Desempenho diferente dos módulos fotovoltaicos em climas no Brasil

O Brasil é um grande expoente na energia solar, que vem aumentando consideravelmente o número de instalações fotovoltaicas pelo país. Mas, você sabia que os módulos fotovoltaicos apresentam desempenhos diferentes, de acordo com o clima e região?

Ficou curioso para saber mais sobre o assunto? Então, nos acompanhe em mais um artigo e descubra os principais fatos e dados sobre o assunto.

Brasil e as diferentes quantidades de irradiação solar

O Brasil é um país de dimensões continentais. Dessa forma, existem diferentes índices de irradiação solar. E isso, impacta diretamente na quantidade de energia produzida pelas placas solares.

Nesse sentido, de acordo com a média de dados de irradiação, o Nordeste é a região com maior radiação, sendo 5,48 kWh/m², seguido do Norte, com 5,08 kWh/m² e do Centro-Oeste que possui 4,95 kWh/m². O Sudeste possui 4,82 kWh/m²,  a região com menor incidência é o Sul, com 4,44 kWh/m².

Embora o Sul tenha a menor irradiação solar no globo horizontal, a região possui grande potência econômica e técnica para o aproveitamento da energia solar. Com isso, ter a menor incidência de radiação solar nacional, não é uma barreira para a aquisição de sistemas fotovoltaicos. Isso é comprovado quando temos o Rio Grande do Sul e o Paraná como os 3º e 5º lugares respectivamente, no ranking da AbSolar como os estados com maiores potências de energia solar instaladas.

Comparação entre sistemas solares

Um estudo realizado por alunos da Universidade Federal de Santa Catarina, levantou dados sobre as variações entre dois sistemas solares em regiões diferentes, feitos com diferentes módulos fotovoltaicos. O objetivo do estudo, era fazer um comparativo e indicar qual o material mais indicado para os módulos solares em cada região. Assim como comparar os diferentes desempenhos.

O primeiro sistema a ser analisado era a Itiquira na região Centro-Oeste na cidade de Itiquira, MT, com coordenadas 17° S, 54° O. Essa região possui clima tropical, onde no inverno é seco e tem o verão quente e chuvoso.

O segundo MA, Modulo de Avaliação, estava situado na cidade de Aratiba, Rio Grande do Sul, que está a 27° S, 52° O. A região se localiza a baixo do trópico de Capricórnio, caracterizando-se pelo clima subtropical, onde os verões são quentes, com temperaturas superiores a 22 graus e com precipitação de chuva superior aos 30mm nos meses mais secos.

  • Resultados da energia solar em Itiquira

Os resultados do estudo mostraram maior incidência de irradiação solar e maiores temperaturas em latitudes mais baixas. Dessa forma, a potência solar na MA de Itiquira era de 5,3kWh/m2. Nessa cidade, a temperatura média anual era de 26,4°C,  sendo possível notar que essa região possuía uma irradiação global média diária 27,1% superior quando comparada com a região sul.

Quando comparado a irradiação solar média mensal entre às duas cidades, é possível ver que a cidade mato-grossense apresenta incidência solar e rendimento dos módulos solares 30% maior. Isso porque, Itiquira apresentou média mensal de medida de 168,6 kWh/m², sendo então capaz de gerar 81,2 MWh de energia. Enquanto a obtenção energética do projeto de Arativa foi de 63,3 MWh.

Quando comparado entre os diferentes módulos testados, os que usavam da tecnologia de filme fino de a-Si e CdTe tinham o melhor rendimento. Isso ocorre porque possuem os menores coeficientes de perdas por temperatura quando em regiões com médias mensais maiores que 24°C.

Em contrapartida, os módulos com tecnologia de silício microamorfo tinham os rendimentos e produtividades mensais menores. Além disso, apresentavam perdas por temperatura, perdas por queda de tensão, resistência elétrica de condutores e conectores, sujeira e mismatch.

Ao final do estudo, ficou concluído que os melhores módulos solares para a região, em ordem decrescente de desempenho são a-Si, CdTe, p-Si, CIGS, m-Si e a-Si/µc-Si.

  • Resultados da energia solar em Aratiba

O resultado obtido na cidade de Aratiba, foi uma produção energética de em média 4,2 kWh/m 2. A temperatura no sul do país era em média de 20,2 °C, temperatura diária 30,4% menor se comparada com a média da cidade de Itiquira.

Embora a cidade possua menor produção energética, quando comparada com cidades mais localizadas ao norte, a cidade ainda possui grandes ganhos e possibilidades com à energia solar. Isso porque a temperatura ideal para um sistema fotovoltaico varia nos 25 graus. Mas podem gerar energia mesmo em temperaturas menores, devido à intensidade da radiação, a umidade do ar e o período de claridade serem fatores que ajudam na maior geração energética.

Para a região sul, os sistemas fotovoltaicos com painéis de silício cristalino de p-Si e o tipo m-Si, são as melhores opções, porque possuem as maiores perdas por temperatura. Nesse sentido, o desempenho anual médio do painel era de 80%. O desempenho foi ainda maior quando a temperatura era de 16,5°C e 17,5 °C, chegando a superar os 85% de produtividade.

Por outro lado, os módulos de silício microamorfo, a-Si/µc-Si, tiveram os piores desempenhos, além da pouca produção energética e perda de temperatura, a tecnologia apresentava perda de tensão e resistência.

Ao final do estudo, ficou concluído que os módulos com melhores desempenhos para a região, em ordem decrescente de desempenho, são: m-Si, p-Si, CdTe, a-Si, CIGS e a-Si/µc-Si.

 Conclusão

Cada região do país possui seu próprio clima e características que impactam diretamente na produção de energia. Por isso, é muito importante pesquisar e descobrir a tecnologia que melhor vai se adaptar ao seu sistema fotovoltaico. O mercado já apresenta diversas opções e está sempre inovando. A energia solar vem crescendo rapidamente e se popularizando devido a seus benefícios.

Nós, do Dica Solar, temos como meta ajudar na democratização da energia solar. Por isso, ajudamos clientes a terem contato direto e rapidamente com instaladores de todo o Brasil. Dessa forma, é possível pesquisar entre as diferentes opções e escolher a que melhor se adapte à sua necessidade.

Quer saber mais informações sobre o universo da Energia Fotovoltaica? Veja outros artigos clicando aqui e nos siga nas redes sociais.

 

C&A construirá duas usinas solares para abastecer suas lojas

A energia solar é, comprovadamente, a fonte energética do futuro, por isso, diversas empresas tem investido em usinas solares. Dessa forma, garantem independência energética, preservação do planeta e economia. Agora, foi a vez da C&A investir nessa tecnologia.

Nós, do Dica Solar, já comentamos sobre essa tendência de mercado em diversos artigos e, hoje, vamos falar um pouco da C&A, que deve implementar 7 mil módulos fotovoltaicos para gerar 5,5 Gwh. Com isso, ela oferecerá autonomia energética para 11 de suas lojas no Rio de Janeiro e Brasília.

Quer saber mais? Então acompanha com a gente mais essa boa notícia.

C&A em um movimento verde

A C&A é uma rede de varejo presente em 24 países com mais de 1,8 mil unidades, estando entre as maiores redes de varejos do mundo. A empresa fundada em 1841, pelos irmãos holandeses Clemens e August, é a pioneira no monitoramento de fornecedores e subcontratados no Brasil, seguindo regras e padrões internacionais de qualidade.

Agora, a empresa está investindo em energia solar para o abastecimento de suas lojas. Esse é um movimento que vem acontecendo em todo mercado, onde grandes empresas como o Facebook, Google, Amazon e Ambev, estão trocando suas fontes energéticas.

Nesse mesmo caminho, está a varejista que planeja, além de evitar que 1,8 mil toneladas de carbono sejam liberadas na atmosfera, que equivaleria a mais de mil carros com média de rodagem de 12 mil km, também economizar. O projeto das usinas fotovoltaicas devem se tornar uma economia de 20 milhões de reais em 10 anos.

Construção de usinas

A varejista de moda, planeja construir duas usinas solares com cerca de 7 mil módulos fotovoltaicos, com uma potência instalada de 2,5 MW, capaz de gerar 5,5 GWh de energia por ano. Dessa forma, a empresa seria capaz de suprir toda a demanda energética de 12 de suas lojas no Brasil, sendo 11 unidades no Rio de Janeiro e uma em Brasília.

O objetivo é manter e ampliar o abastecimento de suas lojas por 10 anos. De acordo com o plano do empreendimento, as usinas serão instaladas e operadas pela Faro Energy, especializada em projetos de energia limpa.

A C&A é uma das pioneiras a usar o “ Mercado Livre de Energia”. Em outras palavras, a empresa fomenta o uso do livre mercado energético renovável para o abastecimento de suas operações. Isso porque, no ano passado, a empresa já tinha 200 lojas habilitadas para receber energia limpa por meio das usinas.

De acordo com dados da Faro Energy, foram gastos mais de 250 milhões de reais em projetos de energia renovável no Brasil. A expectativa e meta da empresa é que os investimentos somem 800 milhões nos próximos dois anos.

Avanço do Brasil na energia fotovoltaica

O Brasil vive um momento histórico na substituição energética. Mesmo em meio a crise mundial, o país conseguiu resultados positivos em 2020. De acordo com pesquisas, no ano anterior, a capacidade energética nacional cresceu cerca de 52%. Dessa forma, o setor fotovoltaico é visto como a principal fonte a guiar o país para a retomada verde e a transição energética para a sustentabilidade.

Ainda falando dos dados de 2020, foram cerca de 450 novas empresas criadas mensalmente, no segmento da energia solar. A expectativa para o ano de 2021, é de que 5.400 novas empresas sejam abertas. O crescimento até dezembro, corresponderá a 27% do total de empresas nacionais no segmento de energia solar, que são 20 mil empreendimentos.

Esse crescimento é visto como normal, isso porque, apenas 12,3% das empresas que atuam com energia solar fotovoltaica, tem mais de quatro anos de mercado. A maior parte das empresas fotovoltaicas, 41,2%, estão no mercado a menos de um ano. Isso mostra como o setor solar tem crescido e aceito novos profissionais.

A tendência é que, até 2050, a energia solar e eólica correspondam a mais da metade de toda a matriz energética mundial. Nós, do Dica Solar, também estamos ajudando na expansão do mercado!

Em nossa plataforma, conectamos clientes com instaladores próximo, de forma rápida e sem burocracia ou dor de cabeça. Além disso, temos sempre em nosso blog e redes sociais as principais informações sobre o setor solar.

Acreditamos que juntos, podemos democratizar o setor solar. Venha fazer parte do Dica Solar.

Brasil ultrapassa meio milhão de unidades com geração solar distribuída

O Brasil acaba de bater outro recorde na geração de energia solar distribuída. Agora, o país conta com mais de 500 mil unidades consumidoras dessa energia renovável, verde e ecológica!

Essa é outra boa notícia que nós, do Dica Solar, viemos trazer com grande alegria para você. Temos em nosso blog diversas notícias que mostram o avanço que a energia fotovoltaica distribuída tem alcançado. São através desses recordes que batemos, que tornamos cada vez mais conhecida essa fonte inesgotável e benéfica de energia. Então, acompanhe com a gente mais essa boa notícia.

500 mil unidades com geração de energia fotovoltaica distribuída

No começo de fevereiro, o Brasil bateu a meta de 500 mil unidades usando da geração distribuída como fonte energética. A maior parte das instalações foram feitas em residências, correspondendo a 73,6% do total instalado. Hoje, são 287.772 casas com energia solar distribuída instalada. Dessa mesma forma, ainda está nas residências, a maior demanda de instalações.

De acordo com a AbSolar, Associação Brasileira de Energia Solar, seguido das residências, os pequenos comércios correspondem a 16,6% das instalações, com 64.830 sistemas instalados em todo o país. Em seguida, aparece o setor rural com 7% do total instalado, com 27.487 sistemas.

A indústria é responsável por 2,4% da demanda instalada, com 9.509 instalações. Por último, de acordo com os dados disponibilizados pela AbSolar, está o setor público, com menos de 1%. A maior parte dessa produção de energia é usada para abastecer o consumo de prédios públicos.

Marco na instalação de novos sistemas

Para abastecer os mais de meio milhão de usuários, foram necessárias as instalações de 400 mil sistemas solares, outro marco alcançado. As construções desses sistemas fotovoltaicos já somaram mais de R$ 23,1 bilhões de investimentos.

Os investimentos para a energia solar vêm da iniciativa privada nacional e internacional, como também, do governo federal. Além dos incentivos para a construção de novos sistemas, com a flexibilização de regras por parte de bancos e a liberação de crédito. Ocorre também a diminuição dos preços que, no ano passado, as alíquotas em dezenas de produtos fotovoltaicos foram zeradas. Em outras palavras, isso significa que as compras desses produtos até o fim de 2022 não pagarão impostos ao governo federal brasileiro.

Embora ainda seja pequeno o número de usuários da energia fotovoltaica, que hoje corresponde a meio por cento dos brasileiros usando da geração distribuída, podemos ver um movimento do mercado para ampliar esses números em poucos anos.

Projeções para o mercado brasileiro

O Brasil possui uma posição de vantagem em relação aos demais países. Isso por ser um país de dimensões continentais e com grande quantidade de radiação solar em todos os meses do ano.

Quando comparamos o percentual de usuários brasileiros da energia fotovoltaica distribuída com os da Austrália, podemos ver como o setor ainda precisa crescer. A Austrália tem 1 a cada 5 habitantes usando a energia solar. Nesse sentido, o país tem mais de 2,5 milhões de sistemas instalados para uma população de 25 milhões de habitantes. Para termos a mesma proporção, precisaríamos ter 20 milhões de sistemas instalados. E isso é possível alcançar em poucos anos.

Estados com todos os seus municípios usando energia solar

Recentemente postamos em nosso site um artigo sobre o recorde alcançado pelo estado do Rio de Janeiro, que conta com todos os seus 92 municípios com sistemas de energia distribuída. O mesmo acontece com o estado do Espírito Santo, que em seus 78 municípios, contam com a energia distribuída instalada.

Os estados do norte e nordeste tem recebido investimentos milionário e com isso, tendo os números de adeptos dessa fonte de energia dobrados.

Mesmo com o Covid-19, foram adicionados 2 gigawatts, GW, de potência ao sistema elétrico brasileiro. Para este ano, a previsão é de mais 3 GW. O Brasil conta, no total, com 4,8 GW de potência instalada.

Nós, do Dica Solar, queremos ajudar na democratização da energia solar! Por isso, gerenciamos a maior plataforma que conecta instaladores e clientes fotovoltaicos. Venha você também fazer parte e aproveitar de todos os nossos benefícios.

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Agenda mundial 2030 para a energia solar

Você conhece a agenda mundial da ONU para 2030? A ONU criou um plano de ação em prol de um mundo melhor, e entre os objetivos, está o uso de energias sustentáveis, com ênfase na energia solar e eólica. Já é fato que a energia fotovoltaica é a fonte energética do futuro, e estar na agenda mundial para 2030 é mais um incentivo ao setor.

Quer saber mais sobre o assunto e entender o que isso significa e impacta? Então, acompanhe com a gente do Dica Solar mais esse artigo.

Agenda 2030

Primeiramente, vamos explicar o que é a Agenda 2030 e qual a importância.

A Agenda 2030 é um plano de ação global criado pela ONU, Organização das Nações Unidas. O plano reúne 17 objetivos sustentáveis e outras 169 metas globais que todos os países devem ajudar a cumprir. Entre as regras, está a erradicação da pobreza e a promoção de uma vida digna, menos emissão de poluentes etc.

Esses objetivos e metas foram acordados em 2015 pelos 193 Estados-membros da ONU. Em uma reunião especial, o documento “Transformando o Nosso Mundo: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável” (A/70/L.1) para os próximos 15 anos, 2016-2030 foi assinado.

Dessa forma, os países começaram a criar e colocar em prática, medidas para o cumprimento da meta que abrange as 3 áreas do desenvolvimento – social, econômico e ambiental.

Objetivo 7 na Agenda 2030

O objetivo 7 trata exclusivamente sobre a energia limpa e acessível a todos. O destaque entre as energias sustentáveis, você sabe qual é, não é mesmo? É a energia solar fotovoltaica, já nomeada por muitos como “a energia do futuro”.

De acordo com pesquisas realizadas pela ONU antes de lançar a agenda, em 2013, 84,58% da população mundial possuía acesso à eletricidade. A organização notou uma tendência para o barateamento da energia, assim como um possível problema futuro causado pela emissão de gases de efeito estufa. Isso porque, se não houver a troca energética para fontes mais sustentáveis e a diminuição de poluentes, o planeta se tornará cada vez mais instável climaticamente.

Nesse sentido, o ODS 7, Objetivo de Desenvolvimento Sustentável, apontou a necessidade de traçar metas e a criação de planos para haver a troca e acessibilidade energética. Por isso, no objetivo 7, algumas tarefas foram listadas.

Os 5 pontos do ODS 7

Visando assegurar a energia confiável, sustentável e acessível, veja as cinco metas do documento.

1 -Até 2030, expandir a infraestrutura e modernizar a tecnologia para o fornecimento de serviços de energia modernos e sustentáveis para todos nos países em desenvolvimento. Particularmente nos países de menor desenvolvimento relativo, nos pequenos Estados insulares em desenvolvimento e nos países em desenvolvimento sem litoral, de acordo com seus respectivos programas de apoio;

2 – Até 2030, reforçar a cooperação internacional para facilitar o acesso à pesquisa e tecnologias de energia limpa, incluindo energias renováveis, eficiência energética e tecnologias de combustíveis fósseis avançadas e mais limpas. E, promover o investimento em infraestrutura de energia e em tecnologias de energia limpa;

3 – Até 2030, dobrar a taxa global de melhoria da eficiência energética;

4 – Até 2030, aumentar substancialmente a participação de energias renováveis na matriz energética global;

5 – Até 2030, assegurar o acesso universal, confiável, moderno e a preços acessíveis a serviços de energia.

O Brasil está seguindo a Agenda 2030?

Sim, felizmente o Brasil vem conquistando um espaço  extremamente significativo perante o mundo no uso de energia limpa. Temos 83% de toda a nossa matriz energética vinda de fontes renováveis. Desse montante, a energia vinda de hidrelétricas é a mais usada, sendo mais de 60% do total, seguida da eólica. A energia fotovoltaica corresponde a quase 2% de toda a matriz brasileira. Porém, esse número vem crescendo significativamente a cada ano.

A energia solar tem aberto centenas de vagas de emprego, mesmo durante a crise. Nesse sentido, ela é vista como uma importante alavanca para a economia. Dessa forma, a energia fotovoltaica, além de ser renovável e reutilizável, é também sustentável e parte da retomada verde.

Essa é outra boa notícia do setor fotovoltaico, que deve receber ainda mais investimentos, pesquisas e adeptos. Nós, do Dica Solar, estamos acompanhando de perto tudo o que acontece no mercado solar. Se você quiser saber mais sobre energia fotovoltaica, em nosso blog você vai encontrar os melhores conteúdos. E, não deixe de fazer parte do Dica Solar, acreditamos na união para a democratização da energia fotovoltaica. Siga-nos nas nossas redes sociais.

Os carros elétricos vão dobrar a demanda por energia no mundo

A demanda por energias sustentáveis não para de crescer, e com o amplo uso dos carros elétricos, a tendência é que o setor energético se torne ainda mais necessário. Nesse sentido, é a energia solar e a eólica que se tornarão as opções mais sustentáveis, econômicas e viáveis.

Já mostramos em outros artigos a tendência mundial pela substituição de matrizes poluentes e finitas, por fontes renováveis. Inclusive, mostramos em anteriormente que a tendência do mercado para até 2050, onde as fontes renováveis serão maioria. Para saber mais sobre a importância dos carros elétricos nesse contexto, continue com a gente do Dica Solar em mais essa projeção positiva para o setor fotovoltaico.

Carros elétricos, a tendência do mercado

Embora a substituição dos carros movidos a combustíveis fósseis pelos movidos a fontes renováveis e sustentáveis possa levar mais de 20 anos, o setor já vê a mudança como tendência atual. Isso porque, anualmente, cerca de 5% dos veículos são substituídos por versões elétricas. E assim como foi no caso dos telefones fixos, onde a substituição foi gradual, o mesmo acontece com os carros, explicou Elon Musk, o presidente-executivo da Tesla, em uma palestra realizada em dezembro de 2020.  Ele comentou ainda que, com a troca dos automóveis, o consumo de eletricidades sustentáveis, como nuclear, solar, geotérmica e eólica, irão dobrar.

Aumento das vendas dos carros elétricos

Embora o mercado global de venda de carros de passeio tenha sofrido uma queda de 25%, a procura por carros elétricos aumentou 13% no mundo, apontou um relatório da Agência Internacional de Energia, AIE. Dessa forma, é esperado que o número de carros elétricos chegue aos 10 milhões no final de 2020. 

Isso foi possível porque, mesmo com a crise pandêmica mundial, a maior parte dos projetos nesse segmento não foram interrompidos.

A opção para a transição do tradicional automóvel pelo elétrico será o hibridismo. Ou seja, uma forma de fazer com que, para o uso no dia a dia, o carregamento seja de forma elétrica e o combustível líquido seja usado nas viagens.

Por que isso deve afetar o uso de energias renováveis

Os carros elétricos vão ajudar na mudança energética. Primeiramente, pelo fato desses tipos de carros terem sido desenvolvidos para terem zero emissão de poluentes, por isso, não usam combustíveis fósseis. Entretanto, será necessário o carregamento do veículo e de baterias. Nesse sentido, haverá a demanda por mais energia limpa e como consequência, haverá investimentos e melhorias no setor de energia escolhido, principalmente nas baterias, uma das dificuldades encontrada no setor solar. Além disso, a energia solar é amplamente vantajosa e pode ser facilmente implementada.

Como isso afeta o setor fotovoltaico

Anteriormente, já contamos em nossas redes sociais sobre o primeiro ônibus movido a energia fotovoltaica em Pecém, no Ceará. O veículo conta com o uso de um banco de baterias, que garante a sua autonomia em 300 km, e tem sua recarga feita utilizando um carport montado com 183 painéis solares.

Embora ainda não seja possível fazer em larga escala carros que usem apenas a energia fotovoltaica, isso deve ocorrer em um futuro não muito distante. Afinal, já existe no projeto do ônibus brasileiro movido a energia solar, que em seu teto sejam instaladas placas com filmes fotovoltaicos orgânicos. Essa é uma nova tecnologia em desenvolvimento e que pode vir a baratear o setor.

Além disso, serão necessários investimentos em otimização do armazenamento da bateria, por isso, novos estudos e protótipos já vêm sendo testados.

Como você pode ver, o setor solar está em constante evolução direta ou indiretamente. Nós, do Dica Solar, estaremos ao seu lado em toda a sua trajetória pelo setor fotovoltaico. Ajudamos você com conteúdos relevantes em nosso blog e em nossas redes sociais, onde informamos as principais notícias e acontecimentos. Assim como em nossa plataforma, onde conectamos clientes com instaladores.

Somos o Dica Solar, e trabalhamos para tornar a energia solar possível a todos.

Prefeitura de Campo Grande concede benefícios fiscais para uso da energia solar

No último ano a energia solar cresceu de maneira exorbitante e, em outubro de 2020, o Brasil bateu 7 GW de potência instalada em energia fotovoltaica. Muito desse crescimento é vindo de incentivos e benefícios fiscais, oferecidos por municípios e pelo governo federal, como no caso de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

Quer saber mais sobre o novo decreto, que torna Campo Grande outro município que busca a sustentabilidade energética? Então acompanhe esse artigo que nós, do Dica Solar, preparamos para você.

Brasil, líder de instalações fotovoltaicas na América Latina

A energia fotovoltaica está se tornando cada vez mais democrática e acessível em todo o mundo. Foi o que mostrou o relatório internacional Renewables Global Status Report, de autoria da REN21. Em 2020, a energia solar aumentou 22,5% no mundo, significando 115 gigawatts de energia instalada.  E o Brasil foi o líder em instalações na América Latina.

De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, Absolar, o Brasil assumiu a dianteira no crescimento, com a adição de 2,1 gigawatts em 2019, que ultrapassaram R$ 24 bilhões ao final daquele ano.

Já em outubro de 2020, o Brasil bateu 7 GW de potência instalada, sendo mais de 4 GW de toda micro e minigeração distribuída para residências, comércios, indústrias e propriedades rurais. Por outro lado, a geração centralizada, obtém 2,955 GW gerados pela energia fotovoltaica, sendo 1,6% de toda a matriz energética brasileira.

Programa Campo Grande Solar

Em 25 de novembro de 2020, a Prefeitura Municipal de Campo Grande publicou, no Diário Oficial, o decreto n. 14.529, chamado de “Programa Campo Grande Solar”. O decreto determina benefícios para imóveis que usarem a energia solar. A medida vale para quem já tem instalado o sistema fotovoltaico ou para quem venha a implementar. 

O objetivo é tornar a cidade mais sustentável e ajudar na retomada econômica verde, tornando-a um modelo de urbanismo sustentável para as demais cidades.

Campo Grande- MS, não tinha uma legislação que colaborasse com a sustentabilidade e modernização do setor solar. Nesse sentido, o decreto vem para desburocratizar a geração de energia. Da mesma forma que visa impulsionar a implementação da energia renovável e limpa.

Como conseguir o benefício?

Para ter direito ao benefício, o munícipio deve gerar energia elétrica por meio de células fotovoltaicas e consumir esta energia diariamente. Com isso, reduzir seu consumo de energia elétrica tradicional, advinda de hidrelétricas.

Elaboração das diretrizes

Por ser um novo decreto, ainda é necessário que as demais regras sejam criadas e estabelecidas. Caberá a uma Comissão Especial as diretrizes do programa. De acordo com o decreto n. 14.529, em seu artigo 3º:

Art. 3° A Comissão Especial prevista no art. 2° deste Decreto terá a seguinte composição:

I – 01 representante da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana – SEMADUR;

II – 01 representante da Secretaria Municipal de Governo e Relações Institucionais – SEGOV;

III – 01 representante da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia – SEDESC;

IV – 01 representante da Secretaria Municipal de Finanças e Planejamento – SEFIN;

IV – 01 representante do Setor de Geração de Energia Solar Distribuída;

V – 02 representantes do Setor da Indústria e Comércio;

VI – 01 representante de Autarquia Pública Federal;

Vale ressaltar que tudo o que for estabelecido pela comissão, deverá ser apresentado ao executivo local, de acordo com o determinado pelo artigo seguinte.

Art. 4° A Comissão Especial deverá apresentar ao Executivo Municipal as propostas de normatizações e demais ações necessárias ao desenvolvimento do Programa Campo Grandes Solares.

Futuro fotovoltaico no país

A estimativa é que, até 2024, sejam conectados aproximadamente 887 mil sistemas de energia solar a rede no território brasileiro.  

Já podemos notar a tendência mundial da adoção da energia fotovoltaica, e o governo federal tem dado diversos incentivos, seja com a redução de impostos ou com desburocratização. Além disso, em junho de 2021 estão previstos outros dois grandes leilões energéticos, que vão garantir às empresas vencedoras, contratos de 3 e 4 anos.

Como você pode ver, o setor solar não para de crescer. E nós, do Dica Solar, estamos ajudando nessa mudança mundial para a sustentabilidade. Em nossa plataforma conectamos instaladores com clientes, de maneira rápida e prática. Além disso, oferecemos os melhores conteúdos sobre o assunto. Acompanhe as nossas redes sociais para estar por dentro de tudo o que acontece no setor fotovoltaico.

Revisão da REN 482 deve ser concluída até começo de 2021

O ano de 2021 parece ser agitado para o setor da energia solar. Isso, devido ao fato da Resolução Normativa 482 estar em debate no Congresso Nacional. A revisão do texto é necessária para oferecer mais vantagens e segurança ao setor fotovoltaico, porém, seu texto tem levantado polemicas acerca das possíveis mudanças.

A REN é a primeira resolução sobre energias limpas e sustentáveis, sua mudança, positiva ou não, trará forte impacto ao mercado fotovoltaico. Quer saber mais sobre o assunto? Então, acompanhe com a gente do Dica Solar mais esse artigo.

Resolução 482

Primeiramente, vamos falar brevemente sobre o que é a resolução 482/2012.

A Resolução Normativa no 482 criou o Sistema de Compensação de Energia Elétrica. Dessa forma, ela estabeleceu condições gerais para o acesso a micro geração e mini geração e tornou possível a produção de energia para o consumo próprio. A partir dela, todo consumidor que for ativamente cadastrado no Ministério da Fazenda tem concessão para ter um gerador de energia elétrica própria vindo de fontes renováveis.

Conhecida como a “lei de incentivo a energia solar”, a resolução permite que a energia fotovoltaica produzida em excesso seja ‘emprestada’ e creditada. Dessa forma, há um desconto na fatura do consumidor, já que ele empresta energia para a rede energética da concessionária.

Além disso, a resolução apresenta outros importantes regulamentos, que, com o passar dos anos, receberam algumas modificações e outras normativas que a completam. Exemplos disso são as REN 687 e 786, embora a 482 continue sendo a mais importante.

Necessidade de mudanças

A energia solar vem se popularizando e recebendo muitos adeptos, embora seja apenas 2% da fonte energética nacional. O mercado solar vem diminuindo seus custos e desenvolvendo novas tecnologias. Nesse sentido, já existia a vários anos a necessidade de mudanças no marco regulamentar.

Inicialmente, em 2018, a ANEEL, Agência Nacional de Energia Elétrica, começou a criar um projeto regulamentar para complementar e substituir a REM 482. Dessa forma, no ano seguinte a agência apresentou seu novo texto base para a sociedade. Porém, ele não foi bem aceito, já que alterava diversas questões em relação à compensação solar e outros pontos.

A sociedade via também a necessidade de uma mudança não ser apenas administrativa, mas sim, nacional, indo para o Congresso, o que ofereceria mais segurança para o setor. Assim como tornaria a energia fotovoltaica ainda mais propensa a investimentos. E, assim foi feito.

As mudanças propostas pela ANEEL passaram a tramitar em Brasília, onde receberam um relator que influencia diretamente nas mudanças do texto base.

Quer saber quais são às três principais mudanças do texto? Então siga com a gente!

Créditos de energia

Embora não tenha sido tão grande a mudança, a nova proposta apresenta maior valorização dos créditos energéticos. A princípio, a proposta de 2019 da ANEEL, visava compensar apenas o componente de energia da tarifa. Por outro lado, o novo texto apresenta uma margem maior para o pagamento dos créditos de maneira integral. Dessa forma, será possível o pagamento nos 5 componentes de tarifação, sendo eles: encargos da TUSD, encargos da TE, perdas, distribuição e transmissão.

Porém, é importante ressaltar que haverá variação conforme a modalidade e o ano da compensação. Sendo assim, especialistas afirmam ser inviável e negativa a aprovação desse trecho da proposta. Isso porque, impediria que muitos outros projetos benéficos ao setor surgissem e fossem aprovados.

Veja a tabela de compensação conforme proposto.

Tabela 01
Fonte: https://genyx.com.br/revisao-da-ren-482entenda-a-nova-proposta-apresentada-pela-aneel/

Direito adquirido

A proposta da ANELL é que, as unidades consumidoras que tiverem efetuado o pedido dos sistemas fotovoltaicos até a data da aprovação e sanção presidencial do texto, mantenham as regras atuais. Ou seja, esses, por 12 anos, não sofreriam as mudanças propostas pela nova resolução. Assim como seria facultativo se haveria ou não a inclusão em futuras regras.

Esse movimento vai contrário as sinalizações dadas pela ANEEL de desburocratização desde 2018.

Valorização de atributos

Outra proposta da ANEEL é de que em 24 meses seja criada uma nova regulação para metodologia de valorização dos atributos dos sistemas de micro e mini geração distribuída.

Embora seja uma regulamentação positiva para o setor, ela ainda é muito vaga, sem listar quais atributos seriam valorizados. Nesse sentido, a mudança pouco é efetiva ou alcançável. Além disso, a mudança ocorreria apenas 24 meses depois da aprovação total da lei.

Essas são as principais mudanças que o novo texto apresenta, porém, a agência ainda deve fazer mais algumas mudanças. Não só isso, mas é necessário ter em mente que o texto sofrerá mudanças conforme tramita pela casa legislativa.

O esperado é que após as alterações, a nova mudança possa completar as diretrizes da Resolução nº 15 de 2020, trazidas pelo Conselho Nacional de Política Energética, CNPE.

Como você pode ver, a tramitação da revisão da REN 482 promete movimentar o setor fotovoltaico ao longo de 2021. Nós, do Dica Solar, estamos sempre acompanhando todas as movimentações do setor solar. Com essa movimentação, não será diferente. Principalmente porque ela deve trazer ainda mais confiabilidade para instalações e investimentos.

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Projetos Fotovoltaicos: quem pode assinar?

Que a energia fotovoltaica tem se popularizado cada vez mais, isso todos já sabem. Nós, do Dica Solar, já fizemos diversos artigos sobre isso. Mas, você já se perguntou quem pode assinar os projetos fotovoltaicos?

Essa é uma dúvida muito comum aos que querem iniciar no setor fotovoltaico, e os leigos. Por isso, criamos esse artigo para te explicar quem é o profissional responsável por criar e assinar os projetos solares. Acompanhe com a gente e descubra.

Quem regulamenta as atividades fotovoltaicas

Primeiramente, vamos entender quem é o responsável por regulamentar o setor de instalações fotovoltaicas.

Os sistemas solares são uma área da elétrica, por isso, quem determina suas diretrizes é a CREA/CONFEA, Conselho Federal de Engenharia e Agronomia. No sistema do CREA/CONFEA, as atribuições da elaboração dos projetos solares são para:

  • Engenheiro eletricista;
  • Técnico de eletrotécnica;
  • Engenheiro civil;
  • Engenheiro de energia.

Entretanto, recentemente, a categoria técnica migrou para uma nova entidade da classe, a recém-criada CFT, “Conselho Federal dos Técnicos Industriais”.

Quem pode criar um sistema fotovoltaico

Para os engenheiros elétricos, não existe uma carga máxima de potência a ser instalada, isso de acordo com o artigo 8º da resolução nº 218, de 29/06/1973 do CREA/CONFEA. Por outro lado, os técnicos de eletrotécnica têm a carga máxima de 800KVA por projeto, conforme Decreto nº 90.922, de 10/02/1985. Os demais engenheiros não podem projetar sistemas solares.

O segmento de geração distribuída não aceita o ART

Embora os técnicos possam assinar os projetos, por muito tempo o segmento de geração distribuída não aceitava suas ARTs. A ART significa “Anotação de Responsabilidade Técnica”, hoje conhecida como TRT, “Termo de Responsabilidade Técnica”, ou simplesmente, assinatura dos projetos.

A ART é respaldada pelo Art. 4o do Decreto nº 90.922, de 06/02/1985, que regulamenta o exercício da profissão de técnico industrial de nível médio, ou de 2º grau:

“§ 2º Os técnicos em eletrotécnica poderão projetar e dirigir instalações elétricas com demanda de energia de até 800 kVA, bem como exercer a atividade de desenhista de sua especialidade”

A negativa das empresas se baseava nas resoluções do CREA/CONFEA, de que era aceito o projeto de instalação, mas não o de geradores elétricos. De acordo com as distribuidoras, as usinas fotovoltaicas são geradoras, por isso, a necessidade de um engenheiro eletricista.

Em contrapartida, a Resolução Normativa 674/2015 da ANEEL, Agência Nacional de Energia Elétrica, determina que as instalações elétricas são:

“Conjunto de equipamentos necessários ao funcionamento de um sistema elétrico. Linhas, redes e subestações de distribuição, linhas de transmissão e usinas de geração são exemplos de instalações elétricas.” Esse assunto gerou muitas discussões e debates. Por isso, uma nova resolução teve de ser criada.

Resolução normativa nº 74 do CFT

Como solução à determinação do CREA, dos técnicos não poderem assinar projetos, eles passaram a pagar a anuidade do CFT, Conselho Federal dos Técnicos Industriais. Dessa forma, eles tinham a autorização para fazer todos os tipos de projetos de geração solar.

Vendo a necessidade de mudança por causa dos novos técnicos, em 05/06/2019, a CFT criou a normativa nº 74.

Em seu primeiro artigo determina que:

Art. 1º Os Técnicos Industriais com habilitação em eletrotécnica, têm prerrogativas para:

I – Conduzir, dirigir e executar os trabalhos de sua especialidade;

II – Prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas voltadas para sua especialidade;

III – Orientar e coordenar a execução dos serviços de manutenção de equipamentos elétricos e instalações elétricas;

IV – Dar assistência técnica na compra, venda e utilização de produtos e equipamentos especializados da área elétrica;

V – Responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos.

Agora que suas atribuições já eram claras, a normativa determinou, em seu Art. 3º que:

“Art. 3º Os Técnicos Industriais com habilitação em eletrotécnica têm, ainda, as seguintes atribuições técnicas:

I – Projetar, executar, dirigir, fiscalizar e ampliar instalações elétricas, de baixa, média e alta tensão, bem como atuar na aprovação de obra ou serviço junto aos órgãos municipais, estaduais e federais, inclusive Corpo de Bombeiros Militar ou bombeiro civil, assim como instituições bancárias para projetos de habitação;

II – Elaborar e executar projetos de instalações elétricas, manutenção oriundas de rede de distribuição e transmissão de concessionárias de energia elétrica ou de subestações particulares;

III – Elaborar projetos e executar as instalações elétricas e manutenção de redes oriundas de outras fontes de energia não renováveis, tais como grupos geradores alimentados por combustíveis fósseis;

IV – Elaborar projetos e executar as instalações elétricas, e manutenção de redes oriundas de diversas fontes geradoras, como por exemplo:

a) Biogás – decomposição de material orgânico;

b) Hidrelétrica – utiliza a força da água de rios e represas;

c) Solar – fotovoltaica, obtida pela luz do sol;

d) Eólica – derivada da força dos ventos;”

Existe um máximo de potência a ser instalado?

Essa é uma questão interessante. No artigo 5º da mesma resolução, temos:

“Art. 5º Os Técnicos em Eletrotécnica para as prerrogativas, atribuições e competências disciplinadas nesta Resolução, têm como limite as instalações com demanda de energia de até 800 KVA, independentemente do nível de tensão que supre esse montante de carga.”

Porém, embora exista esse limite determinado no artigo 5º, o artigo 3º abre uma prerrogativa técnica, que torna possível a criação dos sistemas sem máxima de potência. Além disso, energia e potência são coisas diferentes e a normativa determina apenas a potência.

Afinal, quem pode assinar um projeto?

De acordo com os artigos 1o, 3o e 5o da resolução no 74 do CFT, tanto os engenheiros elétricos, como os técnicos em eletrotécnica podem projetar, executar e inspecionar todo tipo de instalação de energia solar fotovoltaica.

Por fim, no aspecto legal, ambos estão autorizados a projetarem sistemas fotovoltaicos.

Como você pode ver, agora cabe apenas ao mercado, e aos contratantes, decidir quem vão contratar, já que ambos podem executar o projeto. E você sabia que nós, do Dica Solar, conectamos profissionais com clientes? Tudo isso de forma simples e segura!

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Brasil atinge a marca de 400 mil UCs que utilizam energia solar

A energia solar não para de crescer no país e, mais uma vez, alcançou números recordes em instalações de sistemas fotovoltaicos. Com isso, o Brasil atinge a marca de 400 mil unidades consumidoras de energia fotovoltaica (UCs), apenas a partir da geração distribuída.

Essa é uma excelente notícia para o setor solar, que vê constantemente seus números de adeptos se multiplicarem, mesmo no cenário de recuperação pós-pandemia que vivemos. Por isso, acompanhe com a gente, do Dica Solar, mais essa ótima informação sobre o setor!

Geração distribuída

Primeiramente, vamos relembrar o que é a geração de energia distribuída.

Geração distribuída é o nome dado à energia elétrica produzida para ser distribuída a diversas residências ou empresas. A geração distribuída não precisa necessariamente ser fotovoltaica, ela pode ser, por exemplo, eólica ou hídrica. Entretanto, o artigo 14 do Decreto Lei nº 5.163 de 2004, determina que deve ser uma energia advinda de fontes renováveis. O artigo que regulamenta a distribuição determina que:

“Considera-se geração distribuída a produção de energia elétrica proveniente de agentes concessionários, permissionários ou autorizados, conectados diretamente no sistema elétrico de distribuição do comprador, exceto aquela proveniente de:

I – hidrelétrico com capacidade instalada superior a 30 MW;

II – termelétrico, inclusive de cogeração, com eficiência energética inferior a 75%.”

Nesse sentido, a legislação tem se modificado para incluir cada vez mais a pequena geração. Com isso, surgiu a Resolução Normativa 482, que regulamenta a inserção da geração distribuída na matriz energética. Ela assim define:

  • Microgeração distribuída: Sistemas de geração de energia renovável ou cogeração qualificada conectados à rede com potência até 75 kW;
  • Minigeração distribuída: Sistemas de geração de energia renovável ou cogeração qualificada conectados a rede com potência superior a 75 kW e inferior a 5 MW.

O Brasil tem mais de 400 mil unidades na geração de energia solar distribuída

O Brasil ultrapassou, no mês passado, a marca de 400 mil unidades consumidoras com geração solar distribuída tendo atraído, desde 2012, R$ 19 bilhões em novos investimentos ao país. A geração distribuída representa mais de 3,8 gigawatts de potência instalada operacional. Nesse sentido, já foram gerados cerca de 110 mil empregos, nas cinco regiões do país.

O levantamento realizado pela Absolar, Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, mostra como o setor tem crescido e sido importante para a recuperação econômica.

No último ano, foram adicionadas 214 mil novas unidades. Como resultado disso, houve o crescimento de mais de 118% em comparação com o período anterior. Ainda mais economia e sustentabilidade tem sido gerada, já que as 400 mil unidades recebem créditos de energia de mais de 318 mil sistemas conectados à rede.

A maior demanda é residencial

A pesquisa também mostrou os segmentos que mais tem demandado e adquirido as instalações fotovoltaicas. E as residências representam 68,8% desse total. As empresas dos setores de comércio e serviços demandam 20,2% das instalações, seguido pelos consumidores rurais com 8,0%. As indústrias com 2,6%, o poder público com 0,4% e outros tipos, como serviços públicos 0,03% e iluminação pública 0,01% completam o quadro de demandas.

Os municípios que mais têm apresentado desenvolvimento e instalações são: Uberlândia/MG, Cuiabá/MT, Rio de Janeiro/RJ, Fortaleza/CE e Teresina/PI.

Energia solar como alavanca de desenvolvimento econômico

Embora a energia fotovoltaica tenha se expandido por todo o país, o mercado é pequeno na geração distribuída. Dos mais de 85,9 milhões de consumidores de energia elétrica, menos de 0,5% fazem uso da energia fotovoltaica. Apesar disso, esse cenário tende a mudar rapidamente.

Isso porque a energia solar é uma excelente estratégia para o alcance das metas de desenvolvimento do país, já que tem gerado muitos empregos e investimentos, mesmo no momento pandêmico em todo o mundo.

Nos últimos sete anos, o crescimento da geração distribuída foi de 231% ao ano no Brasil. Esse crescimento possibilitou benefícios para todos, sejam os adeptos ou não adeptos, que agora têm a seu dispor, preços ainda menores e mais atrativos.

Estima-se que até 2050, 48% da energia nacional será advinda de energia solar e eólica. Os avanços tecnológicos e a diminuição das burocracias e dos preços, são os fatores que vão torná-las ainda mais sustentáveis e benéficas.

Nós, do Dica Solar, estamos acompanhando de perto todas as mudanças e melhorias que o setor fotovoltaico apresenta. Assim, podemos apresentar a você os melhores conteúdos e as principais notícias. Por isso, siga a gente nas redes sociais e esteja por dentro de tudo o que acontece.

Bahia recebe investimento estrangeiro para usina solar e vira referência no uso de tecnologia sustentável

A energia solar está em pleno desenvolvimento e mudando as perspectivas de estados e municípios, com sua nova tecnologia sustentável. Agora, foi a vez do estado da Bahia receber um investimento milionário para a implementação da tecnologia fotovoltaica.

O investimento para a construção da usina solar vai tornar a Bahia uma referência no uso de energia limpa e sustentável. Além disso, vai colaborar para a retomada verde e o desenvolvimento da região. Acompanhe com a gente, do Dica Solar, essa boa notícia.

Investimento milionário

O município de Juazeiro, na Bahia, recebeu, no final do mês de outubro de 2020, um investimento de US$ 67 milhões, através do BID, Banco Interamericano de Desenvolvimento. Com isso, será possível construir a usina solar fotovoltaica Jacarandá. Essa usina vai transformar o estado baiano, que há anos tem cobiçado as evoluções no setor solar.

Usina Jacarandá

A usina fotovoltaica de Jacarandá foi projetada, e será construída e operada, pela Atlas Renewable Energy, uma empresa global especializada em energia solar e que já construiu outras 3 usinas no estado. A estimativa é de que a usina comece a funcionar a partir do primeiro semestre de 2021. Dessa forma, ela será capaz de fornecer 440 GWh por ano.

Toda a energia produzida irá para a fábrica da Dow em Aratu, também na Bahia, que tem um contrato assinado por 15 anos.

Posteriormente, a empresa Dow, multinacional do setor químico, espera ser capaz de atender 750 MW de sua demanda de energia, via fontes renováveis, até 2025. De acordo com o ranking da BNEF, a empresa está entre as 25 maiores corporações globais em uso de energia renovável.

A usina será interligada por meio da subestação da usina solar Engenheiro Manoel de Andrade. Essa subestação, com comando e controle digitais, é controlada pela Atlas Renewable Energy

O projeto contará com mais de 450 mil módulos solares. Dessa forma, estima-se que a energia produzida será suficiente para atender grande parte das necessidades do complexo industrial de Aratu.

Atlas Renewable Energy

A empresa multinacional já controla 3 outras usinas na Bahia, sendo elas, as usinas de São Pedro, Engenheiro Manoel de Andrade, e Sertão Solar Barreiras.

O resultado esperado, depois da aquisição de mais essa usina, é a redução de toneladas de CO2 emitidos durante a produção das demais energias. Nesse sentido, a Bahia será uma expoente no ramo de novas tecnologias voltadas para o serviço.

A empresa, que firmou contrato com a gigante Dow para a compra de toda a energia produzida pela nova usina, está a procura de parcerias, para troca de energia entre locais e fornecedores. Com isso, ela espera garantir o fornecimento de energia limpa 24 horas.

A empresa prometeu ajudar no crescimento econômico da área, usando apenas mão de obra local e oferecendo a qualificação profissional dos trabalhadores.

Impacto positivo e diminuição do CO2

A Bahia está se tornando uma referência no uso de tecnologias sustentáveis. Felizmente, não são apenas os habitantes deste estado que estão preocupados com o planeta.

Um exemplo de inovação atrelada à sustentabilidade é o aumento da procura e aquisição de carros elétricos. Juntamente com o aumento de mais de 27% de novos sistemas fotovoltaicos, a compra de carros elétricos cresceu 221% apenas no primeiro semestre de 2020. Nesse sentido, as grandes marcas automobilísticas como BMW, Volkswagen e Tesla estão investindo na fabricação de carros com essa tecnologia. Como resultado do uso dos carros elétricos, ocorre a diminuição do uso e da dependência da gasolina ou do diesel, que são grandes poluentes.

Além disso, outra mudança na vida dos brasileiros, é o maior uso de streaming. Uma pesquisa do Ciclo Vivo mostrou que 77,6% dos profissionais acreditam que com isso, causam menos impacto ambiental. O streaming é utilizado nos principais sites com jogos, e nas redes sociais.

Energia solar, o futuro da energia

A energia fotovoltaica é a energia do futuro. Além da economia ao consumidor final, a energia não causa danos ao planeta. O estado da Bahia tem aderido em massa a essa fonte de energia. Com isso, esse ano, o Ministério da Infraestrutura apontou o Aeroporto Internacional de Salvador como um exemplo de sustentabilidade a ser seguido. 

Sustentabilidade é muito importante e felizmente, vem ganhando notoriedade. Essa é outra boa notícia que nós, do Dica Solar, estamos acompanhando e mostrando para você. Portanto, para ficar por dentro de tudo o que acontecesse no setor solar, siga a gente nas redes sociais e acompanhe as novidades!

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