética inferior a 75%.”

Nesse sentido, a legislação tem se modificado para incluir cada vez mais a pequena geração. Com isso, surgiu a Resolução Normativa 482, que regulamenta a inserção da geração distribuída na matriz energética. Ela assim define:

  • Microgeração distribuída: Sistemas de geração de energia renovável ou cogeração qualificada conectados à rede com potência até 75 kW;
  • Minigeração distribuída: Sistemas de geração de energia renovável ou cogeração qualificada conectados a rede com potência superior a 75 kW e inferior a 5 MW.

O Brasil tem mais de 400 mil unidades na geração de energia solar distribuída

O Brasil ultrapassou, no mês passado, a marca de 400 mil unidades consumidoras com geração solar distribuída tendo atraído, desde 2012, R$ 19 bilhões em novos investimentos ao país. A geração distribuída representa mais de 3,8 gigawatts de potência instalada operacional. Nesse sentido, já foram gerados cerca de 110 mil empregos, nas cinco regiões do país.

O levantamento realizado pela Absolar, Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, mostra como o setor tem crescido e sido importante para a recuperação econômica.

No último ano, foram adicionadas 214 mil novas unidades. Como resultado disso, houve o crescimento de mais de 118% em comparação com o período anterior. Ainda mais economia e sustentabilidade tem sido gerada, já que as 400 mil unidades recebem créditos de energia de mais de 318 mil sistemas conectados à rede.

A maior demanda é residencial

A pesquisa também mostrou os segmentos que mais tem demandado e adquirido as instalações fotovoltaicas. E as residências representam 68,8% desse total. As empresas dos setores de comércio e serviços demandam 20,2% das instalações, seguido pelos consumidores rurais com 8,0%. As indústrias com 2,6%, o poder público com 0,4% e outros tipos, como serviços públicos 0,03% e iluminação pública 0,01% completam o quadro de demandas.

Os municípios que mais têm apresentado desenvolvimento e instalações são: Uberlândia/MG, Cuiabá/MT, Rio de Janeiro/RJ, Fortaleza/CE e Teresina/PI.

Energia solar como alavanca de desenvolvimento econômico

Embora a energia fotovoltaica tenha se expandido por todo o país, o mercado é pequeno na geração distribuída. Dos mais de 85,9 milhões de consumidores de energia elétrica, menos de 0,5% fazem uso da energia fotovoltaica. Apesar disso, esse cenário tende a mudar rapidamente.

Isso porque a energia solar é uma excelente estratégia para o alcance das metas de desenvolvimento do país, já que tem gerado muitos empregos e investimentos, mesmo no momento pandêmico em todo o mundo.

Nos últimos sete anos, o crescimento da geração distribuída foi de 231% ao ano no Brasil. Esse crescimento possibilitou benefícios para todos, sejam os adeptos ou não adeptos, que agora têm a seu dispor, preços ainda menores e mais atrativos.

Estima-se que até 2050, 48% da energia nacional será advinda de energia solar e eólica. Os avanços tecnológicos e a diminuição das burocracias e dos preços, são os fatores que vão torná-las ainda mais sustentáveis e benéficas.

Nós, do Dica Solar, estamos acompanhando de perto todas as mudanças e melhorias que o setor fotovoltaico apresenta. Assim, podemos apresentar a você os melhores conteúdos e as principais notícias. Por isso, siga a gente nas redes sociais e esteja por dentro de tudo o que acontece.

9 a cada 10 brasileiros querem produzir a própria energia renovável

Você sabia que 9 a cada 10 brasileiros querem gerar sua própria energia renovável e sustentável? É o que uma pesquisa da Abraceel feita pelo IBGE aponta. O aumento foi significativo, já que eram apenas 77% em 2014. Com isso, cresce a preocupação da sociedade com o desenvolvimento econômico mais sustentável. Principalmente em um Brasil no pós-pandemia.

São vários os fatores que tornam a energia fotovoltaica cada vez mais atrativa. Afinal, o investimento é recuperado e a economia é grande dado o preço atual das contas elétricas. Além disso, claro, o fato dela ser uma energia sustentável, renovável e limpa. E o Brasil, é um dos países com maior incidência de raios solares do mundo.

Jovens e escolarizados são os mais inovadores

Os jovens são os mais abertos à inovação sustentável. 95% dos entrevistados entre 25 e 34 anos defendem a ideia, de acordo com a pesquisa. Isso é 14 pontos percentuais superiores aos idosos acima de 55 anos. Apenas 81% deles se mostraram interessados na energia fotovoltaica. A Abraceel traçou um perfil que indica que quanto maior o grau de escolaridade mais interesse há na energia renovável. Assim, a escolha por energia fotovoltaica cresceu 15% para cada grau académico concluído. Cidadãos com escolaridade até o quarto ano são o menor índice, sendo 80% de aprovação na tecnologia.

Pelo que as pessoas procuram?

A trocar por um sistema mais limpo de energia ficou em segundo lugar com 17% dos participantes. Ela perdeu apenas para o menor preço. 65% das pessoas veem o preço como a principal vantagem. A qualidade de atendimento ficou com 15%. Tornando necessário não apenas uma energia mais barata, mas também, que seja ecológica e que o atendimento seja bom.

Mudanças são necessárias, assim como baixo preço

As pessoas não estão dispostas a pagarem mais. O estudo mostrou que mesmo sendo para o incentivo de uma energia mais limpa, ainda sim, o preço deve ser baixo. Entre os 57% contrários ao aumento da tarifa, 67% tinham mais de 55 anos. Enquanto 37% dos jovens não se importariam com a diferença orçamental.

Reginaldo Medeiros, presidente da Abraceel, diz que a pesquisa mostra que o brasileiro está cansado do modelo atual de energia. Eles gostariam de escolher sua empresa fornecedora e acham o valor pago, muito alto. “O brasileiro quer uma energia mais barata, quer ter a possibilidade de escolher uma opção mais limpa e quer ser muito bem atendido”. Medeiros resumiu e ainda acrescentou. Agora, existe uma preocupação crescente com a conscientização ambiental. Além disso, a população está mais atenta a seus direitos. O debate sobre o livre mercado de energia deve continuar.

Novo horizonte para o livre mercado

É possível notar a necessidade de mudanças estruturais no setor. Assim, o empresário e o consumidor podem pagar menos. Isso gera também, mais investidores. “Hoje, quem paga a conta desse atraso do setor é o trabalhador. Uma vez que o PLS 232/16 for aprovado, todos os consumidores de eletricidade se beneficiarão com a liberdade de escolha e preços baixos. Vão ser proporcionados pelos mais de 2 mil geradores e comercializadores de energia elétrica que existem no país. O benefício esperado não é só a economia mensal na conta de luz em 80 milhões de lares. Mas a geração de muito mais empregos nas 4 milhões de fábricas, estabelecimentos comerciais, prestadores de serviços e no agronegócio”, Medeiros afirmou.

Atualmente, o livre mercado é responsável por 30% da energia consumida no país e está presente em 85% das indústrias. Nos últimos 12 meses, o segmento cresceu 23% no número de consumidores. “O mundo pós-Covid-19 vai cobrar muito mais eficiência do setor elétrico. Por isso existe a necessidade da reforma do setor. A energia barata só será obtida por meio da eficiência. O modelo atual é indutor de ineficiência.  O contribuinte está insatisfeito. E a pesquisa que realizamos deixa isso explícito. ’ Medeiros finaliza.

Nós do Dica Solar sabemos que o mercado precisa de mudanças. Por isso criamos o maior marketplace do segmento. Queremos e iremos conectar instaladores e cliente, para juntos, democratizar a energia solar no país.

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