Plano Safra 2021/2022 possui as melhores condições

Você já deve ter ouvido falar do Plano Safra, mas sabia que o governo liberou este ano um plano com condições ainda melhores? O Plano Safra 2021/2022 está sendo considerado um dos melhores planos já lançados até hoje.

Quer saber mais sobre isso? Então, acompanhe o que vem por aí com o Dica Solar!

 

O Plano Safra

Primeiramente, você já ouviu falar em Plano Safra? Ainda não? Sem preocupações, iremos te explicar!

O Plano Safra foi criado para ajudar o desenvolvimento do agronegócio sustentável no Brasil. Ele incentiva a modernização tecnológica para os produtores rurais, que possuem uma grande parcela do PIB brasileiro. 

Entretanto, não são apenas os grandes produtores que se beneficiam com o Plano Safra. Muitos dos investimentos são destinados aos pequenos produtores. O Brasil possui uma das legislações ambientais mais avançadas do mundo e o Plano Safra colabora para isso continuar.

Hoje, temos cada vez mais o Plano Safra como sinônimo de sustentabilidade. 

 

Plano Safra 2021/2022

O Governo Federal lançou, em junho, a nova edição do Plano Safra. O novo plano disponibilizará R$251,2 bilhões para apoiar a produção agropecuária brasileira. Esta edição do Plano Safra é considerada uma das melhores edições, pois teve uma alta de 6,3% em relação à safra anterior. Dessa forma, a edição destinou R$14,9 bilhões de reais a mais ao agronegócio.

A nova edição começou a valer desde o dia 1º de julho de 2021 e vai até 30 de junho de 2022. As taxas cobradas nos financiamentos variam de 3% a 8,5% ao ano, dependendo da linha de crédito.

 

Plano Safra ainda mais verde

O Plano Safra de 2021/22 veio este ano ainda mais verde, principalmente por contar com as parcerias de outros programas, como o Programa ABC, Inovagro e Proirriga. Nesse sentido, o financiamento abrange produtos de bioinsumo, energias renováveis e práticas mais conservadoras para uso, manejo e produção nos campos. Porém, isso não significa que ficará mais manual ou menos tecnológica, pelo contrário, grande parte da verba é destinada justamente para inovações.

 

Programa ABC

De acordo com a Absolar, Associação Brasileira de Energia Solar, apenas no Programa ABC, Programa para Redução de Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura, houve uma ampliação de 101% no repasse de créditos quando comparado à edição anterior.

Dessa forma, serão R$ 5,05 bilhões em recursos disponibilizados, com juros que variam de 5,5% a 7% ao ano. Esse é o maior montante, com menor juros, desde o lançamento do programa.

Proirriga

O Proirriga é outro programa que recebeu financiamento, e destinou fundos para a agricultura irrigada. Nesse sentido, serão investidos R$1,35 bilhão em créditos, com juros de 7,5% ao ano.

Inovagro

O Inovagro é voltado para inovações no campo. São R$2,6 bilhões de reais, com juros de 7%. Esse programa visa o aumento da produtividade e a melhoria da gestão no setor rural.

 

E a energia solar?

Como falamos antes, produtores rurais já possuem facilidades de crédito para a implementação da energia solar no campo. Entretanto, depois da liberação do plano deste ano, ficou ainda mais fácil para os agricultores.

Esse é outro importante incentivo para o setor solar, que possui mais de 13% de todas as instalações fotovoltaicas do Brasil. A energia solar no campo tem sido uma forma de integrar e economizar, tendo em vista a distância das fazendas e o alto preço da energia elétrica.

Quer saber mais sobre o setor fotovoltaico? Então, não esqueça de seguir o Dica Solar nas redes sociais e acompanhar o nosso blog. Dessa forma, você ficará sempre atualizado e sabendo de todas as novidades do mercado de Energia Solar!

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Importação de equipamentos fotovoltaicos cresce 84,5%

A importação de equipamentos fotovoltaicos cresceu 84,5% nos seis primeiros meses do ano. Devido a esse aumento, já batemos a importação total do ano anterior. Essa é outra boa notícia que nós, do Dica Solar, trazemos hoje para você. Então, acompanha com a gente mais esse artigo.

Crescimento da importação de equipamentos fotovoltaicos

O Brasil e o mundo vem presenciando uma rápida troca energética por fontes mais sustentáveis e ecológicas. Nesse sentido, temos visto o Brasil dando um importante e rápido salto na aquisição de sistemas fotovoltaicos.

As importações de células solares tiveram um grande crescimento na importação no primeiro semestre desse ano. Foram comprados mais de 24,1 milhões de células fotovoltaicas apenas nos primeiros seis meses. Dessa forma, foram mais de US$1,03 bilhões, quase 5,35 bilhões de reais na compra de células.

As células fotovoltaicas são usadas para confeccionar os painéis solares, esses painéis são construídos por 36, 60 ou 72 células fotovoltaicas ordenadas.

De acordo com o Ministério da Economia, essa importação supera em 84,5% quando comparado com o mesmo período de 2020. Além disso, no começo de agosto, o Brasil já havia superado o número de importação do ano anterior inteiro. A maior parte dessas células vem da China e possuem impostos federais zerados.

Julho de 2021 x Junho de 2020

De acordo com um relatório divulgado pela Greener, o país apresentou alta de 192,5% na compra de módulos fotovoltaicos quando comparado com o ano anterior. A consultoria mostrou que foram mais de 534 MWp que chegaram ao Brasil apenas em julho. Nesse sentido, o segundo trimestre de 2021 viu o país receber 2.545 MWp em capacidade de módulos fotovoltaicos.

O aumento no número de vendas não é um fenômeno atemporal, mas uma tendência de mercado, de acordo com especialistas. Tecnologias especializadas em placas tiveram grandes crescimentos nesse período. Bons exemplos são a Poli-Perc, que cresceu 5,95% no preço médio, seguida por Poli-Standart, com 3,9%, e Mono Perc, com 1,3%.

Inversores

Não foram apenas as células ou os módulos que tiveram crescimento na importação dos equipamentos fotovoltaicos, mas também os inversores. De acordo com o relatório da Greener, o volume de importação aumentou para 650 MW em junho. Assim como, em comparação com o mesmo período do ano anterior, houve um aumento superior a 45%. Porém, em comparação com maio de 2021, a importação foi 15% menor.

Os inversores de grande porte somaram 38,7% do volume total importado da tecnologia string, ficando atrás dos inversores de médio porte com 23,4% e de pequeno porte com 37,8%.

O que está causando o aumento das vendas ?

Como já falamos aqui em vários artigos, a energia solar é altamente lucrativa e oferece vários benefícios. Além de existirem diversas reduções em IPTU, por exemplo, existem diversas isenções no âmbito federal e estadual.

Impostos zerados

Além das reduções em impostos para quem faz o uso dessa fonte energética, o presidente Jair Bolsonaro sancionou uma lei que zera impostos na importação. Dessa forma, agora centenas de equipamentos, entre eles células e placas solares, possuem impostos federais zerados até o final de 2022.

Esse tem sido um importante incentivo para a energia solar, mas ele não é o único.

Condições especiais de investimento

O incentivo não vem apenas do governo federal pelo BNDES, mas também vem dos bancos privados, que melhoraram consideravelmente as condições de pagamento e financiamento para a aquisição de sistemas fotovoltaicos.

Esse é outro ótimo incentivo para o setor.

Plano Safra 2021/2022

Muitos especialistas já estão colocando o Plano Safra 2021/2022 como um dos melhores já disponibilizados. São R$ 251,22 bilhões liberados em créditos para o setor agropecuário nacional, valor 6,3% maior que o ano anterior. São oferecidos mais de R$ 165,2 bilhões a juros controlados e R$ 86 bilhões a juros livres. Dessa forma, serão disponibilizados R$ 177,78 bilhões para comercialização e custeio e R$ 73,45 bilhões para realizar investimentos.

Dessa forma, haverá grande facilitação para a compra de geradores, placas e novos sistemas. O setor rural corresponde a 13,7% de toda a energia solar instalada. Esse é um importante impulsionamento para o setor fotovoltaico como um todo.  

Como você pode ver, não existem limites para o crescimento da energia solar no Brasil. Nós, do Dica Solar, estamos sempre antenados nas novidades e boas notícias do setor. Por isso, se quiser ficar por dentro de tudo o que acontece no setor fotovoltaico, siga a gente nas redes sociais e acompanhe nossos blogs.

Somos o Dica Solar e juntos, vamos democratizar o setor solar.

Célula termossolar: pode funcionar dia e noite

Já pensou em ter energia limpa sendo produzida 24 horas por dia? Essa já é uma realidade com a nova célula termossolar, que produz energia solar de dia e de noite.

Ficou curioso e quer saber mais sobre o assunto? Então, acompanha com a gente do Dica Solar essa nova tecnologia para o setor fotovoltaico mundial.

Célula termossolar é capaz de coletar diferentes tipos de energia

Um novo dispositivo japonês inventado e patenteado, tem agitado o mercado de energia sustentável. Isso porque, ele é capaz de coletar dois tipos diferentes de energia. Dessa forma, é capaz de produzir energia 24 horas por dia.

O fenômeno, conhecido como termoelétrico, é o responsável por transformar eletricidade a partir de um gradiente de temperatura. Porém, foi recentemente descoberta uma tecnologia de conversão termoelétrica que pode alterar os parâmetros dos materiais e introduzir novos princípios físicos.

O que é isso na prática?

Em suma, com esse processo, materiais magnéticos podem gerar tensão elétrica. Dessa forma, produz um efeito chamado de “Spin Seebeck”, onde um fluxo de elétrons sofrem uma variação de temperatura. Com isso, aumentam o cumprimento do componente a qual pertencem e, consequentemente, aumentam a voltagem.

Entretanto, existe ainda um problema. Essa transformação física-química, acontece em grandes componentes. Porque, quanto mais fino, mais difícil é manter uma temperatura uniforme. Essa tem sido uma área de grandes pesquisas por parte dos cientistas para a otimização do processo.

Nesse sentido, uma célula criada usando dessa tecnologia, é capaz de produzir energia sem interrupções.

Absorção e liberação de energia

Foi no Instituto Nacional de Ciência de Materiais do Japão, que Satoshi Ishii e alguns colegas criaram a primeira célula com camadas magnéticas. Essas células são capazes de resfriar continuamente a parte superior e absorver o calor do Sol na parte inferior.

A célula termossolar é capaz de coletar dois tipos de energia, isso porque, ela faz o resfriamento radiativo na parte superior, liberando radiação infravermelha. Dessa forma, em sua parte inferior é captada a radiação solar.

O resfriamento ocorre durante o dia, junto com o aquecimento solar. Com isso, ocorre a variação termoelétrica, fazendo com que o dispositivo combine às duas partes para gerar a tensão termoelétrica transformada em energia.

Termoeletricidade solar

A nova célula termossolar criada pelos japoneses possui quatro camadas, sendo elas:

  • Paraímã fraco na camada superior;
  • Ferromagnética;
  • Platina paramagnética e tinta de corpo negro na terceira e quarta camada.

 

Como as camadas funcionam?

Feita de granada de gálio e gadolínio, a primeira camada é a responsável pela transparência do sol e emissão de radiação térmica. Dessa forma, essa camada fica mais fria a partir de um processo de resfriamento passivo.

Na camada de ferromagnético, feita de granada de ítrio-ferro, que também é transparente, a luz passa por ela, indo para às duas camadas inferiores da célula. Aqui, é gerada a corrente de spin. Já que, essa camada possui o gradiente de temperatura entre às duas camadas da célula.

As últimas camadas possuem a propriedade de sempre permanecer quente, por conta da absorção de radiação solar. Nessa camada, o spin gerado na camada superior é convertida em tensão elétrica.

As células termossolares possuem um melhor desempenho nos dias de maior intensidade solar, tendo em vista a redução da emissão da radiação infravermelha e do sol.

O futuro da célula termossolar

Embora a tecnologia seja promissora e esteja agitando o setor solar, a célula ainda não apresenta o desempenho necessário para ser lucrativa e eficiente. Por isso, ainda não existe uma previsão de venda. Entretanto, a equipe de pesquisa espera aumentar rapidamente a eficiência da invenção fazendo novas combinações de materiais e com estratégias ainda mais inovadoras.

Com o aprimoramento da célula, será possível produzir energia para pequenos aparelhos eletrônicos e diferentes tipos de sensores. Nesse sentido, poderemos ver, em breve, a produção em massa de painéis solares que utilizarão essa tecnologia.

Nós, do Dica Solar, temos mostrado diversos avanços no âmbito tecnológico da energia solar. Acreditamos que, em breve, poderemos ver empresas e residências 100% autônomas. Dessa forma, fugindo dos aumentos constantes das diferentes fontes energéticas do mercado. E não só isso, podermos ver um mundo mais ecológico, consciente e sustentável. 

São com as pesquisas, investimentos e ações de hoje, que tornarão o futuro um lugar mais pacífico, sustentável e melhor. Junte-se a nós em nossa missão de democratizar o setor solar.

A história da Energia Solar no Brasil

Você já parou para pensar sobre qual a história por trás da energia solar no Brasil? Já que a energia fotovoltaica se tornou uma aliada para um mundo mais sustentável, além de ser uma matriz muito econômica aos usuários. 

Essa é uma curiosidade que muitas pessoas possuem. Por isso, hoje vamos  te contar sobre como a energia fotovoltaica começou e a sua chegada no Brasil. Acompanhe com a gente e descubra mais sobre a energia do futuro.

A descoberta da energia solar

Primeiramente, vamos falar sobre a descoberta da energia solar e quem foi o responsável por transformar essa energia na forma que temos hoje.

A energia solar foi descoberta pelo físico francês Alexandre Edmond Becquerel, em 1839, que descobriu o efeito fotovoltaico. Apenas em 1883, que outro físico, Charles Fritts, criou a primeira célula fotovoltaica que absorvia radiação.

Muitas décadas se passaram até termos a energia solar como conhecemos hoje. Apenas em 1954, que Russell Shoemaker Ohl criou a célula solar moderna, iniciando então, a “era moderna da energia solar”. Porém, antes disso, o setor contou com a contribuição de grandes nomes como Einstein e Calvin Fuller. Além de vários outros cientistas.

A chegada da energia solar no Brasil

Os painéis fotovoltaicos começaram a ser usados em 1958, com um painel de 1 W sendo anexado ao satélite Vanguard I, para alimentar seu rádio na viagem. Porém, no Brasil, a chegada foi apenas em 2012, com a Resolução Normativa n0 482 publicada pela ANEEL. Colocada em vigor em abril daquele ano, estabeleceu condições gerais para o acesso de microgeração e minigeração distribuída aos sistemas de energia elétrica. 

A partir da resolução, os consumidores poderiam fazer a instalação e uso de energia solar On-Grid, energia conectada à rede. Desde que fossem brasileiros, ou naturalizados no país, e tivesse o cadastro ativo no Ministério da Fazendo.

Outra grande novidade que a normativa n0 482 trouxe, foi a possibilidade do empréstimo energético. Dessa forma, tornou-se possível que o consumidor emprestasse a energia gerada em excesso para a rede de distribuição pública, e com isso, recebesse créditos ou descontos nas faturas de energia. Sendo, então, uma das formas que o consumidor fotovoltaico consegue economizar, se possuir um sistema fotovoltaico conectado à rede.

No mesmo ano, em 2014, ocorreu a primeira contratação de energia solar centralizada e, no ano seguinte, os dois primeiros leilões da indústria fotovoltaica nacional.

Grupos de consumidores

Uma importante regulamentação da NR n0 482 foi a divisão dos consumidores em dois grupos, o grupo A e grupo B. Agora, entenda quais são as diretrizes sobre o assunto.

Grupo A 

Nesse grupo, estão os consumidores de alta tensão, onde o gasto é igual ou superior a 2,3kv de energia solar. Ou por sistema subterrâneo de distribuição, caracterizado pela tarifa binômia, onde ocorre o consumo e demanda faturável. Dessa forma, a potência total da central geradora é limitada de acordo com a contratada.

Que também é influenciado pelo horário de pico. Gerando diferentes valores ao decorrer do dia, que geralmente ocorre entre às 18 e 21 horas, e possui valores superiores.

Grupo B 

Nesse grupo estão os consumidores de tensões inferiores a 2,3 kV e a tarifa monômia, que é apenas o consumo. O valor cobrado pela distribuidora é o da disponibilidade mais o valor da energia usada a mais, quando há essa necessidade.

Resolução Normativa 687/2015

O mercado fotovoltaico começou a crescer rapidamente, tendo um grande desenvolvimento no primeiro ano. Porém, haviam várias incertezas que a normativa 482/2012 não solucionava. Nesse sentido o mercado exigiu uma nova normativa ou a atualização da vigente. Dessa forma, surge então a Normativa n0 687 de 2015. 

A resolução vinha, então, para completar a anterior, com modificações na potência máxima considerada microgeração, por exemplo. Com isso, a microgeração passava a ser até 75kw, enquanto a minegeração passava a ser até 5mw.

Além disso, outra modificação que foi muito positiva, foi a possibilidade de inclusão de centrais geradoras de energia junto às concessionárias. Em suma, a Resolução Normativa n0  687 veio para desburocratizar o setor, principalmente diminuindo os prazos para a aprovação dos sistemas fotovoltaicos. Dessa forma, tornava o mercado fotovoltaico ainda mais atrativo e possibilitava a expansão da criação de novos postos de trabalho.

Créditos energéticos

Anteriormente, foi falado sobre os créditos energéticos, mas agora, vamos explicar de forma simplificada o assunto.

Os créditos energéticos nada mais são do que a energia produzida em excesso pelo sistema fotovoltaico. Essa energia é armazenada na distribuidora, que a converte em créditos descontados na conta quando há a necessidade de utilizar novamente a energia.

Muitas pessoas acreditam que a energia solar só é produzida em dias de muito calor e sol. Mas, isso é um engano. Isso porque, a energia solar é produzida através dos raios solares. Podendo, então, ocorrer a produção energética em dias nublados ou chuvosos, mesmo que em menor escala. Dessa forma, surge a necessidade do uso desses créditos energéticos para o abastecimento da residência ou empresa.

A normativa de 2015 foi muito positiva também nesse quesito, já que desburocratizava, regulamentava de forma ampla e estendia os prazos para os pagamentos dos créditos.

Crescimento da energia solar

A energia solar tem crescido rapidamente e, hoje, já é 6ª matriz energética nacional, atendendo a quase 2% de toda a demanda energética brasileira. Além disso, vem tendo um papel de destaque na retomada econômica verde nacional.

Estamos entre os 10 países que mais investem em energia solar, isso porque já são mais de 49,8 bilhões de reais em investimentos. Somando mais de R$ 15,7 bilhões arrecadados em tributos. Dessa forma, foram criados mais de 283 mil novos postos de empregos. Estima-se que sejam criadas 150 novas empresas todos os meses no Brasil.

Todo esse esforço e investimento faz com que sejam mais de 9,4 GW de energia fotovoltaica instalada, segundo a Absolar, Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica. 

Novas regulamentações e o futuro da NR 482

A demanda por energia solar cresceu, como você pode ver, por isso, foram criadas novas tecnologias e necessidades para o setor. Nesse sentido, detectou-se a necessidade de novas regulamentações ou atualizações das normativas e, é justamente isso que está em trâmite no Congresso Federal.

Esse ano, a NR n0 482 será finalmente atualizada e colocada em prática. O que vai mudar? Muitas coisas. Que, inclusive, já estão listadas em um blog que fizemos sobre o assunto. Sendo assim, o setor fotovoltaico espera grandes avanços depois dessas mudanças, por isso, todos os olhos estão voltados para a tramitação da normativa.

Nós, do Dica Solar, estamos de olho em tudo o que acontece no mercado fotovoltaico. Dessa forma, se você quiser ficar por dentro das novidades, mudanças e acontecimentos, siga a gente nas redes sociais.

Somos o Dica Solar e acreditamos na democratização do setor fotovoltaico. Se junte a nós nessa missão.

Por que a energia solar não é amplamente usada no Brasil?

A energia solar vem crescendo e se difundindo rapidamente pelo Brasil. Porém, ela ainda não é a energia mais usada ou difundida. Hoje, a energia fotovoltaica corresponde a quase 2% de toda a matriz energética nacional. 

 

Você já se perguntou o motivo dela ainda não ser a fonte energética mais usada no país, mesmo que tenhamos uma posição privilegiada?

 Pensando nisso, nós trouxemos esse artigo para explicar o porquê de ainda não sermos os maiores produtores de energia fotovoltaica do mundo. Acompanhe conosco e saiba os motivos.

Uma breve história da energia solar no Brasil

Embora a energia solar tenha surgido em 1954, com o princípio que conhecemos hoje, sua chegada no Brasil ocorreu décadas depois. Foi apenas em 2012 que a Resolução Normativa n0 482 foi publicada pela ANEEL. Dessa forma, a energia solar, assim como outras fontes renováveis, puderam começar a operar no Brasil com legalidade.

A RN n0 482 foi o marco regulatório para a energia solar para microgeração e minigeração distribuída. Essa norma trazia todas as regras e especificações para o setor, oferecendo segurança e legalidade.

Nesse sentido, alguns anos depois a RN 687 entrou em vigor. Essa normativa veio para completar a NR n0  482, trazendo mais especificações sobre crédito energético, especificações de tamanho para os sistemas e muito mais. Com o passar dos anos, o governo instituiu diversos outros incentivos para a energia solar, como apoio do BNDES para financiamentos e reduções em impostos.

Hoje, tramita em Brasília novas regras e a revisão da  RN n0 482. As mudanças devem trazer ainda mais benefícios para o setor solar. Se quiser saber mais sobre quais vão ser as principais mudanças, você pode ler o nosso blog sobre isso.

Por que a energia solar não é amplamente usada?

Vários fatores contribuem para que a energia solar não seja amplamente usada. Apesar de termos alta incidência solar de norte a sul, de janeiro a janeiro. Nesse sentido, vamos apresentar apenas os principais motivos e como podemos solucionar essas barreiras do setor.

 

Hidrelétricas já são sustentáveis

Esse é um bom argumento e que vemos bastante, porém, não é totalmente real. Por quê? Porque embora a energia de hidrelétrica, mais de 70% da fonte energética nacional, seja sim, renovável e sustentável, seu processo de implementação não é. Isso porque, muitas vezes, são necessárias as construções de barragens e mudanças no curso dos rios.

Diferente disso, a energia solar não causa danos em sua instalação ou implementação. Pelo contrário, as placas solares protegem o telhado do sol e da chuva, preservando sua estrutura. Além de valorizarem o seu imóvel.

Custo de aquisição

Muitas pessoas veem o custo de aquisição como a maior barreira para adquirir um sistema fotovoltaico. Porém, essa não deve ser uma barreira, isso porque a energia solar é um investimento a médio e longo prazo. Nesse sentido, o dinheiro que você investe hoje, em até 6 anos, é revertido e passa a lucrar com a energia fotovoltaica.

Ao mesmo tempo, existem diversas opções de financiamentos que ajudam na aquisição dos sistemas fotovoltaicos. Não só vindos do governo, através do BNDS, mas grandes bancos privados oferecem empréstimos com juros baixos e facilidades de pagamentos para essa energia renovável e sustentável.

Além disso, ainda temos constantes incentivos fiscais e o barateamento dos equipamentos graças a democratização e evolução do setor.  

O último incentivo do governo federal foi não só a redução de impostos em todos os equipamentos, como também, retirou impostos de centenas de equipamentos. Todas essas medidas estão barateando a compra e aquisição dessa matriz energética.

Necessidade de baterias

O sistema fotovoltaico precisa ser On-Grid, conectado a rede, ou Off-Grid, quando faz uso de baterias. Infelizmente, o uso de baterias pode encarecer o sistema, já que ainda não existem tecnologias muito avançadas. Todavia, já existem muitos protótipos de baterias que se mostram extremamente eficientes, o que é uma perspectiva muito boa para os consumidores.

Em contra partida, os sistemas On-Grid oferecem a você segurança energética. Já que, quando o seu sistema fotovoltaico produz energia em demasia para o seu sistema, você recebe créditos energéticos convertidos em descontos na sua conta.

Desinformação 

A desinformação é outro fator para a energia solar não ser amplamente difundida e usada. Muitas pessoas não sabem como essa é uma forma positiva e lucrativa de energia. Assim como, pensam que os valores são muito grandes e não sabem do retorno do investimento. E não fazem a mínima ideia de como funciona ou o que é um sistema fotovoltaico.

 Nesse sentido, nós, do Dica Solar, estamos sempre criando e compartilhando conteúdos relevantes sobre o setor. Acreditamos que assim, podemos e estamos ajudando as pessoas. Por isso que é tão importante que você compartilhe esses conteúdos e ajude a democratizar as informações sobre energia solar.

Benefícios da energia solar

Como você pode ver, os maiores impedimentos para a aquisição de um sistema fotovoltaico não são necessariamente problemas. Isso porque, o setor solar vem se desenvolvendo rapidamente e com isso, os maiores impedimentos e barreiras vem sendo derrubadas e substituídas por benefícios que outras fontes não oferecem.

Alguns pontos positivos da energia solar:

  • Energia totalmente renovável;
  • Não emite poluentes;
  • Posição privilegiada do Brasil para a incidência solar;
  • Produção energética diária, mesmo em dias nublados ou chuvosos;
  • Redução e isenções de impostos como ICMS e IPTU;
  • Alta durabilidade do sistema, 30 anos em média, e baixa manutenção;
  • Constante evolução e avanço do setor;
  • E muito mais.

Crescimento da energia fotovoltaica

 A energia solar ainda é uma novidade. Por isso, não é a energia mais usada e difundida no país. O que explica as inúmeras dúvidas que ainda existem sobre ela. Porém, mesmo com a energia solar há apenas uma década no Brasil, ela já cresceu 150% de um ano para o outro. Assim como já empregou mais de 283 mil pessoas, segundo a AbSolar.

A energia fotovoltaica tem sido uma importante aliada para o desenvolvimento e a retomada econômica verde, tendo mais de R$ 49,8 bilhões em investimento.

O país vem conquistando importantes marcos na geração energética. E hoje, já temos quase 2% de toda a energia nacional sendo gerada através do sol. Assim como estamos entre os 10 países que mais investem e usam desta fonte energética.

É inevitável notar a força com que a energia fotovoltaica vem se espalhando e se tornando, a cada dia mais, a maior, mais benéfica e lucrativa fonte energética mundial.

E você, já faz parte da energia do futuro? Ainda não? Então, venha para o Dica Solar e encontre o instalador mais próximo para instalar o seu sistema fotovoltaico. Somos o Dica Solar e acreditamos na democratização do setor.

Carros elétricos movidos a energia solar já são realidade

Carros elétricos são uma das soluções para a diminuição dos poluentes no planeta. Como resultado, vemos a corrida pelos lançamentos e patentes dos carros elétricos carregados com energia solar. Inclusive, podemos ver empresas anunciando as vendas dos carros a partir de 2024.

Quer saber mais sobre os novos carros carregados com energia solar? Então, acompanha com a gente nesse artigo, e descubra as novidades e tecnologia por trás dos destes carros com energia fotovoltaica.

Carros com energia solar, a nova evolução automobilística     

Antes de falarmos sobre marcas e patentes que já existem para a fabricação e venda de carros com energia solar, vamos explicar como eles funcionam.

A tecnologia por trás dos carros elétricos é muito semelhante à usada nos sistemas fotovoltaicos instalados em casas e empresas. Porém, a quantidade de luz convertida em energia é diferente. De toda a luz que chega aos painéis instalados no carro, 3% é refletida sem ser absorvida, 19% não gera energia e 33% é convertida em calor. Dessa forma, em média, apenas 20% de toda a luz pode se tornar energia solar.

Várias empresas começaram a criar os seus primeiros protótipos e já apresentam alguns em desenvolvimento. Agora, a corrida vem sendo para ver quem lança o primeiro e mais eficiente carro elétrico com energia solar. Dentre as empresas, duas vem conquistando espaço, a Aptera Motors, que já tem um carro lançado, e a startup Ligthyear.

Aptera Motors

Uma das empresas que já vende carros movidos a energia solar é a Aptera Motors, uma empresa americana. Contudo, nos Estados Unidos o Aptera Paradigm, nome dado ao automóvel, é considerado um triciclo.

O projeto desenvolvido pelos engenheiros é totalmente novo e fora do convencional. Sua composição é, na maior parte, de materiais compósitos, que é a união de outros materiais com o objetivo de se obter um produto de maior qualidade. Além disso, partes que nos tradicionais carros são de metal, nele são de plástico leve e resistente. Outra grande diferença é que o carro apresenta apenas 3 grandes peças para a sua montagem, indo de forma contrária as tradicionais carrocerias.

O carro tem pouco em seu interior, e o que há, é feito praticamente todo em impressão 3D, coberto por um tecido fino. Porém, o carro promete eficiência, indo do 0 a 100km/h em 3,5 segundo, chegando até os 110 km/h.

Esse carro tem a capacidade de rodar até 1600 km com total autonomia. Com potentes baterias, ele carrega enquanto está estacionado. Depois disso, a energia gasta para rodar é recuperada conforme está em movimento.

A empresa fez uma pesquisa sobre qual seria a eficiência do carro no Brasil. E já temos a resposta. Então, acompanhe com a gente as expectativas da empresa.

  • No sul e sudeste, o motorista poderia rodar 50km por dia e precisaria colocar o carro na tomada apenas duas vezes por ano.
  • Na maior parte do nordeste, não haveria a necessidade de conectar o carro na tomada devido à grande incidência solar.  
  • Por outro lado, no Amazonas, por causa do excesso de nuvens e árvores, a autonomia seria de duas recargas por ano, se rodasse 8 km por dia.

Se você ficou interessado, pode comprar um Aptera Paradigm por US$ 25.900 a US$ 46.900.

Startup Lightyear

A startup neerlandesa Lightyear, anunciou ter um carro elétrico carregado a partir de energia solar e que começará a venda desses carros já em 2024.

O primeiro carro da empresa é o Lightyear One, um carro elétrico no modelo sedã de 5,05 metros de comprimento. Seu diferencial é a carroceria longa e afinada, dando melhor aerodinâmica e medindo 1,4 metros. A empresa aposta em uma autonomia de 710 km quando alinhado aos seus 1.300 kg em 60 kWh.

O One irá trabalhar com 4 motores em cada roda. Dessa forma, o carro chega a ter até 3 vezes mais eficiência em comparação com carros tradicionais.

Ao mesmo tempo, a empresa anunciou que trabalha em um plano de lançamento para uma linha de carros para serem usados no cotidiano. Nesse sentido, esperam democratizar o acesso aos carros fotovoltaicos.

Carro elétrico x carro comum

Atualmente, cerca de 90% dos carros no mundo são movidos à gasolina ou diesel. Portanto, podemos ver um movimento global para um mundo mais verde. E é aí que o carro elétrico entra.

A maior vantagem do carro elétrico é que eles não eliminam poluentes no meio ambiente, o que vai ao encontro do movimento global por alternativas mais ecológicas. Além disso, os carros elétricos possuem menos manutenção e são mais automatizados.

No entanto, por serem carregados, os carros elétricos fazem a conta de energia aumentar. Em contrapartida, o gasto com o abastecimento é 25% menor do que o gasto com veículos de combustão.

Dessa forma, é esperado que até 2030, 5% de toda a frota automobilística brasileira seja de carros elétricos, segundo a BCG, Boston Consulting Group. Assim, seriam vendidos mais de 180 mil unidades por ano, mais de 2 milhões de carros e, em média, haveriam 400 mil pontos de carregamento pelo país. Além dos postos de combustíveis e do carregamento nas residências, geradores solares ou carregamento vindo diretamente do sol, são as novidades que as pesquisas apontam.

E você, já sabia sobre essas novidades para o setor solar e automobilístico mundial? Para ficar por dentro de tudo o que acontece no setor solar nacional e mundial, siga a gente do Dica Solar. Nós temos sempre as melhores matérias de forma simples e descomplicada para você.

Acreditamos na democratização do setor fotovoltaico. 

Horário de pico da energia solar: tudo o que você precisa saber

Você já ouviu falar sobre o horário de pico da energia solar? O horário de pico é um momento onde a energia fotovoltaica fica mais cara. Porém, da mesma forma que existem horários onde a energia está mais caro, existe um onde ela está mais barata.

Quer saber mais sobre o horário de pico da energia solar fotovoltaica e os principais pontos sobre o assunto? Então, continua com a gente, do Dica Solar, em mais esse artigo.

Horário de pico da energia solar

O horário de pico, onde o valor da energia é maior, é o horário onde ocorre a maior demanda por energia elétrica na região. Normalmente, esse horário de pico dura 4 horas e ocorre entre as 17 e 21 horas. Esse período corresponde ao momento onde as pessoas mais usam a energia. Entretanto, esse horário varia de acordo com cada estado, como você pode ver na tabela abaixo.

tabela de horário de pico de energia

As tarifas e bandeiras para uso da energia em residências tentem a ser fixas, porém, existe a classificação em “horário de ponta, intermediário e fora de ponta”. Por outro lado, as tarifas para empresas e indústrias podem variar mais.

Bandeiras de energia

Visando o melhor tarifamento, a ANEEL, Agência Nacional de Energia Elétrica, possui um sistema de tarifamento com base em cores de bandeiras. Dessa forma, elas determinam os valores a serem pagos. São três tipos de bandeiras:

→ Bandeira verde: É a bandeira em que o valor é menor. Indica também a hora mais barata.

→ Bandeira Amarela:  Essa bandeira é um sinal de alerta para uma possível escassez energética. Dessa forma, a conta passa por um reajuste de um centavo para cada quilowatt-hora. Ou seja, R$1,00 para cada 100 kWh consumidos.

→ Bandeira Vermelha: Essa é a última bandeira de consumo e é dividida em dois patamares.

Patamar 1 – Crítico e possui um reajuste de R$3,00 para cada 100 kWh consumidos.

Patamar 2 – Estado muito crítico, com um reajuste de R$5,00 para cada 100 kWh consumidos.

Esses valores podem variar da fonte energética e da localidade, porém, é a base nacional.

Energia solar e os picos de consumo

A energia fotovoltaica também é afetada pelos horários de pico, por causa dos créditos energéticos. Mas como assim? A gente explica.

Quando o seu sistema fotovoltaico produz mais energia do que pode usar, e é conectado a rede, ocorre o empréstimo de energia para a concessionária. Nesse sentido, a concessionária devolve a energia em créditos e economia na próxima conta. Dessa forma, o horário do consumo da energia impactará diretamente no valor desses créditos.

Como economizar energia

Além de dar preferência aos horários fora de ponta, você pode realizar o cálculo médio do seu gasto. Para realizar o cálculo, você precisa apenas fazer uma simulação com base em seus hábitos de consumo e equipamentos utilizados.

Além disso, você pode optar por equipamentos que consumam menos energia. Para saber qual o gasto energético, consulte as etiquetas atrás de cada equipamento e, em seguida, multiplique a potência pelas horas de uso mensal. Assim, você terá o valor médio de sua conta de luz.

Nesse sentido, outra opção é investir em baterias e armazenamento para a energia solar. O mercado tem desenvolvido baterias e tecnologias cada vez mais eficientes e baratas. Sendo assim, essa é uma excelente opção para fugir das variações e dos horários de pico.

Como você pode ver, saber os horários de pico é muito importante se você espera ter ainda mais economia na sua conta de energia. Se você ficou com alguma dúvida, conta pra gente do Dica Solar que vamos te ajudar. E, se quiser começar a economizar até 95% na sua conta de energia, peça já orçamentos para os instaladores em sua região. Comesse a usar a energia do futuro, a energia fotovoltaica.

Serão adicionados 270 GW em energias renováveis

O mundo passa por um positivo processo de troca energética para fontes de energias renováveis e sustentáveis. Dessa forma, a energia solar tem sido a maior aposta. Agora, segundo a AIE, Agência Internacional de Energia, serão adicionados 270GW em energias limpas.

Com o aumento da conscientização com o meio ambiente e com o planeta, as pessoas e países vem buscando formas de diminuir os poluentes e resíduos químicos. Com isso, a energia solar e a eólica são os grandes destaques e principais escolhas.

Quer saber mais sobre essa pesquisa da AIE e o que significa para o setor fotovoltaico? Então, acompanha com a gente do Dica Solar mais essa notícia.

Troca energética por energias renováveis no mundo

Uma pesquisa recente feita pela Agência Internacional de Energia, mostrou que o mundo deve fazer a troca energética mais rápido do que previsto. O previsto pela agência era que ao final desse ano, o aumento de energias renováveis fosse de apenas 25% em todo o mundo. Porém, a pesquisa revelou que os números devem ser superior ao esperado.

A estimativa é que, até o final de 2021, sejam adicionados 270 gigawatts em energia limpa em todo o mundo. Nesse sentido, a energia solar e a eólica, juntas, corresponderiam a mais de 70% desse montante. Entretanto, a perspectiva para 2022 continuou nos 280 GW de instalação.

A pesquisa mostrou ainda que a União Europeia e os Estados Unidos eram os países com as maiores perspectivas de crescimento de fontes solar e eólica. Vale destacar que essas fontes estão mais preparadas para se desenvolverem, mesmo com a pandemia. Porém, foram afetadas com o vírus e agora, devem retomar o crescimento.

No cenário global, a China, que vinha mostrando um avanço rápido na energia solar, deve sofrer uma desaceleração transicional, após o seu crescimento exponencial em 2020. A China é hoje um dos países que mais produz equipamentos fotovoltaicos, inclusive, é o que mais exporta para o Brasil.

2020, o ano da energia solar

A pesquisa da AIE, assim como outras que já divulgamos aqui, principalmente da Absolar, mostraram que o ano passado foi o ano da energia fotovoltaica.

Os dados recentes da AIE, apontam que o crescimento da energia solar e eólica foi de 45%. Dessa forma, vimos o maior crescimento das energias renováveis desde 1999. A perspectiva da agência é que número de crescimento, seja o “novo normal” do segmento. Ainda sobre 2020, a pesquisa apontou que o incremento na capacidade de energias renováveis respondeu por 90% de toda a expansão do setor.

Energia solar no Brasil

O Brasil vem sendo destaque no uso da energia solar, estamos tendo um grande investimento público e privado. Assim como a isenção de impostos dos produtos fotovoltaicos dado pelo presidente, e válidos até 2022.

Dessa forma, em maio, o novo infográfico da Absolar mostrou que o Brasil alcançou o marco de 8,8 GW em energia operacional. Nesse sentido, são mais de 264 mil empregos gerados por esse próspero setor. Sendo assim, a energia fotovoltaica é quase 2% de toda a energia usada no Brasil.

Como você pode ver, esse é o momento para os governos usarem as fontes de energia renováveis como grandes aliados da retomada econômica verde no mundo. A estimativa da AIE é que acordos privados de compra de energia e leilões viabilizados por governos no mundo todo, impulsionem a retomada. É através da troca energética que os países vão conseguir atingir a emissão zero de carbono na atmosfera.

Nós, do Dica Solar, estamos acompanhando tudo o que acontece no setor fotovoltaico para mantê-lo sempre informado. Por isso, siga a gente nas redes sociais e fique por dentro do mercado que mais cresce no Brasil. Somos o Dica Solar, acreditamos que, juntos, vamos democratizar o setor solar.

87% dos brasileiros preferem empresas sustentáveis

O mundo está em constante transformação e o cliente está se tornando mais exigente, mostrou uma pesquisa recente. A pesquisa apontou que 87% dos brasileiros têm se preocupado mais com o meio ambiente e preferem consumir de empresas sustentáveis.

Esse é um movimento global, onde a cada dia mais pessoas percebem a importância da sustentabilidade e preservação do meio ambiente. Afinal, se queremos um futuro melhor para nós e nossos filhos, temos que, hoje, defender práticas sustentáveis e ecológicas.

Inclusive, já falamos em um artigo nosso sobre a tendência dos jovens de preferirem pagar mais nos serviços. Porém, terem garantias de qualidade e certificações de que a empresa usa de energias verdes, como a fotovoltaica.

Pesquisas apontam, o brasileiro quer sustentabilidade

Uma pesquisa divulgada no ano passado, feita pela agência de pesquisa norte-americana, Unin + Webster e, mais tarde divulgada pela Fiep, Federação das Indústrias do Estado do Paraná, estudou o comportamento do consumidor.

Como resultado, ela constatou o novo perfil e método de escolha dos consumidores. A pesquisa apontou que 87% da população brasileira prefere comprar produtos e serviços de empresas que se preocupam com seu impacto ambiental. Assim como também, entendem que ser uma empresa sustentável tem um custo. Dessa forma, 70% dos entrevistados pela pesquisa, não se importam de pagar um pouco mais.

Responsabilidade social nos mais jovens

A pesquisa mostrou que quanto mais jovem o entrevistado era, maior era a sua preocupação com o meio ambiente e sustentabilidade. Entre os 24 e 34 anos estão os mais preocupados. 95% deles dizem que se importam com a procedência da empresa que contratam e usam.

Os mais velhos, acima dos 60 anos, apresentam essa preocupação, mas em menor escala. Além disso, outro dado interessante sobre a pesquisa é que, quanto maior é a escolaridade do entrevistado, maior é a preocupação.

Responsabilidade social tem sido um tema de constantes debates, devido a sua importância e ao momento atual que vivemos.

Como ser mais sustentável?

Negócios e empresas sustentáveis se preocupam em diminuir os impactos causados na natureza, por isso, buscam constantemente por alternativas e substituições ecológicas. A reciclagem, diminuição do uso de papel e plástico, assim como reutilização da água, tem sido abordagens inteligentes feitas. Nesse sentido, vemos também a energia solar sendo uma escolha feita pela maioria.

Sendo totalmente sustentável e ecológica, a energia fotovoltaica ainda diminui em até 95% as tarifas mensais de energia. Com rápido retorno e fácil manutenção, essa é a energia do futuro.

Com a energia solar distribuída, ocorre ainda a redução de perdas, já que a energia é consumida no mesmo local onde é produzida. Os módulos solares possuem eficiência por 25 anos e com garantia de produtividade em 80%. Além disso, como já falamos aqui, os módulos solares também produzem energia mesmo em dias nublados. Dessa forma, você não precisa ter medo de ficar sem energia.

Quer fazer a sua instalação fotovoltaica? Então, acesse nosso site e descubra o instalador mais próximo de você! 

Nós, do Dica Solar, temos a maior plataforma do segmento, conectamos clientes com instaladores de forma simples, rápida e segura. Além de possuímos, em nossas redes sociais, as principais informações e respostas sobre o setor solar. Portanto, siga a gente nas redes sociais e se tiver alguma dúvida, manda para a gente que te ajudamos!

Desempenho diferente dos módulos fotovoltaicos em climas no Brasil

O Brasil é um grande expoente na energia solar, que vem aumentando consideravelmente o número de instalações fotovoltaicas pelo país. Mas, você sabia que os módulos fotovoltaicos apresentam desempenhos diferentes, de acordo com o clima e região?

Ficou curioso para saber mais sobre o assunto? Então, nos acompanhe em mais um artigo e descubra os principais fatos e dados sobre o assunto.

Brasil e as diferentes quantidades de irradiação solar

O Brasil é um país de dimensões continentais. Dessa forma, existem diferentes índices de irradiação solar. E isso, impacta diretamente na quantidade de energia produzida pelas placas solares.

Nesse sentido, de acordo com a média de dados de irradiação, o Nordeste é a região com maior radiação, sendo 5,48 kWh/m², seguido do Norte, com 5,08 kWh/m² e do Centro-Oeste que possui 4,95 kWh/m². O Sudeste possui 4,82 kWh/m²,  a região com menor incidência é o Sul, com 4,44 kWh/m².

Embora o Sul tenha a menor irradiação solar no globo horizontal, a região possui grande potência econômica e técnica para o aproveitamento da energia solar. Com isso, ter a menor incidência de radiação solar nacional, não é uma barreira para a aquisição de sistemas fotovoltaicos. Isso é comprovado quando temos o Rio Grande do Sul e o Paraná como os 3º e 5º lugares respectivamente, no ranking da AbSolar como os estados com maiores potências de energia solar instaladas.

Comparação entre sistemas solares

Um estudo realizado por alunos da Universidade Federal de Santa Catarina, levantou dados sobre as variações entre dois sistemas solares em regiões diferentes, feitos com diferentes módulos fotovoltaicos. O objetivo do estudo, era fazer um comparativo e indicar qual o material mais indicado para os módulos solares em cada região. Assim como comparar os diferentes desempenhos.

O primeiro sistema a ser analisado era a Itiquira na região Centro-Oeste na cidade de Itiquira, MT, com coordenadas 17° S, 54° O. Essa região possui clima tropical, onde no inverno é seco e tem o verão quente e chuvoso.

O segundo MA, Modulo de Avaliação, estava situado na cidade de Aratiba, Rio Grande do Sul, que está a 27° S, 52° O. A região se localiza a baixo do trópico de Capricórnio, caracterizando-se pelo clima subtropical, onde os verões são quentes, com temperaturas superiores a 22 graus e com precipitação de chuva superior aos 30mm nos meses mais secos.

  • Resultados da energia solar em Itiquira

Os resultados do estudo mostraram maior incidência de irradiação solar e maiores temperaturas em latitudes mais baixas. Dessa forma, a potência solar na MA de Itiquira era de 5,3kWh/m2. Nessa cidade, a temperatura média anual era de 26,4°C,  sendo possível notar que essa região possuía uma irradiação global média diária 27,1% superior quando comparada com a região sul.

Quando comparado a irradiação solar média mensal entre às duas cidades, é possível ver que a cidade mato-grossense apresenta incidência solar e rendimento dos módulos solares 30% maior. Isso porque, Itiquira apresentou média mensal de medida de 168,6 kWh/m², sendo então capaz de gerar 81,2 MWh de energia. Enquanto a obtenção energética do projeto de Arativa foi de 63,3 MWh.

Quando comparado entre os diferentes módulos testados, os que usavam da tecnologia de filme fino de a-Si e CdTe tinham o melhor rendimento. Isso ocorre porque possuem os menores coeficientes de perdas por temperatura quando em regiões com médias mensais maiores que 24°C.

Em contrapartida, os módulos com tecnologia de silício microamorfo tinham os rendimentos e produtividades mensais menores. Além disso, apresentavam perdas por temperatura, perdas por queda de tensão, resistência elétrica de condutores e conectores, sujeira e mismatch.

Ao final do estudo, ficou concluído que os melhores módulos solares para a região, em ordem decrescente de desempenho são a-Si, CdTe, p-Si, CIGS, m-Si e a-Si/µc-Si.

  • Resultados da energia solar em Aratiba

O resultado obtido na cidade de Aratiba, foi uma produção energética de em média 4,2 kWh/m 2. A temperatura no sul do país era em média de 20,2 °C, temperatura diária 30,4% menor se comparada com a média da cidade de Itiquira.

Embora a cidade possua menor produção energética, quando comparada com cidades mais localizadas ao norte, a cidade ainda possui grandes ganhos e possibilidades com à energia solar. Isso porque a temperatura ideal para um sistema fotovoltaico varia nos 25 graus. Mas podem gerar energia mesmo em temperaturas menores, devido à intensidade da radiação, a umidade do ar e o período de claridade serem fatores que ajudam na maior geração energética.

Para a região sul, os sistemas fotovoltaicos com painéis de silício cristalino de p-Si e o tipo m-Si, são as melhores opções, porque possuem as maiores perdas por temperatura. Nesse sentido, o desempenho anual médio do painel era de 80%. O desempenho foi ainda maior quando a temperatura era de 16,5°C e 17,5 °C, chegando a superar os 85% de produtividade.

Por outro lado, os módulos de silício microamorfo, a-Si/µc-Si, tiveram os piores desempenhos, além da pouca produção energética e perda de temperatura, a tecnologia apresentava perda de tensão e resistência.

Ao final do estudo, ficou concluído que os módulos com melhores desempenhos para a região, em ordem decrescente de desempenho, são: m-Si, p-Si, CdTe, a-Si, CIGS e a-Si/µc-Si.

 Conclusão

Cada região do país possui seu próprio clima e características que impactam diretamente na produção de energia. Por isso, é muito importante pesquisar e descobrir a tecnologia que melhor vai se adaptar ao seu sistema fotovoltaico. O mercado já apresenta diversas opções e está sempre inovando. A energia solar vem crescendo rapidamente e se popularizando devido a seus benefícios.

Nós, do Dica Solar, temos como meta ajudar na democratização da energia solar. Por isso, ajudamos clientes a terem contato direto e rapidamente com instaladores de todo o Brasil. Dessa forma, é possível pesquisar entre as diferentes opções e escolher a que melhor se adapte à sua necessidade.

Quer saber mais informações sobre o universo da Energia Fotovoltaica? Veja outros artigos clicando aqui e nos siga nas redes sociais.

 

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