Módulos Fotovoltaicos: Inovações reduzirão o custo da energia

O mercado fotovoltaico não para de avançar e conquistar números recordes de crescimento. Muito disso se deve ao barateamento e inovação dos sistemas fotovoltaicos. Um dos principais equipamentos que está no foco dessa transformação são os módulos fotovoltaicos.

Acompanhe com a gente do Dica Solar essa notícia que vai impactar positivamente em seu bolso.

Crescimento do setor

O setor fotovoltaico global tem crescido de forma exorbitante ano após ano, com isso, os custos para a instalação dos sistemas solares têm diminuído, embora de forma lenta. Conclusão tirada de um estudo realizado pela Wood Mackenzie. Nesse estudo, são analisados o Capex e o LCOE, onde Capex, é a abreviação para “Capital Expenditure”. Ou seja, o cálculo para o custo de construção de uma usina. Por outro lado, o LCOE é a sigla para “Levelized Cost of Energy”, que é o calculo usado para saber qual será o custo nivelado de energia ao final do projeto.

Relatório de mercado de tecnologia modular solar PV 2020

A consultoria Wood Mackenzie, examinou e comparou 3 tecnologias distintas, como opções para desenvolvimento e melhora do desempenho dos painéis solares. Foram eles, os Wafers grandes, células do tipo N e técnicas de nível de célula e módulo.

Wafers

Os módulos solares feitos de grandes Wafers formatos M6, M10 ou G12 devem reduzir o Capex de um projeto de 3% a 9%. Dessa forma, é esperado que o M6, M10 e G12 cheguem a 28 GW, 63 GW e 59 GW, respectivamente, até 2021.

Em questão de desenvolvimento, até 2025 a capacidade de produção de módulos usando M10 e G12 devem exceder 90 GW. O que deve tornar a tecnologia dominante e muito atrativa para os desenvolvedores e instaladores.

Módulos tipo N

Os módulos tipo N, como HIT e TOPCon, também foram focos de estudos. Isso porque eles poderiam gerar mais energia por painel, por possuírem células mais eficientes e com menos degradação.

Ao contrário dos grandes e tradicionais módulos, os tipo N não geram Capex do sistema e economia de LCOE. Em contrapartida, o alto preço desses produtos compensam a economia de custos não modulares ao nível de sistema.

A análise mostrou que os módulos TOPCon e HIT precisarão evoluir para uma potência premium de, em média, 40 W a 90 W. Outra opção é ter uma diminuição de preços de 6% a 20%, para competirem com mono PERC.

Logo que houver a melhora da eficiência e a redução dos custos de produção, os módulos do tipo N serão sucesso no mono PERC, como o painel solar de próxima geração.

Todo o setor precisa evoluir

Por fim, devemos destacar que todo o setor deve evoluir para que tecnologias como a Wafers ou a célula N possam ser implementadas. Nesse sentido, se o mercado não coevoluir e inovar com inversores e rastreadores, por exemplo, será impossível haver a acomodação da corrente mais alta e com tamanho maior.

Dessa forma, vários acordos entre indústrias já foram formalizados desde o início do ano, para garantir a evolução de todo o ecossistema solar. Portanto, essa coevolução vai possibilitar que aproximadamente 40% da remessa total de painéis de silício cristalino, seja dos grandes módulos em 2021.  Além disso, é possível estimar que até o final de 2025, os módulos menores de M6 serão eliminados do mercado.

A expectativa é que ocorra uma rápida evolução no mercado de módulos solares, que acarretará no aumento de potência das placas, melhor desempenho e aplicações mais versáteis. Essa evolução deve se estender também aos hardwares, que serão a força para a excelência contínua de LCOE solar na nova década.

Nós, do Dica Solar, estamos atentos a todas as mudanças e evoluções do setor e manteremos vocês informados com artigos e posts. Por isso, siga a gente nas redes sociais e fique por dentro de tudo o que acontece no setor fotovoltaico nacional e internacional. Somos o Dica Solar e, junto com você, vamos democratizar o setor solar. 

Instalador Fotovoltaico: qual o perfil do profissional mais capacitado?

O setor fotovoltaico não para de se desenvolver e apresentar bons resultados. Dessa forma, ele desperta muita curiosidade, principalmente sobre qual o perfil ideal que um instalador fotovoltaico deve ter.

Pensando nisso, nós, do Dica Solar, preparamos esse artigo para mostrar os principais fatores sobre essa profissão em ascensão. Acompanhe com a gente!

Cenário fotovoltaico no Brasil

As energias renováveis e limpas estão em plena expansão, principalmente a solar. E os dados comprovam isso, já que em 2016 eram 7,4 mil instalações, passando a 50 mil em 2018, um crescimento superior a 500%. Hoje, o país já registra mais de 126.219 conexões. Durante o mesmo período no ano anterior, o número era de apenas 120.858 conexões.

Como resultado desse aumento, a AbSolar, Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, estima que o crescimento no primeiro semestre do ano tenha sido de 27%. Dessa forma, o Brasil tem hoje cerca de 5,7 GW de potência operacional.

Essa capacidade se divide entre sistemas centralizados nas grandes usinas e em pequenos projetos residenciais e comerciais. Sendo as residências o segmento que mais demandou novas instalações. Dos 126,219 novos sistemas, 72% destes eram para residências.

Perfil

Metódico, paciente e observador são características importantes para os instaladores. Assim como ser curioso, analítico, cuidadoso e não ter medo de altura, também são fatores importantes. Isso porque muitas das atividades desse profissional são realizadas em telhados, o que requer cuidado e atenção.

Certificado de Instalador Fotovoltaico

A instalação e configuração de um sistema fotovoltaico requer conhecimentos específicos. Nesse sentido, é essencial que o instalador tenha cursos profissionalizantes e técnicos certificados pelo MEC, Ministério da Educação e Cultura. São várias as empresas e escolas que oferecem qualificações.

Uma dica do Dica Solar é optar por cursos que ofereçam treinamento presencial e que tenham o treinamento prático. Dessa forma, será possível manusear as ferramentas e simular toda a instalação em um sistema fotovoltaico.

Equipamentos usados por um instalador

Primeiramente, é necessário ter o kit básico de ferramentas. Esse kit é composto por chaves de fenda, alicates, fita métrica, lâminas, chaves de boca, martelo, etc.

Além disso, é extremamente necessário que o instalador faça uso de todos os EPIs, Equipamento de Proteção Individual. Os EPIs são compostos por capacetes, botas, luvas, óculos, cinto de segurança, talabarte, entre outros.

Outras ferramentas importantes para esse profissional são: escada, furadeiras, parafusadeiras, serra arco ou circular. Além dos alicates de corte, multímetros, megômetro, alicates crimpadores de conectores tipo MC4 e alicates decapadores.

Esses são os equipamentos mais usados na instalação dos sistemas solares. Porém, outros equipamentos podem ser necessários de acordo com a instalação. Lembre-se, cada instalação é única.

O que faz um instalador fotovoltaico

São várias as atividades realizadas por um instalador. Dentre elas, 3 funções se destacam:

  1. Montagem da estrutura de sustentação: essa estrutura é responsável pela sustentação das placas solares. Nesse sentido, elas devem estar bem niveladas e fixadas nos telhados, para não haver problemas futuros;
  2. Instalação da parte elétrica: após a montagem da estrutura e da colocação dos painéis solares, é necessário colocar o cabeamento. As conexões são DC, corrente contínua, e AC, corrente alternada. Durante a instalação elétrica, os dispositivos de proteção são instalados. Além do seccionamento do arranjo fotovoltaico, para a string box e inversor interativo, que vão se conectar à rede;
  3. Programação do inversor: nessa etapa os instaladores fazem a programação do inversor, assim como o comissionamento e a identificação do sistema.

As atividades desses profissionais devem sempre respeitar as normas NR10 e NR35, que garantem a segurança individual, da equipe e da instalação.

Salário de um instalador

Antes de tudo, precisamos deixar claro que esses números variam de acordo com a região e escolaridade do instalador. Apesar disso, o salário médio de um instalador fotovoltaico é de R$ 1,5 mil a R$ 3 mil mensais. Entretanto, os ganhos podem ser superiores se o instalador tiver comissionamento ou pelo grau de conhecimento e experiência técnica.

Uma opção para os instaladores é abrir sua empresa de instalação ou adquirir uma franquia solar. Nesses casos, é possível obter lucro líquido de R$ 2 mil em cada instalação. Dessa forma, um projeto fotovoltaico residencial apresenta lucro de 15% a 20%. Como resultado, o setor fotovoltaico é um atraente mercado para investimento.

Futuro do setor fotovoltaico no Brasil

Primeiramente, devemos comemorar o enorme crescimento que o setor está tendo. Isso porque, pela primeira vez, o Brasil aparece entre os dez países que tiveram a melhor retomada sustentável mundial. Hoje, estamos na 8a colocação, de acordo com a Irena, Agência Internacional de Energia Renovável.

Dos 11,5 milhões de novos empregos criados em 2019, a indústria fotovoltaica obteve um terço desse total. Com isso, o investimento no setor já ultrapassa os R$18,2 bilhões e já temos mais de 5.763,5 GW instalados.

Segundo a AIE, Agência Internacional de Energia, as energias sustentáveis devem crescer 80%, durante a próxima década. A energia com maior crescimento deve ser a fotovoltaica. Inclusive, uma pesquisa mostrou que 50% da energia nacional até 2050 deve ser vinda do sol e do vento.

Dessa forma, podemos notar que o futuro do setor fotovoltaico é promissor e que o mercado demandará de muitos profissionais capacitados para as instalações. Por isso, investir em qualificação profissional será essencial e um investimento para o futuro. Além disso, siga a gente do Dica Solar nas redes sociais e fique por dentro de todas as novidades do setor solar.

Telha Solar Eternit, que gera cada uma 9W, é aprovada e começa a ser produzida no Brasil

A energia solar foi um dos setores que mais cresceu, mesmo durante a pandemia de Covid-19. O mercado fotovoltaico tem evoluído muito nos últimos anos. E a novidade do momento é a telha solar Eternit, que pode gerar 9w de energia.

Agora, as telhas solares Eternit começam a ser produzidas e vendidas no Brasil. Esse é um avanço esperado e que deve tornar o sistema solar ainda mais acessível e democrático.

Acompanhe com o Dica Solar mais essa novidade.

O que são as telhas solares

Idealizadas em 2005, as telhas fotovoltaicas começaram a ser vendidas no final de 2017 nos Estados Unidos da América pela Tesla. Entretanto, a tecnologia só começou a ser desenvolvida e criada no Brasil em 2019, pela empresa Eternit.

A telha solar tem o tradicional formato das telhas comuns. Elas são de concreto e tem em suas superfícies, as células solares que captam a luz. As telhas solares apresentam uma maior potência, de 9,16Wp por telha ou 69 Wp/m². A tecnologia pode ser usada em qualquer telhado, pois se se harmoniza facilmente com qualquer um deles.

Eternit está licenciada para as vendas das telhas solares

A Eternit, fabricante de materiais de construção, apresentou em agosto de 2019 na Intersolar South America, sua telha solar. A empresa conseguiu no ano seguinte a aprovação do Inmetro, “Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia”, para a fabricação do objeto. Dessa forma, a Eternit se tornava apta também para a venda da telha fotovoltaica.

A telha, que foi batizada como “Tégula Solar”, tem apenas 36,5 cm por 47,5 cm de medidas, conseguindo gerar 9,16 watts de potência. Sua capacidade mensal de produção pode chegar, em média, a 1,15 Kwh mensal.

Produção nacional

As telhas solares já estão sendo produzidas na fábrica da Eternit em Atibaia, interior de São Paulo. Entretanto, a produção é sob demanda, e até meados de 2021, será apenas para projetos pilotos. Posteriormente, a empresa será capaz de produzir cerca de 90.000 telhas solares por mês. Essa é a única empresa no Brasil capaz de produzir esse produto inovador.

O primeiro teste para comprovar a durabilidade, quando exposto a variações climáticas, está sendo realizado no laboratório solar da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A universidade é referência nacional nos estudos de aplicação da energia solar.

O objetivo do teste é comprovar o desempenho e a durabilidade quando exposta ao ar livre, principalmente em ambiente litorâneo. A empresa espera conseguir garantir a vida útil de mais de 20 anos.

Economia e retorno do investimento

A nova telha solar promete ser de 10% a 20% mais barata do que o valor total da compra e da instalação dos tradicionais módulos solares. Além disso, para a instalação desse novo sistema, não é necessário mudar a estrutura do telhado, apenas fazer a troca das telhas comuns.  

Dessa forma, a empresa estima que o retorno para o investimento com as telhas solares seja de 3 a 5 anos.

Quantidade de telhas necessárias para uma casa

Como em todo sistema fotovoltaico, isso dependerá do uso total de energia do local de instalação.

Entretanto, estima-se que uma residência pequena precise de 100 a 150 telhas fotovoltaicas. Nesse sentido, uma casa de tamanho médio ou grande, deve demandar de 300 a 600 unidades, ou mais.

Vale destacar novamente que, as telhas solares se integram ao telhado deixando pouco visível a diferença nas telhas. Com isso, garante sua estética.

A inovação não para

Apesar das telhas solares serem inovação no país, a Eternit já promete um novo modelo, em fibrocimento. Mas a nova invenção ainda está em fase final de desenvolvimento, e deve ser apresentada na próxima linha fotovoltaica da Eternit Solar. 

Como você pode notar, a inovação no setor fotovoltaico não para e nós, do Dica Solar, estamos acompanhando todas essas mudanças. Assim, garantimos a você sempre as melhores e mais atualizadas informações. Acompanhe a gente nas redes sociais e fique por dentro de todas as novidades e inovações do setor fotovoltaico

A energia solar como incentivo à educação

A energia solar traz uma série de melhorias e inovações para os mais diversos segmentos. O impacto positivo que ela causa no bolso dos adeptos é rapidamente sentido, sendo altamente lucrativo. Agora, a energia fotovoltaica vem sendo usada também como incentivo para a educação nas mais diversas regiões do país e do mundo.

Ficou curioso para saber mais sobre essa notícia incrível e que mostra os resultados positivos que a democratização da energia fotovoltaica pode causar? Então acompanhe com a gente!

Energia fotovoltaica e a melhora educacional

Primeiramente, é notável que qualquer estado, país ou continente lutem para que seus índices educacionais subam. Os motivos são muitos e óbvios, um país que conta com mais educação tem menos desigualdade, melhor sistema de saúde, governo etc. Além disso, o país estará em constante evolução e aprimoramento, com soluções revolucionárias e tecnológicas altamente lucrativas.

Nesse sentido, a educação é um assunto de extrema importância e complexidade, na luta pelo aprimoramento e desenvolvimento. E agora, ela pode contar com uma ajuda importante, a da energia fotovoltaica.

A energia solar tem um papel muito importante na educação, já que ajuda a solucionar diferentes problemas. Alguns exemplos são os de acesso à internet, comunicação, melhora das instalações e dos quadros de funcionários. Problemas estes,constantes e que impactam na qualidade do ensino.

Aproximando o ensino

A princípio, a energia fotovoltaica possibilita que professores e alunos se conectem sem necessariamente estarem no mesmo ambiente. Em outras palavras, no EAD, que foi muito importante no cenário pandêmico pelo qual passamos.

A realidade é que muitas casas não têm acesso a eletricidade por causa de suas distâncias ou ao difícil acesso. Sendo assim, a instalação de painéis solares soluciona o problema. Essa solução vem sendo tomada por muitos produtores rurais e incentivada pelo Governo Federal. Em junho, o governo liberou, pelo Plano Safra 2020-2021, R$ 2 bilhões para financiamentos. Falamos sobre o assunto no blog anterior.

A chegada da educação aos locais mais afastados, possibilita que processos sejam automatizados e que conhecimentos sejam trocados. Com isso, o serviço melhora e se torna mais lucrativo.

Economia e redução dos gastos

Anteriormente, já mostramos como a energia solar pode ser altamente econômica e que o dinheiro investido tem rápido retorno. Inclusive, para facilitar a visualização dessa economia, temos em nosso site um simulador de economia. Assim, você pode ver quando terá o retorno total do investimento e quanto terá de lucro e redução.

Os gastos com eletricidade são altos em todos os locais que não usam fontes renováveis. O Departamento de Energia dos EUA, por exemplo, estima que anualmente US$ 6 bilhões são usados apenas para cobrir gastos com energia para as escolas. Além disso, eles estimam que 4% de todo o CO2 liberado pelo país vem das fontes de energia usadas. Por conta disso, o país vem tentando mudar seu cenário implantando a energia verde.  

Como resultado da iniciativa e instalação da energia fotovoltaica, as escolas que implementaram o sistema estão tendo grandes retornos financeiros. Um exemplo que podemos mostrar é o da escola no Arkansas, EUA. A escola conseguiu economizar 1,8 milhão de dólares, cerca de 10 milhões de reais, em 3 anos de instalação. Agora, ela espera economizar US$ 2,4 milhões, aproximadamente R$ 12 milhões, em 20 anos.

Outro exemplo, é em uma escola em Pine River-Backus, EUA, que está economizando cerca de US$ 5.000 por mês, depois de adotar as placas fotovoltaicas.

Ao contrário do que muitos pensam, essa ideia de usar a energia solar como economia nas escolas não é algo tão novo ou apenas americano.

Um colégio evangélico centenário em Jaraguá do Sul, em Santa Catarina, usa desde 2017 a energia fotovoltaica para economizar, conscientizar e ensinar seus alunos. A economia da escola já chega a 95%, e o investimento nos 260 painéis solares será recuperado em até 5 anos.

Aumento dos salários dos professores

O dinheiro economizado pelas instituições vem sendo convertido em aumento do quadro de funcionários, como na escola em Pine River-Backus. Por outro lado, a instituição do Arkansas reverteu a economia em aumentos salariais aos professores. A escola conseguiu aumentar os salários em US$2.000 e US $3.000, o que equivale cerca de 16 mil reais mensais. O aumento dos salários e do quadro de funcionários impacta diretamente na educação dos alunos.

Melhora na infraestrutura

A princípio, a escola brasileira decidiu melhorar sua infraestrutura. Da mesma forma, uma escola no Colorado, EUA, também pôde expandir e melhorar sua infraestrutura graças à economia. Ainda mais, ela pode ensinar seus alunos, na prática, como fazer todo o projeto e ajudar a comunidade local, que sofre com mudanças climáticas.  

Inclusão e ampliação de horizontes

Uma pesquisa da AbSolar, mostrou que até 2050, 40% de toda a matriz energética do planeta será fotovoltaica. No Brasil, estima-se que mais de 50% da energia será vinda do sol.

Em outras palavras, educar e capacitar as crianças e jovens para compreenderem a importância dessa fonte renovável e sustentável é vital. Do mesmo modo que devemos mostrar a eles que existe um plano de carreira amplo e lucrativo nesse setor. E que a inovação, lucratividade e implementação dos sistemas dependerá deles também.

A energia solar nas escolas ajuda na inclusão e mostra que todos podem contribuir, adquirir e trabalhar no setor, nas mais diversas funções. Existem oportunidades para as áreas de pesquisa e inovação, fabricação, venda, instalação e muito mais.

A energia fotovoltaica é a energia do futuro, e nós do Dica Solar sabemos muito bem disso. Portanto, estamos ajudando o setor a se tornar ainda mais democrático e acessível. Criamos a maior plataforma do mercado fotovoltaico, onde conectamos rapidamente clientes aos melhores instaladores. Temos ainda em nosso site, diversas funcionalidades para ajudar no seu processo de aquisição do sistema. Além disso, nossa plataforma conta com artigos para ensinar e mostrar os principais temas do setor solar. Acompanhe nossas redes sociais e fique por dentro das principais notícias e informações relevantes do setor fotovoltaico.

Energia Solar cada vez mais presente no Agro, setor com 1/3 da riqueza do país

A energia solar está cada vez mais popular e vem sendo usada nos mais diversos segmentos, e no agronegócio, não é diferente. O agro concentra 1/3 de toda a riqueza nacional e tem sido fundamental para o desenvolvimento econômico. Nesse sentido, a energia fotovoltaica tem sido uma grande aliada.

Uma pesquisa divulgada recentemente pela AbSolar, “Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica”, mostrou como a energia solar vem sendo implantada no agronegócio, trazendo resultados significativos. Veja mais essa importante e positiva notícia com a gente do Dica Solar.

O sol é o grande aliado do produtor rural

Definitivamente todos sabem a importância do sol para o agronegócio. As mudanças climáticas afetam muito esse setor econômico. Porém, o sol não se limita apenas a ajudar nos processos do setor, ele vem sendo usado também para gerar energia.

A energia fotovoltaica produzida é usada para muitas atividades, como a de bombear água, irrigar plantações, refrigeração de alimentos, transporte de água para os animais etc. Além disso, ela vem sendo aplicada na segurança das propriedades, a partir de cercas elétricas, sistemas de vigilância e até para o acesso à internet.

Somado a essas atividades, a energia solar é uma grande responsável pela modernização do campo e das aplicações técnicas. Isso porque muitos lugares não têm torres de energia. As distâncias de algumas propriedades podem chegar, em média a 10 hectares, sem contar a distância em relação a estradas principais.

Por outro lado, a energia solar deve auxiliar na educação através da internet, já que torna possível a educação a distância e o aprimoramento profissional, somado a troca de experiências.

A importância do financiamento

Apesar da energia fotovoltaica trazer rapidamente o retorno do que foi investido para a implementação do sistema, ela apresenta um investimento alto para a maioria dos produtores rurais. Nesse sentido, o financiamento é muito importante.

Por conta disso, o governo vem lançando uma série de incentivos e linhas de créditos para o agronegócio. As principais linhas de crédito estão disponíveis no BNDES, Banco do Brasil e Banco do Nordeste.  

O BNDS apresenta 2% de taxa de juros ao ano, o que beneficia muito os pequenos produtores.

Vale ressaltar que por conta do momento pós-pandemia em que vivemos, os bancos têm apresentado soluções de financiamento estendidas. Além de condições novas e altamente benéficas. Temos um artigo sobre isso para você conferir e se informar!

Plano Safra

O Plano Safra foi lançado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no mês de junho deste ano, e oferecia ao setor cerca de R$2 bilhões. O investimento era destinado para a inovação de projetos. O novo Plano Safra deu uma nova direção para os investimentos, que agora facilitam os produtores rurais terem acesso à tecnologia.

A linha de financiamento governamental do Plano Safra pode ser requisitada por todos os produtores rurais de qualquer porte, para a compra e instalação de sistemas fotovoltaicos.

Por último, destacamos que o investimento do programa do Ministério da Agricultura para 2020-2021 é 33,33% maior do que o lançado no ano anterior.

Cooperativas de crédito

As cooperativas de crédito têm tido um papel importante para o financiamento de novos sistemas solares na área rural, embora elas também estejam presentes na área urbana. Nesse sentido, elas têm sido fundamentais para o avanço das instalações.

A venda de energia

Uma possibilidade que já é prevista pelos especialistas da área, é que os produtores rurais possam gerar e vender sua própria energia. Isso deve ser possível a partir do momento em que o setor desenvolver a portabilidade.

Agro e a energia hoje

Hoje, o setor representa cerca de 11,7% de toda potência instalada na geração distribuída. Sendo assim, de acordo com a AbSolar, os investimentos nas propriedades rurais já passaram dos R$ 1,7 bilhão no país.

A energia solar não para de crescer e isso só é possível por causa dos constantes investimentos e melhorias. Assim como também, por haverem instaladores altamente especializados no assunto.

Nós, do Dica Solar, também queremos ajudar nesse processo de transformação do setor, e por isso temos a maior plataforma do mercado. Conectamos instaladores aos clientes, assim como oferecemos os melhores conteúdos. Seja em ferramentas ou em artigos para informar e ensinar tudo sobre o setor fotovoltaico. Além também, das nossas redes sociais, que são atualizadas com os assuntos mais relevantes do segmento. Venha fazer parte do Dica Solar e democratizar a energia solar com a gente.

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Bancos ampliam prazo de financiamento para a adoção de energia solar

O setor fotovoltaico não para de crescer, mesmo durante a pandemia do Covid-19. Muitos dos projetos de energia solar são feitos com base nos financiamentos, sejam públicos ou privados. Nesse sentido, os prazos de financiamento foram estendidos.

Para saber mais sobre esse importante assunto, preparamos esse artigo. Acompanhe com a gente do Dica Solar e descubra mais.

Crescimento do setor solar

Embora estejamos enfrentando uma pandemia, o setor fotovoltaico já expandiu 45%. Apenas no primeiro semestre de 2020, foram registradas mais de 126.219 novas conexões. Em comparação com o mesmo período no ano anterior, onde o número era de 120.858 conexões.

Como resultado desse crescimento de demanda, foram criados mais de 50 mil novos postos de trabalho em toda a cadeia de produção.

O impacto do home office no setor fotovoltaico

Com o isolamento social, as pessoas passaram a ficar mais tempo em suas casas e consequentemente, o valor gasto em consumo de energia aumentou.

Uma família com quatro pessoas, gasta em média 190 quilowatt-hora por mês. Embora a instalação de um sistema fotovoltaico possa ser orçada entre 10 a 15 mil reais, o valor é recuperado em 4 a 7 anos. A durabilidade do sistema é de, em média, 25 anos e causa uma redução de 80 ou 90% no valor a pagar em energia.

Um sistema construído com 5 mil reais, poderia produzir 70% do consumo de eletricidade mensal de uma família de baixa renda, estima a ABSolar. Essa é uma das ações de inclusão tecnológica habitacional, a recém lançada ‘Casa Verde e Amarela”.

Nesse sentido, o segmento solar que mais cresceu foi a de demanda por instalações fotovoltaicas residenciais. Dos mais de 126,219 novos sistemas, 72% destes eram para residências. Sendo então, mais de 305 mil telhados solares residenciais implantados.

Diminuição dos preços

Primeiramente, o motivo que mais leva a aquisição do sistema solar é a diminuição dos preços. Desde 2010, os custos para a instalação caíram em média 85%. As placas solares, por exemplo, tiveram seus preços diminuídos em 90%.

A diminuição dos preços está associada a nacionalização da produção, assim como programas governamentais. Em julho deste ano, o Presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou uma lei que zerou os impostos de equipamentos solares vindos do exterior. A medida vale até o final de 2021, e se aplica a painéis solares, amortecedores, trackers e vários outros equipamentos. Anteriormente, os produtos tinham uma tarifa de 12 a 14%, e eles vem majoritariamente da China.

Aumento do prazo de financiamento

Com a pandemia do Covid-19, os bancos estão criando iniciativas para os interessados em investir em energia limpa.

Santander

O Santander anunciou a expansão do tempo de pagamento. Antes, os financiamentos eram de 60 meses. Agora, é possível alongar para 72 meses o pagamento, isso por causa de uma linha especial de financiamento fotovoltaico.

O banco ampliou também o período de carência no vencimento da primeira parcela, indo de 90 para 120 dias. As taxas foram congeladas a partir de 0,79% ao mês.

De acordo com o superintendente de estratégia de negócios do banco, as mudanças são para facilitar o pagamento, já que a redução do custo da energia só acontece em média, no 4 mês. Esse tempo corresponde a decisão de compra, instalação e o começo da diminuição dos custos.

Itaú

Outro banco que fez significativas mudanças foi o Itaú. O banco passou a usar uma carência de 90 dias nos pagamentos. Assim como o parcelamento aumentou, agora é possível fazer o financiamento em até 57 meses. Embora não saibamos as taxas ofertadas pelo banco, houve nelas também uma mudança.

Foram várias as medidas tomadas por todos os envolvidos no setor para facilitar e ampliar a aquisição da energia fotovoltaica. Além de renovável, limpa e sustentável, ela está sendo essencial para a chamada “retomada verde”.

Nós, do Dica Solar, criamos a maior plataforma do segmento fotovoltaico. Conectamos agora clientes a técnicos, tudo de maneira muito rápida e simples. Além disso, mantemos nossa plataforma sempre atualizada e otimizada e em nosso blog postamos os assuntos mais relevantes do setor. Por isso, acompanhe a gente nas redes sociais.

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Telhas solares: qual a diferença para os painéis?

Você conhece ou já ouviu falar de telhas solares? Sabemos que a cada dia, a energia fotovoltaica conquista mais espaço no Brasil. A diminuição dos custos e as opções de financiamentos, aliados a toda economia que essa fonte de energia proporciona aos consumidores, está contribuindo para esse cenário. Com isso, dúvidas surgem sobre qual seria o melhor meio de captação da luz solar, as placas ou as telhas solares. Nós, do Dica Solar, preparamos esse artigo para lhe mostrar as diferenças entre as telhas solares e os painéis. Assim, você garante toda a segurança para adquirir e instalar esses tipos de sistemas.

Primeiramente, vamos explicar qual a diferença entre essas duas tecnologias.

O que são as placas fotovoltaicas

Os primeiros módulos fotovoltaicos surgiram em meados de 1950. A tecnologia consiste em uma placa composta por células fotovoltaicas, responsáveis pela absorção desta energia e capazes de gerar eletricidade.

Normalmente, as placas possuem dimensões de 1,60 m², e geram de 240 a 355 Watts. Para a fixação nos telhados, lajes etc, elas possuem estrutura metálica podendo ser móvel ou não. Se for móvel, ela será um tracker, ou seja, acompanhará o movimento do sol.

Os módulos solares possuem vida útil, em média, 25 a 30 anos, com 80% de produtividade. Desde agosto desse ano, o governo federal zerou os impostos de mais de 100 itens fotovoltaicos, dentre eles as placas solares. Isso tem contribuído para a maior aquisição dos sistemas.

O que são as telhas solares

Criada em 2005, as telhas fotovoltaicas só estão chegando ao mercado brasileiro agora. A telha solar tem como finalidade produzir energia a partir da radiação solar. Elas têm o tradicional formato de telhas comuns, sendo práticas na instalação, além de resistentes e flexíveis.

A telha solar fotovoltaica é de concreto, e tem em sua superfície as células solares que captam a luz. Outra opção de telha solar e mais moderna, é a feita de vidro temperado. Por isso, possibilita a fácil implantação dessa tecnologia, que é encaixável e pode ser mesclada com as telhas convencionais, se harmonizando facilmente com os telhados.

As telhas solares apresentam uma maior potência, de 9,16Wp por telha ou 69 Wp/m². A tecnologia usada torna-as mais resistentes a chuvas e granizo, e mais leves do que os painéis fotovoltaicos.

Inovação e regulamentação

Inovações acontecem constantemente no setor. Duas das mais importantes novidades deram novas perspectivas para o uso das telhas solares. Uma em âmbito internacional, foi o lançamento pela Tesla do “Solar Roof” ou em português, “telhado solar”.  A inovação consiste em ser uma substituição do telhado tradicional. De acordo com a fabricante, esse telhado é feito de vidro temperado, com textura e cor semelhantes ao material cerâmico.

O telhado solar começou a ser vendido em 2018, embora apresentasse um alto preço, seu desempenho era grande e ele se integrava perfeitamente a qualquer residência.

No âmbito nacional, em setembro deste ano, tivemos a aprovação do Inmetro para a fabricação e venda de telhas solares brasileiras. Agora a Eternit, fabricante de materiais de construção, pode produzir e comercializar as telhas de concreto com células fotovoltaicas. A venda está prevista para começar já em 2021. Nós, do Dica Solar, estamos acompanhando tudo e logo traremos mais informações para você.

Quais são as diferenças entre as placas solares e as telhas solares?

Designer moderno X rústico

Uma diferença rapidamente perceptível é no designer. Os painéis solares são sobrepostos a telhados ou lajes e possuem apenas o objetivo de gerar eletricidade. Por outro lado, as telhas fotovoltaicas têm como objetivos, além de gerar energia, a cobertura do imóvel. Isso torna a instalação mais clean em comparação com a aparência mais rústica das tradicionais instalações.

Aproveitamento

Enquanto uma placa fotovoltaica dura em média 25 a 30 anos e tem em seu ápice de aproveitamento com cerca de 80% da radiação solar recebida, dependendo da sua composição, a telha solar tem desempenho superior. A telha solar apresenta sua composição em vidro temperado, que a torna translúcida e apresenta uma perda de apenas 2% de luz solar recebida.

Instalação

A instalação das telhas é mais fácil e rápida, chegando até 60% de redução no tempo. Por outro lado, você precisa modificar a estrutura do local de instalação e seguir as normas do código de construção geral.

Já os painéis solares possuem estruturas metálicas para fixação, por isso, não modificam a estrutura da instalação. Além disso, as placas solares podem ser instaladas sobre outros locais ou até serem sistemas flutuantes.  

Valor

Uma grande diferença é no preço do equipamento. Por serem relativamente novidade no mercado e serem mais tecnológicas, as telhas possuem um valor mais alto. Com isso, as tradicionais instalações fotovoltaicas com painéis solares são as mais acessíveis ao consumidor.

Nesse ínterim, existe também o retorno financeiro. Quando comparamos ambas as opções, percebemos que as placas oferecem um retorno mais rápido e maior.

Qual escolher?

Isso varia muito do projeto. Nós, do Dica Solar, sempre afirmamos e ensinamos que cada projeto é único e personalizado. Por isso, você terá que analisar o projeto, ver quanto o local da instalação consome de energia, sua extensão etc. Assim, você garante um projeto de excelência.

Vale ressaltar que, do ponto de vista da instalação, as placas solares podem ser mais adequadas para residências ou empresas já prontas. Já que com as telhas, o telhado teria que ser refeito. Se o local da instalação estiver em construção, então as telhas são as melhores opções. E se o cliente quiser uma instalação mais sutil, a melhor opção será realmente a telha fotovoltaica.  

Novamente reiteramos que cada projeto possui sua especificidade e deve ser estudado com cautela. Leis estruturais devem ser respeitadas em ambas as instalações.

O setor fotovoltaico está em constante evolução. Nós, do Dica Solar, queremos ajudar a tornar a energia solar ainda mais possível e acessível. Por isso, temos a maior plataforma do segmento, além de um site com simulador de economia e um blog com os melhores conteúdos. Siga a gente nas redes sociais para ficar por dentro de toda a inovação e informação do mercado fotovoltaico.

Energia Solar pode ficar mais barata graças a medida de isenção tributária

O setor de energia solar vem crescendo a passos largos e, com isso, os sistemas podem ficar mais baratos. Mesmo durante a crise, o setor teve uma alta de 27% na capacidade de instalação, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Nesse ínterim, foram adicionados 1.236 MW de capacidade operacional. Visando impulsionar ainda mais o setor e deixar a instalação mais barata, o governo federal sancionou a isenção tributária em equipamentos.

Isenção de impostos

Em junho deste ano, o presidente Jair Bolsonaro zerou os impostos de equipamentos fotovoltaicos advindos do exterior. A isenção começou a valer a partir do dia 1 de agosto de 2020 e deve durar até dezembro de 2021.

As isenções dos impostos valem para dezenas de módulos fotovoltaicos, inversores, trackers, bombas d’água e demais acessórios usados no processo de instalação. Com isso, mais de 100 equipamentos fotovoltaicos tiveram seus preços impactados.

A decisão do governo federal de incluir esses equipamentos na lista de bens de capital, cujos impostos estão zerados, é uma maneira de impulsionar e diminuir os custos para os sistemas fotovoltaicos. São vários os impostos e tarifas sobre os produtos.

Tarifamento

Anteriormente, para a importação de cada modulo solar, cobrava-se cerca de 12% de impostos. Já nos inversores, a tarifa era em média de 14%, de acordo com a Absolar, Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica.

Com o real desvalorizado frente ao dólar, o custo dos componentes do sistema solar se tornou ainda maior. A medida de isenção atendeu a pedidos de diversas empresas, que solicitaram diretamente ao governo. Essa mudança visa impulsionar o mercado e a retomada verde, já que a maior parte dos equipamentos são importados da China.

Diminuição dos preços

Como resultado da nova isenção de impostos para os produtos usados nos sistemas fotovoltaicos, a tendência é que o setor se torne ainda mais competitivo. Empresas nacionais que fabricavam os equipamentos com impostos zerados, já sentiram a necessidade de mudanças para serem mais atrativas.

Da mesma forma que as empresas se tornam mais competitivas, o valor dos produtos se tornam menores e, com isso, o preço por uma instalação fotovoltaica se torna ainda mais viável. As vantagens e a economia de se aderir a esse tipo de geração de energia são muitas, mas a principal barreira para os consumidores era justamente o valor.

Retomada verde

Entidades nacionais e internacionais já destacam o setor fotovoltaico como um grande aliado da retomada econômica. Isso porque, mesmo durante a pandemia do Covid-19, o mercado cresceu.

O comparativo entre 2018 e 2019, mostra um crescimento na demanda por energia solar de 92%, de acordo com o Ministério de Minas e Energia. Neste ano de 2020, em comparação com o ano anterior, já houve aumento de 27% nas instalações, no primeiro semestre do ano. Com isso, foram realizadas mais de 126.219 novas conexões.

Atualmente, o país conta com cerca de 5,7 GW em potência operacional instalada. A diminuição dos preços deve aumentar ainda mais essa potência.

Visando quantificar e escalar o aumento de demanda, a Absolar criou o Plano Decenal de Energia feito pela EPE, Empresa de Pesquisa Energética. O plano estima que até 2030 o Brasil contará com 24,5 GW de potência instalada. Serão mais de 3 milhões de consumidores com geração própria, tornando o planeta mais sustentável. Nós, do Dica Solar, queremos ajudar você a fazer parte dessa evolução e popularização da energia fotovoltaica. Desenvolvemos a maior plataforma do mercado no país, que conecta demanda com instaladores. Faça parte da nossa plataforma e venha levar a energia fotovoltaica para todos os cantos do Brasil.

Governo de SP convoca empresas para instalação de novas usinas solares flutuantes na represa Billings

Apesar da pandemia do Covid-19, o setor fotovoltaico continuou crescendo e, inclusive, teve um crescimento de mais de 20% em instalações. A pouco, o governo do estado de São Paulo, visando implementar a energia advinda de usinas solares flutuantes, abriu uma concorrência para o setor. Por meio da Emae, Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A., o governo selecionará empresas interessadas para a instalação das usinas flutuantes na represa Billings, na capital paulista.

A represa Billings

Inicialmente foi idealizada em 27 de março de 1925, por um engenheiro da extinta concessionária elétrica Light and Power Company. Conhecida popularmente como Light São Paulo, a empresa canadense de capital aberto encerrou seu funcionamento em 1981.

O engenheiro americano Asa White Kenney Billings, criou um projeto com o intuito de armazenar água para gerar energia na hidrelétrica Henry Borden, em Cubatão. Sua ideia foi tão significativa e importante, que foi homenageado com seu nome na represa.

Em 1927, a represa foi inaugurada e pouco depois passou por uma ampliação que, infelizmente, trouxe diversos problemas ambientais. Em 1949, um novo projeto de ampliação foi feito, e o reservatório passou a receber toda a água do alto Tietê.  

Hoje, com 95 anos de funcionamento, a represa é a maior e mais importante reserva de água da Região Metropolitana de São Paulo. Porém, um estudo da Universidade de São Caetano do Sul (USCS) em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), concluiu que parte das águas eram tóxicas. O problema foi detectado na região sul e o estudo preliminar notou a presença de cianobactérias que podem causar danos à saúde e até levar à óbito.

A área total da represa é de 10.700 hectares de lâmina d’água. O projeto proposto visa, inclusive, solucionar questões socioeconômicas na região.

A concessão

Os interessados em fazer a instalação de usinas solares flutuantes, devem fazer suas inscrições até 9 de dezembro de 2020. O ganhador terá sociedade com a Emae, Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A., para comercializar energia aos mercados livres e cativos de energia fotovoltaica.

As propostas enviadas devem ser plantas de geração e instalação de painéis com potência total de 1 MWp e 30 MWp em 4 locais pré-estabelecidos na represa Billing.

Após a fase de habilitação das concorrentes e análise dos documentos entregues, a Emae selecionará a melhor proposta de retorno econômico. A Emae pretende ter até 49% da sociedade de propósito específico (SPE), formado para a execução do projeto.

As usinas construídas poderão ser exploradas até o término da concessão do complexo Henry Borden, que acaba em 31/11/2042. Ou em outro prazo a ser definido pela Aneel, como por exemplo, com a prorrogação da outorga.

As demais informações sobre a concessão, você encontra no edital com regras e instruções, edevem ser acessadas diretamente no site da Emae.

Um teste de eficiência

Em 26 de março de 2020, o governo lançou um estudo e teste prático da primeira usina fotovoltaica flutuante da cidade. Esse projeto custou R$ 450 mil aos cofres públicos, e sua potência era de 100 kW, ocupando uma área de mil metros quadrados na represa Billings.

A avaliação durou cerca de 90 dias e o plano piloto teve um resultado tão positivo, que viabilizou que ele fosse escalável.

Com esse chamado, o governo oferece mais um impulso para o setor de energia renovável. Além disso, o projeto deve gerar centenas de empregos e milhares de reais devem ser injetados na economia.

Se você se interessou pelo projeto, acesse o site da Emae, Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A., e preencha a ficha de interesse após ler os procedimentos e critérios para a participação. Não deixe também de acompanhar o Dica Solar.

Nós, do Dica Solar, temos como objetivo democratizar o setor fotovoltaico, sendo a ponte para um futuro mais sustentável. Por isso, nossas redes sociais têm sempre os melhores e mais atualizados conteúdos no mercado fotovoltaico. Não deixe de nos seguir e de assinar nossa newsletter, para ter ainda mais informações sobre o setor.

Setor solar cresce e supera números de 2019, mesmo com a pandemia

A busca por energia sustentável e pelo setor solar não para de crescer. Dentre as opções a energia fotovoltaica é a que mais atrai e cresce. Mesmo durante a pandemia, o setor teve um grande aumento de demanda, inclusive superando com grande margem os números de 2019. E a previsão de crescimento para os próximos anos é baseada em estudos nacionais e internacionais.

Crescimento dos adeptos da energia solar

Segundos dados divulgados no final do mês de setembro pela Aneel, Agência Nacional de Energia Elétrica, o país registrou um aumento significativo na procura por energia fotovoltaica. Hoje, o país já registra mais de 126.219 novas conexões. Em comparação com o mesmo período no ano anterior, o número era de apenas 120.858 conexões.

A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, Absolar, divulgou os dados de capacidade instalada entre janeiro e maio. Os números comprovam uma capacidade de instalação adicional de 1.236 MW. Esse montante é o suficiente para abastecer cerca de 4.800 residências.

O resultado apresentado pela Absolar sobre o primeiro semestre do ano, aponta um crescimento de 27% na capacidade instalada em relação ao ano anterior. No momento da divulgação da pesquisa, o setor solar contava com 5,7 GW de potência operacional. A capacidade se divide entre sistemas centralizados, nas grandes usinas, e em pequenos projetos residenciais e comerciais.

O segmento de geração de energia centralizada é maior se for comparado com o de distribuição. Apesar disso, o setor residencial foi o que mais apresentou crescimento.

Demanda residencial

A demanda por instalações fotovoltaicas residenciais foi o segmento que mais cresceu. Dos 126.219 novos sistemas, 72% destes eram para residências.

Isso ocorre graças ao constante aumento no valor da conta de energia elétrica. Em agosto deste ano, a Aneel aprovou um aumento de 5%, em média, em cada fatura. Quem usa energia fotovoltaica ficará isento desse aumento, previsto para durar até cinco anos.

Hoje no Brasil são mais de 305 mil telhados solares residenciais. Juntos somam uma potência instalada de aproximadamente 3,7 GW.

Retomada verde

A retomada verde é o nome dado quando a economia volta a crescer de forma sustentável. Isso ocorre quando surgem oportunidades de investimentos em setores estratégicos, que promovam novas tecnologias e inovações para o uso eficiente de recursos públicos e privados. Além disso, essa retomada visa tirar pessoas da vulnerabilidade com a criação de empregos. Por ser verde, o segmento da retomada deve ser sustentável, como o fotovoltaico.

Anualmente a Irena, Agência Internacional de Energia Renovável, realiza pesquisas para mapear o uso de energias renováveis e sustentáveis pelo mundo.

Pela primeira vez, o Brasil aparece entre os dez países que tiveram a maior retomada sustentável mundial, conquistando o oitavo lugar, de acordo com o relatório divulgado no final do primeiro semestre de 2020. Nesse sentido, conseguimos uma posição importante na retomada sustentável, deixando líderes históricos no segmento como a Alemanha e o Reino Unido para trás.

O ranking apontou que o Brasil gerou 11,5 milhões de novos empregos em 2019 e a indústria fotovoltaica obteve um terço desse total. O total investido no setor de energia solar já ultrapassa os R$18,2 bilhões desde 2012.

Inclusive, a AIE, Agência Internacional de Energia, afirma que as energias renováveis devem crescer 80%, durante a próxima década. A energia solar deve ser a ‘rainha’ das energias renováveis, sendo a que mais trará lucratividade e benefícios na implementação. O órgão determina ainda que, após 2022, as implementações dos sistemas solares de energia devem bater recordes ainda maiores de implementação.

A Absolar criou o Plano Decenal de Energia, feito pela EPE, Empresa de Pesquisa Energética. Nele se estima um total de aproximadamente 3 milhões de consumidores com geração própria, e 24,5 GW de potência fotovoltaica até 2030 no Brasil.

Você precisa fazer parte dessa mudança e tornar a energia fotovoltaica ainda mais acessível. Por isso, continue acompanhando o Dica Solar nas redes sociais e faça parte da maior plataforma do segmento. Nós conectamos demanda, com os melhores especialistas do mercado. Não fique de fora, faça parte do Dica Solar. Juntos vamos revolucionar e democratizar o setor.

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