Kit de Energia Solar: entenda todos os principais componentes

Você sabe o que é um kit de energia solar? É chamado também de kit solar e é composto pelos painéis solares com outros equipamentos, que juntos, vão gerar a energia solar. Já falamos separadamente sobre alguns desses equipamentos, mas vamos explicar o que vem em cada um dos kits que existem no mercado. Eles vão ser os responsáveis por alimentar a energia da sua casa, empresa etc.

O que é um Kit de Energia Solar?

Um kit de energia solar é um conjunto de equipamentos do sistema solar, só que sem a mão de obra de instalação incluídos como serviço. É apenas o kit. Além dele, você poderá encontrar diferentes denominações como: kit solar, kit gerador solar fotovoltaico ou kit placa solar.

Nesse kit contém os seguintes equipamentos e materiais necessários: placas solares ou painéis fotovoltaicos, inversor solar, cabos, estruturas de fixação, string box e o que mais for preciso. Quando instalados, vão se diferenciar entre sistemas On-Grid ou Off-Grid.

Kit de Energia Solar On-Grid

Um sistema denominado On-Grid quer dizer que é um sistema fotovoltaico conectado à rede. Ou seja, transfere para a rede elétrica a energia captada através da luz do sol por meio de um conjunto de equipamentos.

O kit de energia solar On-Grid é composto de:

  • Painéis Solares Fotovoltaicos;
  • Inversor Solar gri-tie;
  • Cabeamento;
  • Controlador de carga.

O que vai diferenciar cada kit é a função escolhida. Tanto nos painéis, quanto nos inversores, você tem opções de escolha. No caso do Kit on grid o que vai diferenciar é o inversor, que é a peça chave do sistema. Ele transforma a corrente continua gerada pelos painéis solares em corrente alternada, sincronizando e enviando para o sistema de rede.

No sistema on-grid, a energia gerada contará com um complemento gerada pela distribuidora, que estará conectada à rede. Isso acontece porque esse tipo de sistema não utiliza armazenamento de energia, então quando não há geração, utiliza-se o da rede da concessionária.

Kit de Energia Solar Off-Grid

Já em relação ao kit Off-Grid, é o conjunto que se refere a energia fotovoltaica com sistemas isolados ou independentes. É gerado a energia solar e o sistema não conecta a rede elétrica em nenhum momento, o que garante o armazenamento da energia para quando não há produção da mesma, diferente do On-Grid.

Esse tipo de sistema é utilizado, principalmente, em locais onde não há rede elétrica ou que precisam manter o funcionamento de algum equipamento que não esteja ligado a nenhuma rede. Por isso, esse kit conta com outros equipamentos, como:

  • Painéis solares fotovoltaicos;
  • Banco de baterias para armazenamento;
  • Inversor solar (autônomo);
  • Controlador de carga.

O calculo da dimensão desse tipo de sistema, isolado, é feito relacionado as necessidades locais, quantidade de carga utilizada, valor de potência e a instalação. É um projeto de investimento financeiro mais alto e, por isso, é utilizado normalmente em pequenos projetos de iluminação, redes de comunicação e equipamentos domésticos.

Kit de Energia Solar Residencial On-Grid

Anteriormente falamos do Kit solar On-Grid com as informações de maneira geral. Nesse caso, o Kit residencial tem todos os equipamentos necessários para montar um sistema conectado à rede elétrica, incluindo, normalmente, a estrutura de fixação para telhados com telhas de barro (o que pode ser alterado).

Os componentes do kit de energia solar residencial são:

  • Painéis Solares Fotovoltaicos;
  • Inversor solar grid-tie;
  • Estrutura de fixação;
  • Cabeamento especial para corrente contínua;
  • Conectores especiais.

Além do residencial, ainda existem os Kits específicos para as áreas rurais, para bombeamento e para iluminação.

Kits de Energia Solar Rural

Kits de Energia Solar Rural

São indicados principalmente para:

  • Irrigação de plantações;
  • Fonte de energia para cercas elétricas;
  • Bombeamento;
  • Refrigeração.

Quando falamos de energia solar rural, falamos de uma área que tem menos incentivo ainda governamental, mas está em crescimento. Por isso, seu custo é maior, como citamos acima.

Kits de Energia Solar para Bombeamento

No caso desse tipo de kit, ele pode ser tanto on-grid, quanto off-grid. No Kit Solar On-Grid, normalmente é composto por apenas um painel solar e a bomba. Por serem simples de instalar, na maioria das vezes não é necessário um técnico para instalação. Eles são de 12V e não apresentam qualquer tipo de risco. E como na maioria dos casos, quando há pouca incidência de luz solar, a bomba tem uma menor vazão.

Já o Kit Solar Off-grid, possuem painéis solares juntamente com controladores de carga e a própria bateria. Como no off-grid é possível armazenamento de energia para usos quando não há produção, acumula-se durante o dia para ser usado quando não há incidência. Sendo assim, uma boa opção pois a vazão desse sistema não é alterada em dias nublados etc.

 Kits de Energia Solar para Iluminação

Kits de Energia Solar para Iluminação Pública

Por fim, os Kits Solares para iluminação. Normalmente, eles são off-grids e já vem com a bateria, controlador de carga, a placa solar a luminária. Às vezes, esse tipo de kit já pode vir montado. Como é o caso de uma luminária pequena de jardim, ou com os equipamentos para montagem. Também existem kits solares para iluminação pública, esses, geralmente, utilizam lâmpadas LED, baterias estacionárias, controlador de carga e o poste.

Painéis Solares Fotovoltaicos: conheça os modelos e suas vantagens

Você sabia que existe diferentes modelos de painéis solares? Pois é, existem algumas tecnologias que vão diferenciar a produção do painel solar e isso irá influenciar no orçamento do seu projeto. Cada tecnologia tem um diferencial e suas vantagens, além de diferentes preços.

Hoje, vamos trazer os modelos mais conhecidos, suas características, para entender qual a diferença entre eles e suas vantagens.

O que é uma placa solar?

A placa solar é a responsável pela captação da energia solar. É através da sua utilização que é possível converter a luz do sol em energia elétrica. Já explicamos mais a fundo como esse processo acontece, mas cada placa é composta por células fotovoltaicas que são responsáveis pela absorção dessa energia, sendo capaz de gerar a eletricidade.

Cada placa de energia solar, ou painel solar, é composto de células fotovoltaicas que são semicondutores compostas, normalmente, por silício. Quando expostas à luz solar, elas absorvem os fótons e liberam elétrons para gerar a corrente elétrica pronta para ser usada. O nome dado a esse fenômeno é efeito fotovoltaico.

Além disso, uma das vantagens de ter um sistema fotovoltaico é que as placas solares não precisam de uma manutenção frequente, durando anos. Você pode conferir todas as vantagens, aqui.

Eficiência do painel solar fotovoltaico

Vamos falar, a seguir, sobre eficiência de cada modelo de painel solar, então para que você não fique sem entender, vamos te explicar. A eficiência da placa fotovoltaica é medida em porcentagem (%) de energia do sol que atinge a superfície da placa solar que é transformada em energia elétrica para o consumo. Em suma, quantos W/h por m2 o painel é capaz de gerar em energia.

Sendo assim, alguns pontos precisam ser considerados:

  • Quanto maior é a eficiência do painel fotovoltaico, mais Watts por metro quadrado o seu sistema vai gerar;
  • Quanto maior é a eficiência do painel fotovoltaico, menor é a quantidade e tamanho do painel para a mesma produção de energia;

Mas, em relação a escolha. Quais são os modelos no mercado?

Painel Solar Monocristalino

Esse modelo de painel é construído por células monocristalinas de silício. É uma das tecnologias mais antigas utilizadas e a que tem maior eficiência, variando de 15% a 22%. Podem ser facilmente reconhecidas, pois possuem uma cor uniforme, devido a sua composição em Silício de alta pureza e cantos tipicamente arredondados.

Os painéis são feitos por meio de um único cristal ultrapuro de silício. Cortado em lâminas individuais, são tratadas e transformadas em células fotovoltaicas que ficarão dispostas em série e em paralelo no painel solar.

 Como falado anteriormente, uma vez que esse tipo de painel solar possui uma eficiência maior, menos espaço para gerar a mesma quantidade de energia vai precisar. Sendo essa a melhor escolha se você quer perder pouco espaço e ter mais eficiência. Porém, são painéis solares com valores mais elevados.

Painel Solar Policristalino

A principal diferença entre as tecnologias quando comparado os painéis solares feitos de silício monocristalino para o policristalino, é o método que utilizam para fundir os cristais. A produção do policristalino é feita através da fundição dos cristais em bloco, que preserva a formação de múltiplos cristais. Apresentam blocos quadrados e são fatiados em células, como citamos acima no modelo monocristalino, além de sua forma de produção ser mais fácil.

Possui uma menor eficiência quando comparado aos painéis monocristalinos, por ter uma menor quantidade de silício residual e a menor pureza do silício. Produz menos Wh por m2, o que gera a necessidade de comprar uma maior quantidade de painéis. Entretanto, eles têm um custo menor e a mesma vida útil: em torno de 30 anos.

Painel Solar de Filme Fino

No painel solar de filme fino é diretamente depositado sobre uma superfície, como vidro ou metal, uma ou mais camadas finas de material fotovoltaico. Sendo essa, a principal característica e que difere das outras opções citadas anteriormente. Esse tipo de painel também é conhecido como células fotovoltaicas de película fina (TFPV) e os principais materiais utilizados neles são:

  • Silício amorfo (a-Si)
  • Telureto de cádmio (CdTe)
  • Cobre, índio e gálio seleneto (CIS / CIGS)
  • Células solares fotovoltaicas orgânicas (OPV)

A eficiência dos painéis de filme fino dependerá do tipo de tecnologia utilizada nele: entre 7% e 13%. Possuem uma menor eficiência que os monocristalinos, mas algumas das tecnologias utilizadas já são similares a eficiência dos policristalinos e chegando a 16%. Uma desvantagem é a necessidade de mais painéis instalados para compensar a baixa eficiência e efetividade, quando comparado aos outros.

Apesar de serem mais baratos, a sua vida útil diminui bastante e fica em média de 10 a 15 anos. São mais utilizados nas instalações residenciais, mas são maiores e ocupam mais espaço. O preço da instalação pode ser maior também, o que pode não compensar tanto.

Algumas vantagens que podem compensar é que eles são flexíveis, o que abre um leque de aplicações muito grande. Além de ter um desempenho considerável quando não há 100% de incidência de luz, ou seja, sombreamento de árvores ou outras obstruções. Altas temperaturas também têm menos impacto em seu desempenho.

Painel Solar Híbrido

É uma nova tecnologia do mercado que é conhecida por Heterojunção. Seu processo de fabricação é muito semelhante aos painéis fotovoltaicos monocristalinos, porém esses painéis possuem uma passivação com camada de Silício Amorfo (a-Si).

Esse tipo de tecnologia utilizada dá uma eficiência de 21% a 24%, o que é bem alta e significa que ele produz mais energia por metro quadrado. Precisando de uma área menor até mesmo que os monocristalinos. Eles funcionam muito bem com temperaturas mais altas, que torna essa tecnologia ideal para utilizarmos aqui no Brasil. Porém, infelizmente ainda não está disponível no mercado.

Agora que você já conhece os principais tipos de painéis fotovoltaicos disponíveis no mercado, poderá escolher o melhor que atenderá a sua necessidade. Acima de tudo, é de extrema importância que ele seja o melhor e se adeque ao que você precisa. Tanto em relação à tecnologia e eficiência, quanto ao custo que você pode investir. O que pode ser melhor para um, pode não ser para você. Planeje e leve todos os pontos em consideração.

Recursos renováveis e seus benefícios comparado às não renováveis

Estamos em tempos em que soluções sustentáveis e renováveis estão cada vez mais em evidência e viraram pautas globais. Para que consigamos ter mais tempo de vida, precisamos ficar cada vez mais atentos nesses assuntos e fazer nosso melhor para salvar o planeta.

Cada vez mais as opções renováveis e sustentáveis estão sendo acessíveis. Agora vamos mostrar a vocês os seus benefícios e o que pode ser feito para que esses recursos sejam mais utilizados. Também deixando de lado o que não faz bem e não pode ser reposto.

Hoje, vamos falar sobre recursos e energias renováveis e quais são seus benefícios em relação aos não renováveis. Mas primeiro precisamos entender o que são os recursos renováveis, quais são eles e a diferença em relação as fontes de energia renováveis.

O que são os recursos renováveis?

Podemos considerar um recurso renovável aquilo que pode ser usado de forma repetitiva e regenerada a uma taxa pelo menos igual à velocidade com que a humanidade pode consumir. Ou seja, é um recurso que não irá esgotar, pois consegue ser substituído naturalmente.

 Nesse sentido, mesmo sendo capazes de reabastecer conforme o tempo passa, geralmente necessitam de algum cultivo ou colheita planejados. Isso para que consigamos garantir que eles, no futuro, estejam disponíveis para as próximas gerações. Exemplos de recursos renováveis: madeira, couro e plantas, além das energias que vamos falar mais à frente.

Embora pareçam e normalmente são falados como se fosse a mesma coisa, recursos naturais e sustentáveis não significam a mesma coisa. Os recursos sustentáveis são os que podemos utilizar sem ter a preocupação de esgotamento ou necessidade de pensar no agora para colher no futuro. E aí podemos dizer que as energias renováveis se encaixam tanto no renovável quanto no sustentável.

O que são fontes de energias renováveis?

Fontes de energia renováveis são recursos referentes a geração de energia de forma natural, sendo inesgotáveis, contínuas e grandes. Alguns exemplos são: energia solar, energia eólica, energia hídrica (da água), energia geotérmica (do calor da terra), energia maremotriz (dos mares) e alguns biocombustíveis.

Quais são as fontes de energias renováveis e não renováveis?

Como mencionado anteriormente, as fontes de energia renováveis são derivadas da luz do sol, água dos rios, força dos ventos, materiais orgânicos, força das ondas, força das marés, calor do interior da Terra. Além, de outras fontes como a água salobra, o hidrogênio e a fotossíntese artificial, que é novidade para muitos.

Já as fontes de energia não renováveis são aquelas que não se regeneram, sendo assim finita em quantidade. Comumente ligadas a recursos também não sustentáveis, que até podem ser regenerados, porém não ao ritmo que acompanha o consumo populacional.

Dentre essas fontes, podemos encontrar as energias derivadas dos combustíveis fósseis, como o mais conhecido petróleo, o carvão mineral, o xisto, gás natural, fontes de energia nuclear como o Urânio e o Tório, espécies vegetais e animais.

Embora a Terra continue a gerar naturalmente os combustíveis fósseis, a taxa em que os humanos removem esses recursos para uso, excede bastante a taxa de desenvolvimento natural.

O que são fontes de energia primárias renováveis?

As fontes de energia primárias renováveis têm como principal característica a origem diretamente da natureza. Além da característica básica que é o seu aproveitamento sem que se esgotem, constantemente surgem com novas tecnologias e maneiras para produção da eletricidade.

Confira algumas delas:

Energia Solar

A energia que mais comentamos em nosso blog. É a famosa energia criada através da captação dos raios solares pelos painéis solares, através do efeito fotovoltaico, transformando essa energia em eletricidade. Através do inversor solar, converte a corrente de energia contínua em alternada para que esteja pronta para nossa utilização.

Além de ser uma energia renovável, é sustentável, com nível bem baixo de impacto ambiental e limpa. No Brasil, ganha cada vez mais espaço e, apesar de não ter tanto apoio governamental, já são oferecidas várias linhas de financiamentos para a aquisição. 

Energia Eólica

Gerada através das turbinas que convertem a força do vento em torque (força de rotação das hélices) a qual é usada para propulsionar um gerador elétrico para gerar eletricidade. Ou seja, ela usa o vento como fonte de energia limpa, sustentável, além de ser renovável.

As famosas e conhecidas fazendas eólicas, são as centrais de energia. Esse é um tipo de geração de energia que precisa de um espaço vasto, já que as estruturas das turbinas são enormes. Além disso precisam estar estrategicamente em locais que corra vento, senão de nada adianta. Os geradores eólicos são produzidos desde alguns poucos Watts de potência até grandes geradores de MWs de potência. No Brasil é uma fonte de energia renovável em crescimento, já fazendo diferença na matriz energética nacional, tornando-a mais sustentável e limpa.

Energia Hídrica

Mais conhecida como energia hidrelétrica, utiliza a água como fonte. Através de seu movimento, é possível gerar energia elétrica.  A pressão da água, que feita sobre as lâminas de uma turbina, roda um eixo que aciona um gerador elétrico, convertendo assim o movimento em energia elétrica (também chamada de hidroeletricidade).

Essa é uma energia renovável que tem a tecnologia mais avançada e madura dentre as energias renováveis. É, hoje, responsável pela geração de energia elétrica em mais de 160 países em todo o mundo.

Já, aqui no Brasil, representa 70% da geração de energia do país. As usinas hidrelétricas são divididas em Centrais Hidrelétricas (Usinas maiores que 30MW) e PCHs Pequenas Centrais hidrelétricas (menores que 30MW). A maior usina hidrelétrica do Brasil é Itaipu, com uma potência instalada de 14.000MW.

Energia oceânica

A energia gerada através de diferentes forças vinda do oceano, como ondas e marés. Conseguimos produzir energia renovável e sustentável a partir das mesmas e ainda, através do calor armazenado na água do mar, que também pode ser convertido em eletricidade através de trocadores de calor.

No Brasil, existe um empreendimento energético instalado no Complexo do Pecém, que tem capacidade de gerar 50 kilowatts. Essa técnica está sendo expandida e outro projeto piloto está sendo construído na Ilha Rasa, em frente à praia de Ipanema, no Rio de Janeiro.

Energia da Biomassa

É a energia gerada através da queima de materiais orgânicos, utilizando elementos como o bagaço da cana-de-açúcar, madeira e óleos vegetais. A madeira ainda é a fonte mais comum de energia de biomassa. Ela pode ser usada para produzir eletricidade, como combustível para o transporte ou para fabricar produtos que normalmente exigiriam o uso de combustíveis fósseis não renováveis.

Aqui no Brasil, biocombustíveis como etanol, biodiesel e biogás são as principais fontes.

Além dos exemplos citados acima, o Brasil ainda utiliza a energia solar térmica, a energia geotérmica (proveniente do calor da terra) e a das usinas de energia renováveis (como solar, eólica e hidráulica). Vivemos num país que mais possui opções de energia renováveis, mesmo ainda utilizando energias não renováveis majoritariamente. Mas quando comparamos a outros países, a produção e utilização de energia limpa e renovável, ainda é maior. Portanto, conseguimos concluir que existem muito mais benefícios nas utilizações dessas energias renováveis em relação às não renováveis. Além de serem altamente poluidoras, com o consumo acelerado em que vivemos, uma hora não conseguiremos mais aproveitá-la.

Vantagens e Desvantagens da energia solar fotovoltaica

Você provavelmente já parou para pensar quais são as vantagens e desvantagens da energia solar. Fala-se muito sobre as vantagens. Claro que elas fazem total diferença e, não é à toa que é uma das energias alternativas que mais cresce ao longo dos anos.

Nesse artigo, vamos trazer uma lista das vantagens e desvantagens da energia solar, com certeza você já deve conhecer alguma delas, mas deixaremos você decidir no final, se ela realmente é vantajosa para o seu caso. Além de deixar ainda mais claro o porquê da energia solar está em constante crescimento não só no Brasil, como no mundo.

Confira as Vantagens:

1. Não são poluentes, reduzindo as taxas de poluição e de carbono

O processo de geração de energia solar fotovoltaica através dos painéis solares, não emitem dióxido de carbono (CO2), óxidos de nitrogênio (NOX) ou dióxido de enxofre (SO2), que são os principais poluentes, que contribuem para o efeito estufa, e com efeitos nocivos à saúde. A sua geração de energia é totalmente limpa.

2. Recurso renovável e infinita

Como citado no início do texto, a energia solar é considerada uma fonte de energia limpa, renovável e inesgotável/infinita. Diferente de outras fontes que costumamos utilizar como combustíveis fósseis, que são uma fonte finita e que um dia vai se esgotar.

3. Baixa necessidade de manutenção

Um ponto extremamente positivo para quem opta em instalar os painéis solares para gerar energia solar, é que os painéis têm baixa necessidade de manutenção, necessitando apenas de uma limpeza anual, além de terem uma vida útil bem longa, podendo chegar a 25 anos.

4. Custo x benefício e redução da conta de luz

Apesar de ter um custo mais elevado para instalação, o custo x benefício ao longo dos anos, compensa. Com a geração da sua própria energia, dependendo do seu consumo, você consegue gerar até 100% da sua energia, sendo ela residencial, comercial ou industrial.

5. Sustentabilidade

Como já mencionamos mais de uma vez, a geração de energia solar é totalmente limpa e renovável, isso inclui o seu processo de geração de energia que também é natural e precisa apenas da radiação solar para funcionar. Isso diminui qualquer tipo de poluição e de resíduo, além de não impacto negativamente na natureza. Outro ponto positivo é de não ser necessário lugares amplos e produção de larga escala para gerar a energia, como acontece com as hidrelétricas.

6. Valorização do Imóvel

Sabemos que o custo de implementação e investimento de um painel solar é mais elevado, mas como falado acima, o custo x benefício ao longo dos anos compensa, não só na sua economia da conta de luz, mas também em relação ao seu imóvel. De acordo com o mercado imobiliário, o valor do imóvel que tem instalado painéis solares, tem sua propriedade valorizada em até 30%.

7. A Energia Solar é a fonte de energia mais barata do mundo

Segundo a Bloomberg New Energy Finance, a energia mais barata do mundo é a Energia solar, já superando a energia eólica. Por ser gerada a partir da captação da luz do sol, é uma fonte de energia gratuita, além de ser limpa, inesgotável, sustentável e renovável. Inclusive, estima-se que até o ano de 2050 ela será a fonte mais utilizada em todos os países. Sendo sempre uma fonte gratuita de energia.

8. A Energia Solar pode ser usada em áreas isoladas da rede elétrica

A energia solar fotovoltaica é uma das melhores alternativas em regiões isoladas onde não se tem rede elétrica, muito mais barata que geradores a diesel ou óleo combustível.

Apesar de vermos que a energia solar é muito vantajosa em vários aspectos, sempre tem pontos negativos a serem considerados. Confira a seguir algumas das desvantagens da energia solar fotovoltaica.

Confira as desvantagens:

1. Alto custo de aquisição

O custo de um projeto é sempre assustador, um dos motivos das quais muitas pessoas desistem de colocar painéis solares em suas casas ou empresas, o custo de aquisição é alto e competitivo. Embora sua vida útil seja bem alta, como falamos anteriormente, desembolsar esses valores, ainda pode ser desafiador para muita gente.

2. Não há produção de energia solar durante a noite

Como vocês sabem, para produção de energia é necessário a luz do sol para que esse processo aconteça. Apesar de conseguir gerar energia em tempos nublados (quando há pouca incisão de raios solares), durante a noite, não há nenhum raio de luz, sendo assim inviável a produção de energia nesse período. Sendo assim, necessário ter um armazenamento de energia para esses períodos e dias chuvosos, por exemplo.

3. Falta de Incentivos Governamentais Brasileiros

Um dos motivos que muitas pessoas devem perceber é a falta de incentivo fiscal do governo em relação a energia solar no Brasil. Essa é uma das principais desvantagens que demonstra ser, muitas vezes, uma solução pouco acessível. Mas essa realidade já está mudando, o mercado está encontrando maneiras de deixar essa tecnologia cada vez mais em conta. Existem linhas de financiamento efetivas para a aquisição desse sistema e com taxas de juros condizentes.

4. Impactos à fauna

Como a instalação é necessariamente feita no telado dos imóveis, através do reflexo da luz do sol nas placas, pode confundir os pássaros, por exemplo! Tanto na área urbana, como na área rural, as placas podem servir como espelhos e com os raios de luz incidentes nas placas, elas podem refletir confundindo esses animais. Além de, dos projetistas precisarem ter cuidado com fatores como aquecimento, para evitar queimar esses animais devido ao calor excessivo para gerar essa energia.

5. Baixa capacidade de armazenamento

Em comparação à outras energias alternativas, a energia solar é uma das que possui menor capacidade de armazenamento, sendo possível apenas armazenas pequenas quantidades.

6. Anti-ilhamento

O desligamento automático do sistema causa o anti-ilhamento, isso acontece quando há intervalo de energia na rede elétrica. Por conta disso, podem ocorrer alguns problemas técnicos no inversor solar, já que ele depende da rede para sincronizar a corrente. Sendo assim, em sistemas fotovoltaicos on grid, ou seja, conectado à rede, há possibilidades do isolamento da rede pública não ser detectado, que ocasionará uma pausa no funcionamento do sistema, que fará o corte do fornecimento de energia limpa. Esse problema pode ocorrer de maneira externa ou no próprio inversor solar.

Painel Solar Fotovoltaico: 8 dicas para escolher o melhor

Existem algumas informações extremamente importantes que precisam ser levadas em conta na hora de você escolher o seu painel de energia solar. Confira 8 motivos que vão levar você a pensar e pesquisar melhor para encontrar os painéis fotovoltaicos mais indicados à sua necessidade.

1. Garantia do painel fotovoltaico

Olhando apenas o orçamento do painel solar, não é possível determinar sua qualidade. A maioria dos painéis fotovoltaicos possuem garantia de potência mínima de 25 anos e a 80% da sua potência original. É extremamente importante verificar se a garantia tem o apoio de uma entidade brasileira, que terá que cumprir as leis de garantias do consumidor caso haja alguma falha ou problema no desempenho do painel fotovoltaico em questão.

  • Ainda sobre a qualidade: mais um indicador geral de boa qualidade do painel é a “moldura” de alumínio do painel fotovoltaico. É importante prestar atenção nessa “moldura”, que é o quadro de alumínio que vai ao redor do seu painel de energia solar. Fique atento nas suas junções (cantinhos) para saber se eles estão perfeitamente unidos, se a moldura foi colada (o que não é aconselhável), aparafusada ou soldada. São pequenos detalhes que importam na hora da escolha do melhor.

2. Eficiência do painel de energia solar

A eficiência do painel é calculada em porcentagem (%) na relação energia solar capturada pela placa fotovoltaica e no quanto ela é transformada em energia elétrica para consumo. Em suma, quantos W/h por m2 o painel é capaz de gerar em energia.

Existem diversas potências de placas solares, variando de 305W a 405W, fabricante, necessidade e com 72 células solares em cada placa, normalmente.

Portanto, o que pode determinar a escolha da eficiência do seu painel solar é o seu objetivo e, não necessariamente, a escolha ser em cima do mais eficiente. Porque quanto maior a eficiência, mais caro é, mas também menor será a quantidade de painéis, já que produz mais watts por metro quadrado, resultando numa maior produção de energia. O ideal é fazer a conta de R$ por Watt, para saber qual irá atender melhor a sua necessidade.

Potência do painel solar x consumo: 0,21W – 200kWh; 0,45W – 330kWh; 0,55W – 400kWh; 0,91W – 660kWh; 1,11W – 800kWh – 2,05W – 1480kWh

3. Fabricante do painel solar

No Brasil, ainda é maioria os fabricantes de painéis fotovoltaicos importados, existindo diversas opções no mercado, sendo algumas mais famosas que outras.

Os principais pontos a serem considerados na hora da pesquisa são: garantia, como falamos anteriormente, e se há apoio de uma entidade brasileira para te dar todo apoio necessário; se eles têm filial no Brasil (para qualquer tipo de contato necessário) e não menos importante, fazer aquela pesquisa de reclamações e classificação do site.

Os principais fabricantes do mercado: JinkoSolar, Trina Solar, Canadian Solar, JA Solar, Hanwha Q-CELLS, Globo Brasil entre outras.

4. Tipo de painéis fotovoltaicos

A princípio, existem no mercado 8 tipos de painéis solares, mas os mais conhecidos são os monocristalinos, policristalinos, filme fino e híbridos. O ideal é procurar saber mais sobre todos eles, analisar “prós e contras” e fazer a escolha da tecnologia que mais atenderá as suas necessidades.

5. Tolerância de potência do painel solar

A tolerância de potência mostra a variação da potência, que vem indicada na folha técnica do painel adquirido, com a produção real de energia gerada. Um painel solar fotovoltaico tem uma variação de tolerância entre +5% e -5%. Sendo assim, um painel de 330W pode produzir entre 313,5W até 346W. Importante a atenção nesses números, pois é ele que afeta a quantidade de energia produzida.

6. Camada inferior do painel solar fotovoltaico (backsheet)

As placas fotovoltaicas possuem uma folha inferior de plástico, coladas na parte de trás do painel fotovoltaico para proteger as células fotovoltaicas. Essas folhas não podem apresentar bolhas de ar ou sinais de descolamento. Portando, é extremamente importante prestar atenção para não adquirir painéis de baixa qualidade.

7. Coeficiente de temperatura do painel solar

Primeiramente, o coeficiente de temperatura é a forma em que o painel solar reage a temperaturas quentes (quente nesse caso, definido por temperaturas maiores que 25C°). Em segundo lugar, o coeficiente é representado em unidades expressas em % por graus Celsius.

No Brasil, como é um país com temperaturas mais altas, é bem importante. Já que, quanto menor esse número, melhor. Quanto mais sol bater em suas placas solares, mais energia produzirá. Quanto menor, menos energia e maior é esse número.

Um coeficiente com número entre 0,3% e 0,4%, significa uma excelência no seu painel. Entre 0,4% e 0,5%, é um coeficiente razoável. Acima de 0,6% é um alerta, já que é um coeficiente alto, podendo demonstrar que seu painel é de baixa qualidade.

8. Custo do painel fotovoltaico

Produzimos um artigo falando sobre o custo dos kits de painéis solares fotovoltaicos. Não é possível indicar com valores precisos o quanto você vai gastar no projeto, por isso sempre indicamos pedir um orçamento que será pensado em cima de todas as suas necessidades e escolhas.

Tenha em mente todas essas dicas citadas anteriormente e que cada escolha influencia no resultado. Desde a qualidade do painel escolhido, fabricante, garantia, até a instalação, que influencia bastante (há vários fatores envolvidos) no valor final.

Em conclusão, o mais importante é o projeto caber dentro do seu budget e atender, da melhor maneira, as suas necessidades.

A evolução da Energia Solar no Brasil: princípios básicos à atualidade

Nos artigos anteriores, falamos bastante sobre o que é a energia solar fotovoltaica, como é gerada, seus benefícios, além de outros assuntos. Mas nunca explicamos e demos um contexto simples, sobre o que é e a evolução da energia solar no Brasil. Portanto, hoje, nossos olhos estarão voltados para te explicar suas origens.

Começando pelo mais importante de todos: O Sol

O Sol é a estrela central do Sistema Solar que se formou cerca de 4,57 bilhões de anos atrás. Indispensável para a manutenção da vida em nosso planeta, incluindo a nossa, tem a luz solar como nossa principal fonte de energia. O Sol possui uma massa 332 900 vezes maior que a da Terra e é composto primariamente de hidrogênio (74% de sua massa) e hélio. Mas tem outros traços de elementos como, por exemplo, o oxigênio.

Em cerca de 5 bilhões de anos, o hidrogênio no núcleo solar esgotará. Significa que, quando isso acontecer, ele entrará em contração devido à sua própria gravidade. A terra sofrerá bastante com isso, mas por enquanto, sobreviveremos e podemos aproveitá-lo de diversas maneiras.

Uma delas é capturando a energia solar através das células solares para gerar a produção de energia elétrica. Fonte limpa e renovável, que precisa apenas da nossa estrela maior. Mas não só através da energia fotovoltaica que conseguimos gerar eletricidade. Também geramos através dos raios de sol, conseguimos gerar calor que também gera energia, mostrando mais uma fonte de energia limpa e renovável.

Energia Solar: conceitos

Nos referimos ao termo energia solar, à energia proveniente da luz e do calor do Sol. Há vários meios diferentes que conseguimos aproveitar essa energia. Principalmente de maneiras tecnológicas: como o aquecimento solar, a energia solar fotovoltaica, a energia heliotérmica, a arquitetura solar e a fotossíntese artificial. 

Podemos classificar as tecnologias de duas formas: ativas ou passivas, e essa classificação vai depender de fatores como a forma em que são capturadas, como convertem e distribuem a energia solar. Dentre as técnicas solares ativas estão o uso de painéis fotovoltaicos, que são nosso ponto focal, concentradores solares térmicos das usinas heliotérmicas e os aquecedores solares. Já nas técnicas solares passivas estão a orientação de um edifício em relação ao Sol, projeção de espaços que façam o ar circular naturalmente, dentre outros exemplos.

A evolução da energia solar

Qual sua origem?

A origem da energia solar fotovoltaica aconteceu em 1839, quando o um físico francês chamado Edmond Becquerel, descobriu a tecnologia em sua pesquisa e estudo sobre efeito fotovoltaico. Em 1883, Charles Fritts criou a primeira célula fotovoltaica composta por selênio, que conseguiu gerar uma corrente contínua e constante, com uma conversão elétrica máxima de 2% (sendo hoje produzida 20% – 10x mais).

Logo depois, em 1905, Albert Einstein modernizou os conceitos do efeito fotoelétrico, que foi descoberto anteriormente pelo físico Heinrich Hertz. Einstein, através dos seus experimentos apresentou o efeito fotoelétrico através da emissão de elétrons de uma superfície em interação com uma onda eletromagnética. E em 1922, ganhou seu primeiro Prêmio Nobel, após apresentar esse método, que é o responsável por estabelecer a energia solar como fonte de energia limpa e renovável.

Em 1958, iniciou-se uma das primeiras utilizações dos painéis solares, no espaço, através do satélite Vanguard I, que foi lançado com o auxílio de um painel de 1W destinado a alimentar seu rádio durante a viagem. Logo após, começaram as construções das primeiras instalações de painéis fotovoltaicos em casas, comércios, transportes públicos etc.

Mas foi apenas nos anos 2000 que foram construídos os sistemas conectados à rede. E em 2012, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) criou a Regulamentação RN 482 no Brasil, que permite a qualquer consumidor gerar sua própria energia renovável conectada à rede de distribuição e com o acúmulo de créditos energéticos.

Energia solar no Brasil

Você sabia que, do total da matriz energética brasileira, 1,2% é produzido através sistemas solares fotovoltaicos? O Brasil recebe uma insolação, que é o número de horas de brilho do Sol, superior a 3000 horas por ano, e na região Nordeste há uma incidência média diária entre 4,5 a 6 kWh. Sendo assim, nosso país tem a maior taxa de irradiação solar do mundo.

Dos estados que mais utilizam da tecnologia e geram energia solar através dos painéis solares fotovoltaicos, Minas Gerais está no topo, com 35.499,60 kW instalados. Vindo logo após São Paulo e Rio Grande do Sul, em segundo e terceiro lugar, respectivamente.

Como ela está sendo utilizada?

Aqui no Brasil é extremamente comum o uso da energia solar em residências, comércios, indústrias, regiões com negócios agrícolas e em usinas solares. Utilizamos, como falado anteriormente, dois tipos de geração de energia solar: através do aquecimento da água e dos painéis fotovoltaicos.

Em conclusão, a energia solar no Brasil auxilia na redução dos valores da conta de luz, ajuda a diminuir a carga energética das redes distribuidoras, uma vez seu sistema esteja ligado a rede e, não só no Brasil como no mundo, ajuda a diminuir os impactos ambientais. Lembrando sempre dos benefícios que ela traz e um dos mais importantes: a geração de energia limpa e renovável, sem poluição e utilização de combustíveis fósseis, que além de terem uma vida útil no planeta, poluem também.

Quanto custa um sistema de energia fotovoltaica?

Embora seja uma dúvida extremamente recorrente, é muito difícil definir um valor exato para um projeto de sistema de energia fotovoltaica, no geral. Há muitos fatores envolvidos, como tamanho do local onde será instalado, consumo médio de energia mensal (kWh) e as condições para instalação, que também influenciam bastante no preço. O preço final vai variar proporcionalmente a necessidade encontrada diante essas variáveis e a potência que precisará ser utilizada. Então, para isso, o melhor é acionar a empresa escolhida para fazer um orçamento pensado especialmente às suas necessidades. 

Mas afinal, tem algum valor médio?

Existe um valor médio do kit no marcado, porém para fazer a conta, é necessário ter as informações que citamos cima. Os dados mostrados a seguir, foram tirados da última pesquisa de mercado realizada pela Greener, empresa de Pesquisa e Consultoria especializada no setor de energia solar fotovoltaica, chamado “Estudo Estratégico: Mercado Fotovoltaico de Geração Distribuída 4º Trimestre de 2019”.

Preços médios para sistemas:

  • Residenciais
  • Comerciais
  • Industriais

Os dados fornecidos nas imagens acima foram calculados pela Greener que estimam um valor médio de payback, levaram em consideração a produtividade do local, o custo médio dos sistemas, a tarifa das concessionárias, um PR e índice de simultaneidade.

No caso dos valores residenciais, foram levados em conta o valor médio dos sistemas de R$4,84/Wp, um PR de 75% e índice de simultaneidade de 30%. No caso comercial, o valor médio dos sistemas de e R$3,62/Wp, com um PR de 75% e índice de simultaneidade de 70%. E para indústrias, o valor médio dos sistemas de e R$3,30/Wp, um PR de 75% e índice de simultaneidade de 50%.            

Como falamos nesse artigo sobre 6 dívidas mais frequentes sobre a energia fotovoltaica para residências, não há diferença entre os sistemas para elas, comércios e indústria. O que vai variar o preço é a potência total dos módulos necessários para o local e, por consequência, o inversor. Esses valores vão servir de base para a conta que vocês precisarão fazer.

Para entender melhor:

Qual a diferença entre W, kW, kWh e kWp?

Em primeiro lugar estamos falando de unidades de medida, onde W é a representação de “watts”. Quando falamos de kW, estamos falando de quilowatts, onde o “k” corresponde a mil. Sendo então, kW correspondente a 1000W. Bem como kWh e kWp são unidades que correspondem a quilowatt hora e quilowatt pico, respectivamente. Eles são os responsáveis por medir a energia produzida pelo gerador fotovoltaico (kWh) e sua energia máxima (kWp).

Como é calculado kWh?

No caso do quilowatt hora, nos referimos à unidade energia. Portanto, calculamos sua potência e energia medindo o período de tempo em que um equipamento elétrico estiver ligado produzindo X Watts de potência.

ex: 1000W ligados por 1 hora equivalem a 1kWh.

Por quê passamos essas informações?

Para que vocês consigam entender melhor os valores citados acima e como converter kWp em kWh que é a informação que você recebe na sua conta de luz. Fornecemos informações suficientes para você fazer uma estimativa. Reforçando, faça um orçamento pensado paras suas necessidades para saber o real valor do seu projeto.

 

6 dúvidas sobre Energia Solar Fotovoltaica para Residências

Anteriormente explicamos para vocês o que é a energia solar fotovoltaica, como funciona e seus benefícios. No texto de hoje, trouxemos algumas das principais dúvidas referentes ao processo para contratação da energia solar residencial.

Há diferença entre painéis solares residenciais, comerciais e industriais?

Não existe diferença, pois o equipamento utilizado é o mesmo. O que irá diferenciar é a potência total dos módulos que precisará ser utilizado e, por consequência disso, o inversor solar.

Quais os pré-requisitos a casa deve ter para produzir energia solar fotovoltaica?

Em primeiro lugar avaliar se a casa recebe luz solar, requisito principal e primordial para que tenha a produção de energia solar. Ou seja, ela não poderá ter um sombreamento constante. Além disso, a casa precisa de cerca de 18 m² e estar ligado à uma concessionária distribuidora de energia.

Moro em apartamento, posso instalar os painéis solares?

De forma genérica, considerando um prédio com vários apartamentos, não é possível fazer a instalação direcionada a um apartamento específico. Em primeiro lugar, porque os painéis necessitam ser instalados no telhado e o telhado não seria suficiente para atender a todas as unidades, além de algumas questões técnicas que envolveriam a instalação para cada uma das unidades. Portanto, em um prédio, o normal é fazer a instalação que beneficie a energia comum do condomínio.

Uma hipótese de um apartamento se beneficiar, seria o caso de uma cobertura. Mesmo assim, teria que preencher alguns requisitos, além de ter a aprovação dos condôminos permitindo a instalação.

Outra hipótese, seria o caso de uma pessoa ter dois imóveis, uma casa e um apartamento. Na casa, a pessoa faria a instalação dos painéis solares, se beneficiaria da energia solar e, em caso de gerar energia excedente, ao invés de devolver ao sistema e receber créditos, vincularia a conta do seu apartamento. O que geraria uma diminuição de valores em sua conta.

Qual o custo/valor para a instalação dos painéis?

Não há como precisar um valor exato. Existem algumas variantes que farão diferença no custo final, mas a principal delas é o tipo do telhado. Cada residência possui uma estrutura diferente e, por conta disso, há variações nos valores finais.

Onde é instalado os equipamentos (painéis e inversores)?

É recomendado que os painéis sejam instalados no telhado, com uma certa inclinação entre 15° e 20º, de preferência e que dependerá da região da instalação, e quanto mais próximo da orientação norte, melhor. Quanto ao inversor, podem ser instalados ao lado do quadro de luz, próximo aos módulos fotovoltaicos.

Quanto tempo dura um equipamento?

Um ponto extremamente positivo para quem opta em instalar os painéis solares para gerar energia solar, é que os painéis têm baixa necessidade de manutenção, necessitando apenas de uma limpeza anual, além de terem uma vida útil bem longa, podendo chegar a 25 anos.

Cursos de Energia Solar no Brasil: listamos 10 para te ajudar

Se você está procurando algum curso para se especializar ou atualizar suas qualificações, você veio ao lugar certo! Vamos listar para você alguns cursos que achamos interessante dentro da área de energia solar fotovoltaica. Procuramos focar nesse texto te mostrar o porque fazer o curso e mesclando desde o iniciante quanto para os mais avançados.

Para quem são os cursos?

Normalmente esses cursos são voltados para profissionais de Engenharia, Administração, Arquitetos, Vendedores, Técnicos Instaladores e para estudantes que querem ingressar nesse ramo de energia solar. Mas também nada impede que, se você estiver interessado nessa área, possa fazer os cursos básicos que não exija alguma escolaridade específica.

Qual objetivo dos cursos?

Como anteriormente citado, listaremos cursos que pessoas que estão interessadas em Energia Solar e que possam fazer sem nenhum conhecimento prévio, até quem pretende fazer uma especialização. Portanto, os cursos objetivam explorar opções desde conceitos básicos, planejamento, dimensionamento e integração de sistemas fotovoltaicos, instalações na prática até técnicas e ferramentas de venda.

Quais são eles?

Cursos Básicos:

Fundamentos e Aplicações: Destinado ao público em geral apresenta de forma concisa e clara os fundamentos da energia solar e da tecnologia fotovoltaica. Curso oferecido pela Elektsolar.

Introdução à Energia Solar Fotovoltaica – Sistemas Isolados e Conectados à Rede: O curso destina-se a qualquer pessoa que tenha interesse em conhecer a energia solar fotovoltaica. Pessoas com conhecimentos básicos de eletricidade têm um melhor aproveitamento do curso, entretanto a metodologia empregada já foi testada e possibilita um bom nível de satisfação mesmo para pessoas que não têm conhecimentos técnicos.  Pessoas de todas as faixas etárias e com níveis de formação diversos, já fizeram esse curso como:

  • Engenheiros, arquitetos e técnicos
  • Profissionais da indústria e comércio
  • Representantes e revendedores
  • Projetistas e instaladores
  • Empreendedores
  • Estudantes e professores 

Curso oferecido pela UNICAMP, Universidade Estadual de Campinas.

Cursos Especializados:

Energia Solar On Grid – Teórico + Instalação : Tem como objetivo preparar profissionais de alto nível para ter conhecimento completo em energia solar fotovoltaica, equipamentos necessários, normas exigidas, configurações de sistemas, além de ser capaz de elaborar propostas, realizar dimensionamentos e instalar, supervisionar e comissionar projetos fotovoltaicos conectados à rede.

O curso de Energia Solar On Grid – Teórico + Instalação vem com a missão de proporcionar aos alunos a oportunidade de conhecer o mercado de energia solar fotovoltaica, bem como explorar os aspectos técnicos e regulatórios da geração distribuída. Também inclui dimensionamento e equipamentos necessários para um sistema On Grid completo e ter a capacidade de instalar, supervisionar e comissionar projetos fotovoltaicos.

Energia Solar: Sistemas Híbridos Com Bateria: Tem como objetivo apresentar de forma dinâmica e objetiva as soluções desenvolvidas pela NeoSolar para Sistemas de Nobreak e Backup com o uso de energia solar fotovoltaica.

Energia Solar Off Grid C/ Bateria – Online: Tem como objetivo apresentar ao aluno, de maneira clara e concisa, o conceito do sistema que é adequado tanto às pessoas que não tem acesso a energia elétrica, quanto aquelas que já possuem, mas querem ficar protegidos contra quedas de energia, além de apresentar os tipos de aplicações mais comuns e capacitar o aluno quanto ao dimensionamento correto de um sistema com baterias.

Cursos oferecidos pela Neosolar.

Curso Online Com Aulas Ao Vivo De Vendas De Sistemas De Energia Solar: Esse curso tem o objetivo de fornecer todas as ferramentas necessárias para que o profissional atue como representante comercial no ramo de vendas de sistemas fotovoltaicos. De modo a fornecer o máximo de informações relevantes ao seu cliente, o representante comercial deve conhecer a fundo a tecnologia fotovoltaica, as variáveis de projeto e operação, além de dominar os possíveis modelos de negócio e retorno financeiro do investimento feito pelos futuros clientes. Todas essas ferramentas são ensinadas durante o curso de maneira clara e objetiva, visando otimizar o processo de venda e entendimento do cliente.

Curso oferecido pela Elektsolar.

Curso para Instaladores:

Instalação e Integração de Sistemas Fotovoltaicos Conectados à Rede: O objetivo deste curso é propiciar ao aluno um contato prático e profissionalizante com sistemas fotovoltaicos conectados à rede.

O curso aborda inicialmente a concepção, o projeto e a configuração de um sistema fotovoltaico ligado à rede, com 4 horas de teoria, e em seguida os alunos são instruídos a realizar uma instalação fotovoltaica completa, incluindo a montagem de módulos solares em telhado e a construção da parte elétrica.

Curso oferecido pela UNICAMP, Universidade Estadual de Campinas.

Curso Trabalho Em Altura: Nr35 Com Ênfase Em Instalações Fotovoltaicas: Auxiliar no gerenciamento e execução de atividades em alturas, abordando as principais metodologias de trabalho. O objetivo principal é capacitar profissionais da área fotovoltaica, garantindo controle e boa técnica em atividades acima de dois metros do nível do solo.

Mapeamento Aéreo Com Drones Para Desenvolvimento De Projetos De Energia Solar: O drone é ferramenta moderna que está conquistando as empresas que instalam sistemas fotovoltaicos. O uso se aplica ao levantamento do terreno, inspeção predial e a modelagem 3D do cenário em software especializado.
Durante a instalação, a filmagem da planta documenta o progresso e o vídeo final serve para marketing, com alto potencial de viralização.
Os drones ainda podem ser usados para análise dos módulos por termografia e apontar problemas nas células.

Cursos oferecidos pela Neosolar.

Curso Prático De Instalação De Energia Solar: Destinado a arquitetos, engenheiros, técnicos, construtores e eletricistas, apresenta os aspectos técnicos e práticos da instalação de sistemas fotovoltaicos conectados à rede em microgeração distribuída.

Curso oferecido pela Elektsolar.

Definitivamente existem muitos cursos bons para a área, mas listamos alguns que achamos interessantes. A dica que passamos para vocês é procurar com muita cautela e atenção os assuntos e todas as possibilidades que eles possam trazer a você. E se você for apenas um interessado, ou que está querendo se aprofundar no assunto, os cursos básicos foram feitos com esse objetivo.

Energia Solar: como funciona?

Já comentamos aqui algumas vezes como funciona o processo da captação de energia solar para a produção da energia elétrica. Mas o nosso objetivo, hoje, é mostrar todos os benefícios que a produção da própria energia lhe trará no futuro. Além disso, apesar de ser um investimento maior no início, ele só trará benefícios tanto para sua casa ou empresa, quando para o seu bolso.

O sistema de energia solar fotovoltaica utiliza os painéis solares para a captação da luz e, através do que chamamos de efeito fotovoltaico, consegue gerar energia elétrica pronta para ser utilizada. Cada placa de energia solar é composta de células fotovoltaicas que são semicondutores feitos, normalmente, com silício. Quando expostas à luz solar, absorvem os fótons e liberam elétrons para gerar a corrente elétrica.

Logo após a geração dessa energia elétrica, dentro do kit que compõe o painel solar, um aparelho chamado inversor solar, fica como responsável de distribuir essa corrente para sua casa de maneira que você não desperdice e distribua melhor essa energia.

Processo de Captação Solar
Processo de Captação da Energia Solar

Acima você consegue acompanhar exatamente o caminho que a energia percorre:

  1. Incidência dos raios solares nos painéis solares;
  2. Após o efeito fotovoltaico, a energia gerada vai para o inversor escolhido por você para ser convertido e;
  3. É distribuído para sua casa, como nesse caso, ou empresa;
  4. Energia pronta para ser utilizada;
  5. A sobra da energia vai para a rede de distribuição urbana que pode voltar em créditos para você.

O papel do inversor solar: qual a sua importância?

Anteriormente, esclarecemos que após a geração de energia das células fotovoltaicas, o inversor seria o responsável por fazer a troca da corrente para que você possa utilizá-la, certo? Explicando melhor, o inversor solar tem um papel extremamente importante no processo. É ele que vai transformar a energia com corrente contínua (CC) em corrente alternada (CA) para que distribua para o seu quadro de luz e possa utilizar na sua casa, empresa ou indústria. Tudo que estiver conectado a rede de energia, irá utilizar essa energia elétrica produzida.

Da mesma forma que, escolher o tipo de inversor é importante, não esqueça que definir qual é o melhor tipo para o seu caso, faz toda a diferença. Então, não deixe de conferi e entender quais são os existentes no mercado e qual você vai precisar comprar.

Quando definido isso, a energia passa para o seu quadro de luz é utilizada por você e gera créditos na sua conta!

Como a energia que saiu do inversor e que passou para o seu quadro de luz foi gerada por você, utilizar a energia da rede pública não será mais necessário. Se a energia gerada for suficiente para o seu uso e até gerar um excedente, será possível reduzir o valor da sua conta de luz!

Um dos benefícios da energia solar fotovoltaica é que, além de ser uma fonte infinita, renovável e não poluente, traz benefício para o seu bolso. Logo após instalado seu sistema, é necessário que contate com a empresa responsável pela distribuição da rede de energia de onde você reside ou trabalha. O relógio que era utilizado para medir o gasto de luz, precisará ser substituído por um novo que é bidirecional (mede a entrada e a saída da energia).

Esse novo relógio medirá a energia da rua que será consumida quando não tiver sol e a energia solar gerada em excesso, quando houver uma produção maior que o seu consumo, será colocada na rede da distribuidora. Isso gerará créditos de energia, que são medidos em kWh, e para cada kWh gerado em excesso pelo seu sistema, você receberá um crédito que precisará ser consumido nos próximos meses.

Logo, no final do mês você terá noção do quanto de energia consumiu da rede e quanta energia colocou na rede. Se você “deu” mais que consumiu, isso trará créditos a você e terá uma economia na conta de luz. Em suma, você produz energia limpa, ajudando a não poluir mais o meio ambiente e ainda economiza para isso. Portanto, quando falamos inicialmente que, o investimento no início é maior, mas que ao logo do tempo ele dá retorno, não é mentira!

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